Prosimetron

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domingo, 7 de maio de 2023

À esquina do Rossio...

Devia ser neste local, onde o Grande Hotel Internacional abriu em 1914, que ficava a tabacaria abaixo referido por Fialho. 
Foto de Joshua Benoliel, 1914.

«À esquina do Rossio para a rua Augusta, da banda esquerda, mesmo à ponta da rua, havia uma tabacaria onde das 10 e meia da noite para as 11 aparecia a púrria de João de Deus para o cavaco: Gomes Leal, Fernando Leal, Santos Valente, Francisco d’Almeida; um Loureiro da Alfândega, Raimundo Capela, que morreu cônsul no Rio de Janeiro, Guilherme de Azevedo, o brasileiro Luís de Guimarães, ainda solteiro e secretário de legação, Guimarães Fonseca, poeta eloquente, infeliz, que Sousa bastos definiu uma vez num almanaque «Cápsula de copaíba metida em álcool», e veio a morrer na Outra banda, onde se vendia vinho mais barato…» 
Fialho de Almeida - In: Figuras de destaque. Lisboa: Clássica, 1924, pp. 45-46.

4 comentários:

Maria disse...

Era em frente à Loja das Meias, não era?
Bom dia! 🌞

APS disse...

Curiosa e talvez erradamente, sempre pensei que era a Tabacria Mónaco, inaugurada no último quartel do século XX.
Bom Domingo!.

Margarida Elias disse...

Interessante. Também havia a Tabacarias Neves (segundo creio, noutro local do rossio) onde trabalhou Carlos Reis, muito jovem, antes de fazer o curso de pintura nas Belas-Artes. Boa tarde!

MR disse...

Maria,
Sim. Este hotel ainda lá está. Hoje, florescente.

APS,
Também havia uma tertúlia na Tabacaria Mónaco. Devia ser à porta da tabacaria porque lá dentro...

Margarida,
Hei de ver se tenho algo sobre a Tabacaria Neves.

Boa semana para todos.