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Uma vez que a nossa
M.R. está pronta para embarcar em novas biografias, ofereço-me para emprestar estas que li recentemente: a primeira é a autobiografia de
Farah Diba Pahlavi, segunda mulher de Reza Pahlavi, último Xá do Irão, e nela se vê, embora eu já o soubesse, que nem tudo era mau no Irão pré-Revolução Islâmica, especialmente para as mulheres...; a segunda é a biografia do nosso último rei pela historiadora
Maria Cândida Proença, obra
bem escrita e bem documentada, integrada numa colecção que está a ser um sucesso editorial, pelo menos à nossa escala.
Ficam às suas ordens...
2 comentários:
Obrigada.
D. Manuel II está num montinho e vai a meio.
A da Farah Diba não sei se me apetece muito. Vale a pena?
Onde a religião se mistura com a política... dá sempre péssimo resultado.
A autobiografia da Farah Diba talvez peque em certas partes por ser demasiado apologista, mas é interessante. A queda do Xá e tudo o que se lhe seguiu impressionou-me bastante, talvez pela idade que eu tinha à época,e estas memórias da Farah Diba são bem exemplificativas do que é a natureza humana em tais circunstâncias: traições,decepções, ingratidão.
Muitos, a começar pelos Estados Unidos, saem mal vistos, mas há pelo menos um estadista que se mostra à altura: Anwar el Sadat que acolhe a família real iraniana por duas vezes, vindo o Xá a morrer de cancro no Egipto.
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