Prosimetron

Prosimetron

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Boa noite!

Anna Calvi atua amanhã no Capitólio.

Leituras no Metro - 997

Paris: La Table Ronde, 2012

Jean-Paul Caracalla leva-nos a passear pelos grands boulevards da capital francesa, através de personagens (recentes e antigos) que viveram ou usufruíram desses locais. Ficamos a conhecer a transformação dos lugares (a evolução de Paris) e pequenas histórias.
Sabia que a mãe de Céline teve uma loja de lingerie de luxo na passagem Choiseul? Em Morte a crédito, o romancista batiza o local como «passage des Berezinas».



O Museu Grévin abriu portas em 10 de janeiro de 1882. E o que podíamos ver no museu, então? Massenet a ouvir o seu amigo Gounod, sentado ao piano; Mounet-Slly como Édipo-Rei; Alexandre Dumas e Victorien Sardou junto de Victor Hugo; Ferdinand Lesseps mostra à filha ode fica o istmo do Panamá num globo terrestre Paul Kruger fma o seu cachimbo no Transval; Louise Michel acaricia o seu gato por etrás das grades da prisão; e Gambetta repousa no caixão. 
Os tempos mudam e os gostos também, de modo que muitas destas esculturas devem ter sido substituídas por outras. mas não sei porque nunca entrei neste museu.

O Museu Grévin na atualidade.

Marcadores de livros - 1178

Em (possivelmente imitação de) pele, à boa maneira dos marcadores do Reino Unido. :)

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Os meus franceses - 651


Uma das primeiras canções de Charles Aznavour que ouvi.


O Caderno Negro

Ainda só vi o trailer deste filme de Valeria Sarmiento, cujo argumento, segundo se lê no cinecartaz do Público, «da responsabilidade de Carlos Saboga, inspira-se no Livro Negro do Padre Dinis, romance escrito, em 1855, por Camilo Castelo Branco». Foi uma grande risada no cinema quando o olho de lince do Jad descortinou numa cena que passa no trailer uma estante com a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Há só um desfazamento de 80 anos. :-))


Marcadores de livros - 1177


Verso e reverso.

Como eu o compreendo...

Jorge Molder - Autorretrato

«Não consigo estar no campo mais de duas ou três horas. Fico numa melancolia terrível, parece a do Cesário Verde. Sou uma pessoa da cidade. Gosto de estar à beira-mar, sem ir à praia, pelo que se come.»
Entrevista de Jorge Molder. A Revista do Expresso, 16 jun. 2018, p. 54

Mesmo assim eu ainda consigo estar no campo dois dias. Mais é que começa a ser catastrófico. E gosto de estar à beira-mar, a ler e a olhar o mar.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Boa noite!

Um dos meus filmes preferidos:


«Com essa dicotomia cidade-campo lembrei-me do filme Aurora, de Murnau, que é um dos seus cineastas preferidos...
«Esse filme é muito bonito [...].
«Porquê?
«Não vale fazer perguntas difíceis!
«É a história de um homem que vai à cidade e se apaixona, e no regresso quase mata a mulher que deixou na aldeia...
«É um homem encadeado pela luz, que de repente volta a si. A cidade é um sítio fascinante.»

Entrevista de Jorge Molder. A Revista do Expresso, 16 jun. 2018, p. 54

Este homem não me é estranho...

Foi o que ouvi ao meu lado quando olhei para a montra de uma loja de moda masculina em Reggio Emilia. :-)

Em geminação com Fotogramas.

Leituras no Metro - 996

Lisboa: Vega, 2018

Para mim, Mary Shelley só tinha escrito Frankenstein, obra que não aprecio muito, devido ao tema. Foi uma grande surpresa quando soube desta história que a escritora escreveu para Laurette, filha do casal Mason, amigos dos pais de Mary Shelley e dela própria.
Sabia-se pelo diário de Mary Shelley que ela tinha redigido esta história em 1820, mas pensava-se que o texto estava perdido. 
Mary e Percy Shelley estão em Pisa em 1919 onde conhecem esta família, com a qual tinham muitas ideias em comum. Voltam no ano seguinte àquela cidade italiana e é nessa altura que Mary redige Maurice, uma história muito humana, para a sua amiga Laurette.
Em 1997, Cristina Dazzi, casada com um trineto de Nerina, irmã de Laurette, encontra o manuscrito «numa caixa, com outros objetos da família, guardada na biblioteca da Casa Cini, em San Marcello (Itália)». (p. 6)
O livro é traduzido por Rogério Miguel Puga que assina também um excelente prefácio sobre a obra e seu enquadramento.

Marcadores de livros - 1175



segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Boa noite!

Guerra Fria é um lindo filme polaco que recomendo. Um encontro de duas pessoas na Polónia do pós-guerra, que acabam tentando viver anos depois fora do país o seu amor - impossível, dados os seus passados anteriores e as circunstâncias.

Elegâncias - 149


Chapéus numa montra de Mântua.

Três cartazes de chapéus Borsalino para homem.

Marcadores de livros - 1174

Verso e reverso do marcador.

Faz hoje 20 anos que foi anunciada a atribuição do Nobel a Saramago.

domingo, 7 de outubro de 2018

Boa noite!



Ainda Bourdain

Deixo-vos também o que Ferreira Fernandes escreveu quando Anthony Bourdain morreu:

DN, 9 jun. 2018


Anthony Bourdain


Não aprecio nada Luís Pedro Nunes, mas li esta crónica dele e concordo em absoluto com a faceta Bourdain que ele destacou. Leiam a partir do último parágrafo da segunda coluna:

A Revista do Expresso, 16 jun. 2018, p. 103 (Estava num monte à espera de ser lida, ou apenas folheada.)


Marcadores de livros - 1173

Noël de Bellemare - Heures á l'usage de Rome, fol. 63 (pormenor)

O livro pode ser consultado aqui.
(Paula e Rui, obrigada por mais este ensinamento.)