Prosimetron

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sábado, 30 de julho de 2022

Boa noite!

O autor desta canção foi Billy Joe Royal (1942-2015) que a gravou em 1967. Seis anos mais tarde, a canção veio a conhecer enorme sucesso na versão de Lynn Anderson (1947-2015), na minha opinião muito melhor do que a original. Muitos outros artistas gravaram esta canção.

Folheei, mas não comprei

Capa do n.º de agosto.

Para a Maria.

Bacio - 63


«A amizade é um acordo tácito para partilhar as tristezas a dois e torná-las mais leves.»
Alphonse Karr

Marcadores de livros - 2288

 Rosas para Goretti:

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Boa noite!

Leituras no Metro - 1121

 

Lisboa: IN-CM, 2017

«Em preparação já no outono, [Bâton] é anunciada como uma das novidades da temporada 1937-1938 do TNAG [Teatro Nacional Almeida Garrett, hoje D. Maria I] pela C.ª RC-RM [Companhia Rey Colaço - Robles Monteiro], mas a sua interdição torna-se num dos casos mais debatidos de 1938. Em abril, o autor [Alfredo Cortez] "submeteu o seu novo original, Bâton, à Comissão de Censura Teatral, que o não aprovou. Para a sua representação no Teatro Nacional esta peça estaria apenas sujeita à apreciação do Comissariado do governo junto daquela casa de espetáculos". Também a tentativa de contornar o impedimento lisboeta, tentando estreia e exibição no Porto, esvarra com a obtusidade da Inspeção-Geral dos Espetáculos., que assim delibera: "A peça Bâton foi censurada e não pode ser representada nos Teatros do país., nos termos do regulamento em vigor". Portanto, amis uma vez, o autor esforça-se para fazer chegar o texto ao público, mas não consegue ir além de uma leitura feita por João Villaret, a 30 de abril desse ano, no Salão de Festas do jornal O Século, em Lisboa, reservada a convidados.
«Não resignado com aquelas restrições, a 21 de janeiro de 1939, Alfredo Cortez escreve diretamente a Salazar, queixando-se da "flagrante injustiça" cometida pela Comissão de Censura do Teatro ao proibir Bâton, considerando-a, ainda, "de uma absoluta incompreensão do alcance daquele trabalho, e, para o conjunto da [sua] obra, de um prejuízo mental que nada justifica".» (p. 43)

Marcadores de livros - 2287


Bacio - 62

 

Van Gogh - Entrada para o parque público de Arles, 1888
The Phillips collection

«A normalidade é uma estrada pavimentada: é prática para andar, mas nenhuma flor aí cresce.» 

Van Gogh

quarta-feira, 27 de julho de 2022

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Boa noite!


Há dias entrei numa estação de Metro e estava esta música a tocar.  

«Para onde é que olha nos museus?»

Esta é a pergunta que Guido Brunetti faz à Signorina Elettra, quando falam sobre o quotidiano dos nossos antepassados. E continua:
«"Para as peças bonitas ou para as presilhas dos cintos?"
«"É isso que me causa perplexidade", respondeu ela. "Tantas das coisas do dia a dia deles eram bonitas que eu nunca sei para onde hei de olhar. Presilhas de cintos, ganchos de cabelo, até mesmo os pratos de barro em que comiam."»
Donna Leon - Homens e bestas. Lisboa: Relógio d'Água, 2019, p. 156

Pieter Bruegel, o Velho - Provérbios Flamengos, 1559.

Para o Jad, que tem olho de lince para analisar quadros e descobrir pormenorzinhos interessantes e divertidos neles.

Leituras no Metro - 1120

Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2022

«Ao longo da História, a polissemia do apóstolo São Tiago demonstrou grande força. Além de peregrino e cavaleiro, o apóstolo foi convertido em 1643 pelo monarca Felipe IV no santo padroeiro de Espanha e, em tempos mais recentes, a sua festa foi escolhida pelo nacionalismo galego moderno como Dia da Pátria Galega. Estas velhas contradições tornam-se evidentes no mesmo dia (e em lugares adjacentes), quando a celebração patriótica galega coincide com a apresentação (também patriótica) da Oferta do Rei ao santo padroeiro de Espanha, São Tiago.» (p. 44)

Enri, Justa e Maria Luisa: desejo-vos um dia muito feliz. 

