Prosimetron

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sexta-feira, 3 de julho de 2020

Os meus franceses - 771


Flor-de-cera

Deram-me há cerca de quinze dias esta trepadeira: hoya carnosa, vulgarmente conhecida como flor-de-cera. Quem ma ofereceu disse que era resistente. 

Marcadores de livros - 1668

Sexta-feira era no calendário romano o dia consagrado a Vénus.

Dois marcadores, inspirados em «O Nascimento de Vénus» de Botticelli e num misto de arte nova e pop art: Vénus Pandemos e Vénus Ourania (Urânia). Estes cognomes de Afrodite (a Vénus grega)  estão associados no primeiro caso ao amor por todas as coisa; no segundo, ao amor divino.
O grego que aprendi no liceu (e de que eu gostava imenso, ao contrário do latim) ainda deu para ler isto.

Para Justa.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Os meus franceses - 770

Uma canção de 1971.

Caderno de endereços

Paris: Gallimard, 2020

Didier Blonde colecionou, desde sempre, num caderno, os endereços e números de telefone de personagens de romances que se lhe depararam nas suas leituras. Este livro reúne-os por ordem alfabética (Arsène Lupin, Maigret, Marguerite Gautier de A Dama das Camélias, Nana, Swann ...), com o(s) endereço(s) em que ficcionalmente residem..
Didier Blonde investigou cada um desses endereços, no terreno e em arquivos, o que lhe permitiu chegar a certas conclusões: números inexistentes (como no caso de Maigret), edifícios destruídos, ruas fictícias ou desaparecidas,  etc. 
«Chaque fois que je rencontre dans un roman l'adresse d'un personnage, troublé, j'hésite, suspends ma lecture, m'arrête. J'examine dans tous les sens cette carte de visite qui m'est présentée, l'air de rien, comme une invitation. L'auteur me fait signe, c'est là qu'il me donne rendez-vous, il faut que j'aille y voir.»
Penso que é a 2.ª edição (aumentada?) de um livro saído em 2010.
Mais um bom guia para passear por Paris. 

Marcadores de livros - 1667

Imaginem que fiz a minha estreia no Oceanário - uma première. :) Nunca lá tinha ido. Devo ser um dos únicos lisboetas que nunca tinha posto o pé no Oceanário. Não é bem verdade, já tinha ido ao auditório. :) 
Os marcadores não são nada de especial e são caros Poderiam fazer uns com peixes, a partir de ilustrações científicas. Temos ilustradores científicos tão bons.

Marcadores em papel reciclado, quatro deles deles recortados, que correspondem da esq. para a dir.: lontra, tubarão, peixe e pinguim. 

Escolhi este filme por ser o mais recente sobre o Oceanário. Como os meus netos disseram que estava diferente, com menos animais...

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Guitarras para Amália

A abertura simbólica para assinalar o início do programa oficial de comemorações do centenário de Amália: 100 guitarristas a tocar os seus fados. A gravação foi feita nos Paços do Concelho e será transmitida amanhã à noite na RTP.

Luís Guerreiro, Pedro Castro, Gaspar Varela e Bernardo Couto (guitarra portuguesa), André Ramos (viola) e Francisco Gaspar (baixo) hoje na escadaria dos Paços do Concelho.

Marcadores de livros - 1666


A nossa vinheta

Foto Augusto Cabrita

Amália nasceu há 100 anos, mas foi registada como tendo nascido a 23 de julho de 1920.

Marcadores de livros - 1665







Versos e reversos de três marcadores do Trinity College. Com um agradecimento ao Jad.

Boa noite!


terça-feira, 30 de junho de 2020

Biografias e afins


A vida de uma mulher livre, Tina Modotti, actriz, manequim e depois fotógrafa, viajante . Uma vida cheia apesar da sua morte precoce.


