Prosimetron

Prosimetron

sábado, 11 de março de 2017

Os meus franceses - 518

Marcadores de livros - 645

Frente e reverso de cinco marcadores, os primeiros canadianos que tenho. O quarto é um quadro de Tissot que já postei no blogue. E penso que também o mesmo aconteceu com o primeiro, um quadro de Bouguereau.

William Bouguereau - Parure des Champs, 1884

James Tissot - Octobre, 1877

Com amigos destes...


«Sempre que um amigo meu é bem sucedido, um pouco de mim morre.»
Gore Vidal

sexta-feira, 10 de março de 2017

Os meus franceses - 517

Marcadores de livros - 644

Verso e reverso de um marcador dos arquivos de Lot (França).

13-5-1917?

Anúncio publicado no DN, Lisboa, 10 mar. 1917. Interessante não é?
http://grandeguerra.bnportugal.pt/1917_marco.htm

Acrescento às 11h30: Ver no DN
http://www.dn.pt/sociedade/interior/anuncio-no-diario-de-noticias-previa-fatima-dois-meses-antes-5715728.html

quinta-feira, 9 de março de 2017

Boa noite!

Biografias e afins


Um retrato completo de Maria Antonieta , não em forma biográfica simples mas pelos textos dos que a conheceram, dos que com ela privaram : o marido, Luís XVI de França, o irmão, José II da Áustria, o amante mais ou menos platónico Axel de Fersen, mas também o procurador do seu julgamento, Fouquier-Tinville, as suas amigas e inimigas.
Todas as etapas são percorridas, dos primeiros tempos em França como princesa herdeira, aos conflitos com os cortesãos, sem esquecer o longo calvário de separação do marido e dos filhos até à guilhotina ...

O prefácio e a coordenação desta antologia são de Arthur Chevallier : Grasset, 296p, €9.

A arte do retrato - 215


É de 1916 este retrato de Serguei Chtchoukine pelo norueguês Xan Krohn ( 1882-1959 ). O retratado, embora algo esquecido, tem um lugar garantido na história da pintura moderna : milionário russo, dono do palácio Troubetzkoi, foi o primeiro coleccionador de pintura moderna, comprando centenas de telas ( uma dezena de Gauguins, vários de Matisse, de Picasso, etc ) que depois Estaline dispersou entre Moscovo e São Petersburgo, albergadas até hoje nos Museus Puchkin e Hermitage e raramente vistas no resto da Europa.
A família tentou recuperar em 1954 a preciosa colecção confiscada, mas sem ganho de causa nos tribunais...

Um quadro por dia - 344


Uma tela de Paula Modersohn-Becker ( 1876-1907 ) , em complemento ao post infra : O canal do pântano, 1900, têmpera sobre madeira, 36x51cm, colecção particular.

Cinenovidades





Bem gostava de ver este filme sobre a fascinante pintora alemã Paula Modersohn-Becker, que vendeu apenas 5 quadros em vida, uma vida curta de 31 anos, mas depois encheu exposições e colecções . Ficou a obra imensa, de 750 telas e uns milhares de desenhos. A realização é de Christian Schwochow, e Carla Juni é a protagonista.

Onde me apetecia estar - 131





Começado nos anos 80 por Christian Peyron e sua mulher, são 6 hectares que se tornaram entretanto um dos mais belos jardins de Inverno da Europa, com castanheiros vermelhos da América, cerejeiras tibetanas, ciprestes etc etc



Jardin du Bois-Marquis, em Vernioz, Isère . Aberto todo o ano, entrada livre e com a possibilidade de visitas guiadas. lejardinduboismarquis.com

Lá fora - 301





Inaugurada o mês passado, esta exposição patente no Palácio de Kensington, em Londres, mostra o vestuário mais icónico da mais famosa princesa das últimas décadas.


Humor pela manhã


O pragmatismo amoroso :)

Salada de tomate

Esta nota vinha publicada há dias no Expresso. Realmente o tomate anda muito enresinado. Não o tenho comprado porque está duro e sem sabor. E cá em casa todos somos apreciadores de salada de tomate. Aguardemos dias melhores e uma visita à D. Rosa, antiga vendedeira do Mercado de Alvalade, que abriu uma loja no bairro.
Para tomate cozinhado, tenho-me socorrido do enlatado.

Bom dia !





A pop indie de Mafalda da Bulgária .Para ouvir sem preconceito :)

Caixa do correio - 76

Cartões e postais que recebi anteontem e que agradeço a cada um(a) que mos enviaram. Todos muito catitas. 


Em cima: Rosa dos ventos, Padrão dos Descobrimentos (Lisboa); um azulejo Iznik (Turquia).

