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Se hoje já se fala pouco do marido André, menos ainda se falará da primeira mulher deste,
Clara Malraux (1897-1982 ), companheira de lutas políticas, de viagens (Indochina inclusive) e de activismo ( durante a Guerra Civil de Espanha e pela criação de um jornal independente, desde logo ). Um esquecimento injusto de uma mulher
engagée, tradutora e jornalista de pleno direito, que se viu trocada logo em 1947 por uma mulher mais nova. Dedicou-se então à escrita, à filha ,Florence Malraux, e às amizades, entre estas salienta-se o apoio dado a Françoise Sagan.
A biógrafa é
Dominique Bona, que conheceu Clara e falou com as últimas testemunhas da vida desta.
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Clara Malraux, Dominique Bona, Grasset, 473p, Jan. 2010, €18.
2 comentários:
Não se esqueça que estou na fila para o ler.
Tomei nota :)
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