Max Ernst, "Of This Men Shall Know Nothing", (1923),
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"esse filho só de sangue que te escorre pelas pernas
sou eu. podiamos ter-lhe ensinado as palavras, mas
o seu nome é agora de sangue. podíamos ter-lhe
mostrado o céu, mas o seu olhar é agora de sangue.
podiamos ter fechado a sua mão pequena dentro da
nossa, mas a sua mão é agora de sangue. esse filho
só de sangue que te escorre pelas pernas e morre
sou eu, o meu sangue e a minha memória."
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José Luís Peixoto, A Criança em Ruínas, Vila Nova de Famalicão: Quasi, 2007, p. 76
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