Marcadores de livros - 643

Em cima, frente e reverso de um marcador; em baixo: postal.
Mais cinco marcadores das bibliotecas de Rennes.
Mais três marcadores: o da direita (ao alto) é o reverso do segundo.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Boa noite!

15 heroinas da literatura, reais e ficcionadas

É deste modo que AbeBooks.fr celebra o Dia da Mulher. Leiam o texto de Julie Jacquet aqui:
https://www.abebooks.fr/livres/heroines-litteraires/index.shtml?cm_mmc=nl-_-nl-_-F080317-h00-womenRARE-_-b2cta&abersp=1

Vou lançar um desafio a todos para nos dizerem quais são as vossas heroínas. Eu vou pensar, mas para já deixo duas: Anna Karenina e Elizabeth Bennet (Orgulho e preconceito).
Sabe-se lá se haverá um prémio para quem responder...

Marcadores de livros - 642


Há dias fui ver Adeus, Europa! sobre a vida (e morte) de Stefan Zweig no Brasil. Ao que fiquei a saber foi lá que ele escreveu esta novela.
Na minha juventude fui uma leitora compulsiva deste escritor. Comecei com Vinte e quatro horas na vida de uma mulher e a seguir li Carta de uma desconhecida, que Max Ophuls adaptou primorosamente ao cinema. 
Há uns tempos que penso em reler Fernão de Magalhães...
Adeus, Europa! não é um grande filme, mas vê-se muito bem.


Esta cena com Joan Fontaine e Louis Jourdan é espetacular.

Sabonetes

Um monte de sabonetes pequeninos (de hotéis, aviões, etc.) que saltaram de uma caixa para aqui. Alguns foram-me dados, como os do México, país onde nunca estive.

terça-feira, 7 de março de 2017

Os meus franceses - 516

Parabéns a pedido de Miss Tolstoi


Para MR este Champagne produzido não na região demarcada francesa mas antes na América, pelo afamado joalheiro Raymond Carter Yard. «Se não gostar, não beba»!
MT
 

Parabéns, MR!

Para MR, com votos de um excelente dia de aniversário, uma pequena lembrança do mais conceituado gourmet de Munique! Herzlichen Glückwunsch!


Parabéns MR

 
Esta serigrafia de David Hockney - autenticada por Allen Jones, editor da obra - que adorna um livro de Petter Webb, publicado em Londres, em 1975 (numa edição limitada de 100 exemplares) é o meu presente virtual para a nossa MR.
O título do livro é segredo....

Lá fora - 300





Além do feito de reunir 12 das 36 telas do pintor de Delft, incluindo a maravilhosa Leiteira vinda de Amsterdam, ou a Mulher da balança proveniente de Washington, esta exposição do Louvre enquadra Vermeer junto dos seus contemporâneos : Gérard Dou, Pieter de Hooch ou Frans van Mieris, mostrando o quotidiano da burguesia culta das Províncias Unidas.


Vermeer et les maîtres de la peinture de genre, até 22 de Maio, hall Napoléon.

Um quadro por dia - 343


Chama-se Cobourg 3+1 More esta grande tela ( 200x250cm ) que Peter Doig ( 1959- ) pintou em Londres em 1994, e onde podemos ver quatro figuras de pé na margem de um gelado lago Coburg, sito no Canadá onde o artista passou a sua infância.
Integra esta tela a série da neve, sobre a qual já se fizeram retrospectivas na Tate Britain e na Fundação Beyeler, e é vendida hoje na Christie's de Londres com uma avaliação de 9,4 a 14 milhões de euros.

Para M.R.

A chaise longue Boabook do designer francês Thomas de Lussac, 1,90 de aço lacado, disponível em várias cores e onde os livros estão sempre à mão.Junta-se uma mantinha e dá para todo o ano :)  PARABÉNS ! 

Na Biblioteca Nacional


Humor pela manhã


Marcadores de livros - 641

Um puzzle.

Obrigada, Luisa!


