Prosimetron

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sábado, 3 de março de 2018

Boa noite!

Jonny Greenwood está nomeado para a melhor banda sonora.
Será que Daniel Day-Lewis vai ganhar o Óscar? Infelizmente, não me parece.

A agenda de Anton Pieck - 3

Uma das imagens do mês de março, pormenor da pintura de baixo:


Marcadores de livros - 989

Angelo Garino - Promenade des Anglais, 1922
Nice, Musée Masséna


Não estaria mal a dar um passeio nesta beira-mar.


sexta-feira, 2 de março de 2018

Boa noite!

Uma canção yiddish. Estive a ouvir:

Março celebra o teatro


No mês em que se comemora o Dia Mundial do Teatro (dia 27 de março), vale a pena recordar um dos espaços de maior longevidade no panorama cultural português: o Teatro Maria Vitória. Inaugurado a 1 de julho de 1922, poucos dias depois de ter nascido o Parque Mayer, este palco cheio de história, atravessou o século e soube adaptar-se aos novos tempos sem nunca ter deixado morrer a revista.
O nome foi escolhido em homenagem a uma fadista-atriz espanhola a viver em Portugal e que morreu poucos anos antes da inauguração do teatro. A partir de amanhã e durante os próximos dias, a fachada do Maria Vitória vai ser a 2ª vinheta do mês.

Les Hollandais à Paris, 1789-1914

Van Gogh - Vista do apartamento de Theo (pormenor).

Da tradição da pintura de flores às ruturas estéticas da modernidade, a exposição, organizada com o Museu Van Gogh em Amsterdão, destaca os intercâmbios artísticos, estéticos e amigáveis ​​entre os pintores holandeses e franceses, desde Napoleão ao início do século XX. A partir de 1850 mais de mil pintores holandeses deixaram o seu país para aprender, a maioria estabelecendo-se em Paris. Os pintores tiveram a oportunidade de aprender, encontrar lugares para expor e vender as suas obras, ou simplesmente fazer novos contactos. 
Estas estadias, mais ou menos longas, às vezes são o primeiro passo para uma instalação definitiva em França. Em qualquer caso, alguns deles tiveram uma influência decisiva no desenvolvimento da pintura holandesa, quando artistas como Jacob Maris e Breitner voltaram para a Holanda e aí difundiram novas ideias. Da mesma forma, artistas como Jongkind ou Van Gogh mostraram aos seus camaradas franceses, temas, cores, caminhos próximos da sensibilidade holandesa, inspirada na tradição da Idade de Ouro holandesa que o público francês descobre nesse período. 
Ao longo da exposição, obras de artistas franceses contemporâneos (como Géricault, David, Corot, Millet, Boudin, Cézanne, Monet, Signac ou Picasso) servem como ponto de referência e comparação com as obras de Ary Scheffer, Van Dongen ou Mondrian.
Esta exposição que esteve no ano passado em Amesterdão, pode agora ser vista no Petit Palais, em Paris, até 13 de maio.


Marcadores de livros - 988

Onze marcadores da Editora Ulisseia. 

quinta-feira, 1 de março de 2018

Os meus franceses - 612

Passa esta noite na TV5 Monde, às 22h00 de Portugal.

A arte do retrato - 236


É do genial Antonio Canova ( 1757-1822 ) este busto ( 50 cm ) em mármore de Carrara do príncipe Joachim Murat ( 1767-1815 ), executado em 1813. Canova deslocou-se a Nápoles para fazer este retrato e também o de Carolina, mulher de Murat e irmã de Napoleão. Esteve na posse dos Murat até ao passado 28 de Novembro, dia em que foi vendido na Christie's de Paris por 4,8 milhões de euros .

Um quadro por dia - 400



Este número redondo tinha de ser especial : não uma, mas na verdade 12 telas - o conjunto de 12 paisagens sobre papel ( 180x47x12, cada uma ) executado em 1925 por um dos pintores mais cotados do mundo, Qi Baishi ( 1864-1957 ), o autodidacta de origem camponesa que era tão admirado por Picasso .
E este conjunto atingiu um recorde , já que foi a primeira obra de um artista chinês a ultrapassar a barreira dos 100 milhões de dólares. Foi vendido a 17 de Dezembro num leilão em Pequim , pelo equivalente a 120 milhões de euros .

Patrice Chéreau, mettre en scène l'Opéra


Diretor, cineasta e ator, Patrice Chéreau (1944-2013) influenciou profundamente o cenário artístico das últimas décadas. Por ocasião do regresso da Casa dos Mortos de Leoš Janáček à Opéra Bastille, a Ópera de Paris e a BnF uniram esforços para apresentar a primeira exposição dedicada exclusivamente à sua carreira na ópera. 
Através das onze produções que produziu, Patrice Chéreau trouxe uma nova vida ao cenário da ópera, colocando o seu talento como diretor de atores ao serviço de papéis cantados. 
A exposição - que pode ser vista até dia 3 de março na Ópera Garnier - convida-nos a descobrir as escolhas formais ou conceptuais feitas por Chéreau para cada uma das óperas, e mostra-nos o universo que influencioi, bem como o cenógrafo Richard Peduzzi. Também nos permite explorar a especificidade dos processos criativos de Chéreau na ópera: Como dirigir cantores como atores? Como trabalhar com os maestros?


Humor pela manhã


Um curso útil ...

Marcadores de livros - 987

Chegaram em compras na Book Depository.

Bom dia !





Um standard do jazz com um arranjo diferente .

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Bom dia !





A voz sueca mais internacional dos últimos anos .

Marcadores de livros - 986

Marcador e postal do Pergaminho Vindel, que se encontra exposto em Vigo até 4 de março.


Obrigada, Justa!

Leituras no Metro - 965


«Dias e dias em que, à falta de marisco, [Lidoro] se reduzia a uma sandes na Adega dos Perus, lendo, para desenfastiar, umas receitas copiadas do Livro de Pantagruel numa agenda que trazia sempre no bolso. Mordiscava pedaços de queijo que lhe sabiam a sabão e lia “lagosta à Cardinal”, “santola recheada”, “percebes à biscainha” e outras bênçãos do mar […].»
José Cardoso Pires - «Lidoro Silva, dito O Ganso». In: A cavalo no diabo. Lisboa: Dom Quixote, 1994, p. 43.

Tenho-me divertido a reler estas crónicas de Cardoso Pires.

Parabéns, HMJ!


Um livro de lenços de assoar de Gladys Peto de cerca de 1920 - virtual porque o mais barato que encontrei tem um preço superior a $1000,00:

Um dia feliz!

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Os meus franceses - 611





Marcadores de livros - 985

Verso e reverso (embora eu não saiba qual é qual).

Leituras no Metro - 964



«Conhecíamos [Luciano] Emmer dos seus excelentes filmes sobre arte, realizados com Enrico Gras, filmando os frescos de Giotto, a obra de Pier della Francesca, Ucello ou Picasso. Destes documentários disse Luigi Rondi: "... são exemplos do movimento que se pode criar ela montagem a partir de cenas estáticas [...]. A câmara lê um quadro como um livro e guia o espectador na descoberta de uma revelação...". Filmes como Racconto di un Affresco (Giotto) ou Guerrieri (Piero della Francesca, Simone Martini e Paolo Ucello) criaram uma nova forma de realizar filmes sobre arte, e são ainda hoje muito admirados.» 
Manuel Pina - Espreitar a memória. Lisboa: Cinemateca Portuguesa, 2017, p. 82.