Números



€ 131 000

Um recorde no mundo das bebidas, a Grand frère, 1762, Maison Gautier, foi vendida na Sotheby's de Londres a 28 de Maio.
 As outras duas garrafas de conhaque deste histórico trio Gautier estão em mãos particulares, a Petit frère, e no Museu Gautier a Petite souer.

Desconfio que as duas particulares vão continuar bem fechadas ...

Mais elegâncias

Há que tempos não aparece por aqui um sapatinho, e este é mesmo de época 😀. A sandália Morangos da Aquazzura, nos melhores veludos e pele e ao módico preço de € 795 ...

Um quadro por dia - 499


Uma natureza morta de Giorgio Morandi , datada de 1951, com a mesma garrafa branca que aparece noutras telas . Vendida a 19 de Maio, em leilão virtual , na Sotheby's de Nova Iorque por 1,6 milhões de dólares, um novo recorde para uma venda não presencial.

Humor pela manhã


Bom dia !



A cantora , pianista, e guitarrista franco-israelita tem novo álbum.

Amadou Sanogo


Amadou Sanogo - Iŋɛtukuli bɛi Bɔlɔ ngaisetɛ mɔkɔ tɔw la = Tu peux cacher ton regard, mais tu ne peux pas cacher celui des autres, 2019

Amadou Sanogo, uma artista do Mali, tem uma exposição De paroles en paraboles, on se sert em Rennes até 30 de agosto.


Marcadores de livros - 1664

As férias estão a começar...

Clássicos para os miúdos lerem. 

domingo, 28 de junho de 2020

Boa noite!


Marcadores de livros - 1662

Dentro de dias abrem as fronteiras com Espanha. Hoje vamos até Mérida. Estive lá há uns anos com dois prosimetronistas e gostámos muito.


Leituras na pandemia - 36

Lisboa: Documenta, 2018

Há muito tempo que queria ler as memórias desta pintora que muito aprecio. Comecei agora pelo vol. 1 que se encontra traduzido em português. Esperemos que os vol. 2 e 3 também o venham a ser, senão terei de os ler em francês.
Por ser muito próxima de Maria Antonieta, de que pintou vários retratos, Élisabeth Vigée Le Brun fugiu de França após a prisão da família real, com a sua filha Julie. Entre 1789 e 1792, viveu em Itália, os anos tratados neste volume, que visitou de norte a sul. Em Roma, foi eleita para a Accademia di San Luca.

Élisabeth Vigée Le Brun - Julie Le Brun olhando-se ao espelho, 1787
Metropolitan Museum of Art

Este volume de memórias é escrito em forma de doze cartas à princesa Kurakin.
Maria Etelvina Santos, a tradutora e prefaciadora desta edição, afirma que «as páginas de Vigée Le Brun refletem um ponto de vista idêntico ao que encontramos nos textos de Rousseau, sobretudo nas Confessions ou Rêveries: o da sensibilidade que vive no olhar, o da subtileza e cadência da poesia, o da verdade de um ritmo musical ou dos múltiplos matizes da cor, o da convicção que se forma na audácia de quem se confessa sugestionável ou na intimidade visionária de quem cria. É sob esta luz que se desdobram os acontecimentos relatados pela autora. […] Memórias ou autobiografia, estamos perante um texto que se divide em dois grandes momentos (dos quais o primeiro se publica agora em tradução). Esta primeira parte, ou volume, consta das doze cartas à princesa Kurakin (relato da vida da autora, incluindo uma viagem à Flandres, as sessões de pintura com a rainha Maria Antonieta, os anos que antecederam a Revolução, até 1789, e a sua saída de Paris) e dos dez capítulos (correspondentes a cerca de dois anos e meio, entre 1789 e 1792) que relatam a fuga e o percurso através dos Alpes e a sua estada em Itália, até à partida para a Áustria, continuando o exílio que durou cerca de doze anos.»
Aguardemos pelos volumes seguintes.

Élisabeth Vigée Le Brun - Retrato de Natalia Kourakina, 1797
Utah Museum of Fine Arts