Prosimetron

Prosimetron

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

A Biblioteca de Sir Arthur Conan Doyle

 O que é feito da Biblioteca de Sir Arthur Conan Doyle?


Não, não estou a falar da coleção «Biblioteca Artur Conan Doyle» que nos últimos tempos tem estado a republicar a série de livros com o nome Histórias de Sherlock Holmes.

A capa ao lado, é do número 9, publicado em Lisboa, pela Editora 11-17, em 2018, com o título Histórias de Sherlock Holmes, é a tradução de The case-book of Sherlock Holmes feita por Agenor Soares de Moura.

O número 1, desta coleção, saiu em, 2010: As Aventuras de Sherlock Holmes (trad. de Hamílcar de Garcia; rev. de Rosa Amorim).

O meu propósito é interrogar se alguém sabe onde está a biblioteca que pertenceu a Sir Arthur Conan Doyle?

É que hoje, uma amiga mandou-me um número antigo do Boletim da Academia Portuguesa de Ex-Libris (n.º 13, janeiro de 1960) e nela, entre muitas coisas, aprendi que, em 1960, a Biblioteca física composta pelos livros que Sir Arthur Conan Doyle lera e colecionara ao longo da sua vida, se encontrava em Portugal: 

o seu filho, Adrian Conan Doyle, «acha-se ligado a Portugal, pois passa largas temporadas na sua quinta de Sintra, onde se guardam com preciosos cuidados a biblioteca, documentos e objectos que foram de seu pai».

Informa-nos, ainda, entre muitas coisas que «durante a sua infância, devorava livros após livros, especialmente os de Edgar Allan Poe e Emile Gaboriau».


Já existia, na época, a «Shelock Holmes Society» em Londres.

Pode ser que o nosso blog amigo "Arpose" nos coloque a solução!


4 comentários:

Maria disse...

Tudo é possível, pois embora nem sempre os portugueses tratem bem os livros, a verdade é que os livros parecem gostar muito de Portugal: ainda há pouco chegou a Lisboa uma fantástica biblioteca que, segundo consta, vai ser muito bem tratada.

Uma boa semana.
🌱

APS disse...

JAD,
não consegui apurar nem confirmar grande coisa, mas como refere o povo: "No melhor pano cai a nódoa."
Ao que parece a filha de Conan Doyle, Annette, em finais do séc. XIX, andou por Sintra (governanta?); o filho mais novo, Adrian, também esteve por cá nos ano 50, tendo habitado a Quinta da Bela Vista, que hoje pertence ao património da CMS.
Quanto à biblioteca do escritor, não consegui saber nada.
Uma boa semana.

MR disse...

Se calhar o filho levou os livros para Genebra, onde morreu de ataque cardíaco. Ou se na altura ainda tinha a casa em Sintra, talvez a viúva os tivesse levado ou vendido...
Desconhecia que Conan Doyle (pai) tivesse andado por cá. E do filho ainda menos.
Muito interessante!
Bom dia!

Miss Tolstoi disse...

Não sabia nada disto. Interessante.