Leituras no Metro - 272


Virginie Larousse assina o editorial em que traça alguns paralelos com a atualidade.
«Lorsque, le 31 octobre 1517, un obscur moine du Saint Empire placarde (dit-on) ses « 95 thèses », critiques acerbes de l'Église, il n'imagine pas qu'il va faire exploser l'Europe. Luther a pourtant mis le doigt dans cet engrenage qui fait si peur aux religions, en particulier monothéistes : la division. Celle-là même que les disciples de Jésus ont connu dans les premiers temps du christianisme, et qui les conduira à se couper définitivement de leurs racines juives. Celle-là aussi que l'Église a vécu au XIe siècle, le schisme de 1054, qui mènera à la rupture entre Église d'Orient et Église d'Occident. Celle-là enfin qui déchira les musulmans dès les débuts de l'islam, la fitna ou guerre civile de 656 - dont les conséquences ne finissent pas de l'agiter encore, à travers l'opposition sunnites- chiites.
«Le protestantisme, à l'instar du christianisme, a été « une naissance sans faire-part », pour reprendre l'expression de l'historien Hubert Bost. Jamais le moine allemand n'a voulu faire sécession d'avec Rome. Celui qui, en 1518, assure encore au pape « s'offrir à [lui] avec tout ce que je suis et tout ce que je possède » souhaite simplement questionner certaines pratiques et enseignements de l'Église, l'inciter à mener une bataille spirituelle. Mais Luther est un lutteur dont le combat a viré au pugilat. Car les religions, comme la plupart des institutions, sont des mammouths. Il est difficile - pas impossible, cependant ! - de les faire évoluer.
«On a oublié, aujourd'hui, à quel point la Réforme protestante a été une déchirure pour l'Europe, voire pour le monde. D'une certaine manière, cette amnésie est plutôt rassurante : cela montre que les relations, au départ si fratricides entre catholiques et protestants, se sont peu à peu normalisées, que les conflits religieux ne sont pas une fatalité. Que la haine a fait place à l'acceptation, et même à l'amitié. Désormais, en effet, l'apport considérable du protestantisme à notre société est unanimement salué. C'est avec la Réforme que, reconnaît-on, le monde serait entré dans la modernité. Une telle évolution des mentalités est franchement réconfortante, au moment où nous sommes sidérés par le retour des conflits religieux.
«Mais cette amnésie est également à méditer à l'heure où le mot de « réforme », généralement au sens politico-social, inonde les discours au quotidien. Pourquoi avons-nous autant de mal à agir avant que le point de non-retour ne soit atteint ? Pourquoi les tentatives de réformes aboutissent-elles, trop souvent, à des ruptures ? Cela est vrai aussi bien à l'échelon de nos modestes individus qu'à celui d'un pays ou de la planète. Semper reformanda (« toujours à réformer »), tel est l'un des principes fondamentaux du protestantisme. Une devise à faire nôtre en ces temps de toutes les urgences.»

André Comte-Sponville termina o seu artigo «De la guerre à la laïcité» deste modo: «Montaigne, son presque contemporain [de Lutero], déplorait que les "nouvelletés de Luther" aient abouti aux guerres de religion. Il avait évidemment raison. Mais elles ont abouti aussi - par refus de ces guerres - à la laïcité, que Luther (convaincu, comme saint Paul, que "tout pouvoir vient de Dieu") n'envisageait guère. Les voies de Dieu sont impénétrables.» 

Um número de Le Monde des Religions a ler.

Parabéns, MR!


Um dia luminoso com os desejos de que a vida lhe sorria sempre. Beijinho

Bom dia !





Pelo nome ninguém diria, mas é um artista sueco .

Parabéns, MR!

Parabéns, MR!
Passe um dia muito feliz. :))

Chagall, Study for The Firebird ballet (daqui)




segunda-feira, 6 de março de 2017

Boa noite!



Para JMS.

Pensamento (s)



Nous avons avec nous un principe constant de distraction et de vertige qui est notre corps.

- Maurice Merleau-Ponty

Um quadro por dia - 342


Este óleo sobre tela, de 100,5x151cm, é do alemão Gerhard Richter ( 1932- ), e surge em 1982 a partir de uma foto tirada aquando duma expedição à Groenlândia, em 1972, para escapar à sua vida em Dusseldorf e ao recente divórcio da primeira mulher, após 25 anos de casamento.
Existem outras versões, mas esta está na mesma colecção particular europeia desde 1983, indo à praça na próxima Quarta, 8 de Março, na Sotheby's de Londres.

Auto-retrato(s) - 245


O 101º e último califa, Abdul Medjid II ( 1868-1944 ) , califa de 1922 a 1924 , ano em que foi deposto e com ele terminaram os 600 anos do califato otomano. Foi um pintor de talento, com obras expostas em Viena, e este auto-retrato está exposto no Istanbul Modern. Morreu em Paris, mas foi enterrado em Medina por ordem do Rei Saud ...

Onde me apetecia estar - 129




No belo cenário da Opéra royal de Versailles , onde está em cena, desde dia 3 até 14 de Março, com encenação de Luigi Rossi e as vozes de Philippe Jaroussky, Amanda Forsythe e Diego Fasolis.

Mais info : chateauversailles-spectacles.fr