Nas longas mesas do tempo
bebem os cântaros de Deus.
Bebem até ao fim os olhos dos que vêem e os olhos dos cegos,
os corações das sombras dominantes,
as faces ocas da tarde.
São os mais poderosos bebedores:
levam à boca o vazio e o cheio
e não transbordam como tu ou eu.
( Tradução de Yvette Centeno )
1 comentário:
Ola Luis,
Ca te estou a ler de Londres... Nada como ouvir vozes que ja se conhecem, pois ao texto acrescem tons, interjeccoes, os sentidos ocultos aos outros leitores..
E depois quando a saudade aperta, a blogosfera, um comboio onde tambem andei, sempre me poe em contacto com a minha geracao.
Enjoy it, while it lasts.
clara
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