elas são mais frágeis do que nós mas
protegem-nos, mas nós somos mais
frágeis do que elas e protegêmo-las,
mas elas, mais fortes, protegem
o que em nós de mais forte há,
e protegemos o que nelas, mais frágeis,
há, mas somos protegidos e elas
são mais fortes e nós somos
mais frágeis, mas nós somos
fortes e elas são, mas
frágeis.
Alexandre Vargas
In: Organum. Coimbra: Fenda, 1984, p. 18
1 comentário:
Fui buscar o único livro que tenho de Alexandre Vargas, "Vento de Pedra", de onde retirei o seguinte poema:
TEMPLO
Sempre a adoração...
Das coisas, dos momentos...
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