Marcadores de livros - 2282



Obrigada, Maria Luisa!

«[...] a partir da inventio do sarcófago do apóstolo São Tiago, esta terra passou a ser conhecida e definida como a terra do apóstolo São Tiago ou, na tradição escandinava, como Jacobsland. A origem de tudo isto está na descoberta por parte do bispo de Iria Flavia, Teodomiro, no início do século IX, de uma edícula ou de uma sepultura num lugar desabitado.  Essa terra foi o germe do que viria a ser a cidade de Compostela: uma encruzilhada e uma necrópole. Mais do que um campo de estrelas (campus stellae), como era popularmente definida a nova cidade jacobeia, tratava-se de uma terra "bem-posta" ou composita, o que poderia ser interpretado como "lugar bem edificado" ou um local de sepultamento.
«A descoberta, rapidamente apropriada pelos monarcas cristãos do reino galaico-asturiano, mudou a posição da Galiza como finisterra e converteu tal facto no pilar essencial para as relações da terra dos Galegos com a história universal., como costumavam dizer os historiadores da geração Nós. A Galiza reforça, assim, o seu estatuto de ponto de referência da cultura europeia quando ressoam em Compostela - devido á crença de estar ali enterrado o corpo de um dos 12 apóstolos - os ecos de além-Pirenéus trazidos por peregrinos de todos os cantos do continente europeu. De repente, numa terra distante, descobriu-se o túmulo de São Tiago [...]. A inventio deu origem a um santuário e, pouco depois, a uma civitas cujo primeiro habitante foi Bretenaldo Franco, um peregrino de paragens longínquas [...]. Essa operação política e religiosa situou a cidade de Santiago no mesmo paralelo religioso que Roma e Jerusalém, tornando-se uma sé apostólica, obtida oficialmente pelo arcebispo Gelmírez em 1120. Por essa altura, Compostela passara a ser um íman cultural da cristandade. [...]
«Paralelamente ao estabelecimento das fronteiras territoriais da Galiza, o Caminho de Santiago abriu uma enorme via para a comunicação de ideias, de pessoas e de mercadorias.»
Ramón Villares - Galiza: terra irmã de Portugal. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2022, p. 39-40, 42

domingo, 24 de julho de 2022

Boa noite!

Shonka Dukureh faleceu há dois dias. Interpretou o papel de Big Mama Thornton no filme Elvis.

Grande Pichardo!


Vi em direto. Gosto muito de atletismo, pelo que estive acordada para ver este salto.

Auto-retrato(s) - 311

Francisco Pradilla (1848-1921- Autorretrato, 1917
Madrid, Museu do Prado

O Museu do Prado tem até 23 de outubro uma «exposição sobre a obra de Francisco Pradilla, prestigiado pintor aragonês de finais do século XIX e princípios do século XX. [...] A mostra aborda o esplendor da pintura historicista espanhola e o período pelo qual Pradilla sentia especial predileção: de finais do século XV a inícios do século XVI. A mostra de quadros históricos é completada com diversos exemplos da sua qualidade como aguarelista.» Ler mais aqui.

Marcadores de livros - 2281




 Amanhã é o Dia do Viajante.

Marcadores de livros - 2280

Os dois lados de um marcador que Javier resolveu fazer e enviar a colecionadoras de marcadores. Justa e Maria Luisa já o publicaram com uns títulos deveras divertidos: «Hoy va de "chicas": catorce "marcapagineras"» e «Las mujeres que coleccionan no son peligrosas». Na sua entrada, Justa identifica-nos a todas, todas com belas cabeleiras e elegantes. No meu caso, muito favorecida.


Javier 'ameaçou' enviar-nos uma «tonteria». Nunca imaginei que a surpresa fosse tão divertida. Para ele vai um agradecimento enorme, de Lisboa até Aranjuez.