Gostei deste seu "In Memoriam". Mas penso que talvez valha a pena andar para trás e reler, aqui no Prosimetron", os postes e comentários que aqui se escreveram e por quem, na altura da publicação de "Caim"...
Não sei se será a melhor altura para revisitar essa polémica em torno de "Caim"que o próprio Saramago quis e procurou, como ainda há bocado o Baptista Bastos dizia na TSF, mas pela minha parte não reduzo o escritor ao polemista, nem os livros menos conseguidos, na minha modestíssima opinião, à obra toda. Não foi pelo "CAIM" que rasguei as simpáticas dedicatórias que tenho dele,tal como não esqueço o que alguns amigos mais antigos passaram com ele no "Diário de Notícias".
Para Luís Barata: sobre o que penso ou sinto, disse-o no Arpose.Para mim, as melhores memórias que tenho de Saramago talvez sejam as suas intervenções cívicas, oportunas, politicamente incorrectas, muitas vezes. Quem não cometeu excessos no PREC? E os que os cometem, agora, em plena democracia e sorrateiramente? E, depois, neste nosso país é tão frequente ouvir nos funerais aquele frase de "sacristia": Ele até nem era má pessoa!...
(desta vez não termino citando o Fernando Assis Pacheco)
5 comentários:
Bela homenagem! :)
Gostei deste seu "In Memoriam".
Mas penso que talvez valha a pena andar para trás e reler, aqui no Prosimetron", os postes e comentários que aqui se escreveram e por quem, na altura da publicação de "Caim"...
Não sei se será a melhor altura para revisitar essa polémica em torno de "Caim"que o próprio Saramago quis e procurou, como ainda há bocado o Baptista Bastos dizia na TSF, mas pela minha parte não reduzo o escritor ao polemista, nem os livros menos conseguidos, na minha modestíssima opinião, à obra toda.
Não foi pelo "CAIM" que rasguei as simpáticas dedicatórias que tenho dele,tal como não esqueço o que alguns amigos mais antigos passaram com ele no "Diário de Notícias".
APS,
Gosto do Memorial do Convento, do Evangelho Segundo Jesus Cristo, da poesia que descobri há pouco tempo. Disse sempre isto, não é novidade!
Obrigada pela sua gentileza.
Para Luís Barata:
sobre o que penso ou sinto, disse-o no Arpose.Para mim, as melhores memórias que tenho de Saramago talvez sejam as suas intervenções cívicas, oportunas, politicamente incorrectas, muitas vezes.
Quem não cometeu excessos no PREC?
E os que os cometem, agora, em plena democracia e sorrateiramente?
E, depois, neste nosso país é tão frequente ouvir nos funerais aquele frase de "sacristia":
Ele até nem era má pessoa!...
(desta vez não termino citando o Fernando Assis Pacheco)
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