Prosimetron

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sábado, 7 de março de 2015

Parabéns, M. R.!




Quase no limite, aqui ficam os votos de que tenha sido um dia bem passado, com este sol primaveril!

Mantendo o tom parisiense, os marcadores que aqui se anunciam, ainda em bom estado apesar da antiguidade de meses, vieram daqui



enquadrados nesta exposição, com muitas peças que por cá foram encontradas e ainda moram

Le Maroc médiéval

Bj

JP

Boa noite!

Convite para jantar...

... umas Lascas de Bacalhau à Lawrence’s com broa d’ervas, Quem não gostar de bacalhau, tem outras opções. 
E onde? No Lawrence, em Sintra.
A mesa está reservada para as 20h00, com uma tolerância de 15 minutos, para os prosimetronistas e visitantes-amigos.

Para M.R. muitos parabéns

 
Um presente, um poema, para a alma parisiense de M.R.

La Seine a rencontré Paris

Qui est là
toujours là dans la ville
et qui pourtant sans cesse arrive
et qui pourtant sans cesse s'en va
C'est un fleuve répond un enfant
un devineur de devinettes.
Et puis l'œil brillant il ajoute
et le fleuve s'appelle la Seine
quand la ville s'appelle Paris
et la Seine c'est comme une personne
des fois elle court elle va très vite
elle presse le pas quand tombe le soir
des fois au printemps elle s'arrête et
vous regarde comme un miroir.
Et elle pleure si vous pleurez
ou sourit pour vous consoler
et toujours elle éclate de rire quand
arrive le soleil d'été...

Jacques Prévert

Parabéns M.R . !

Um bolo , crémeux au chocolat sous un baba moelleux et une panna cotta à la vanille, le tout surmonté de tours en chocolat noir et d'un pavage de streusel cacao, e que vem da maravilhosa casa Thoumieux de Paris.
E um livro para acompanhar. Uma antologia deliciosa que deve ser muito do agrado da aniversariante :)

( Sobre Margaret Thatcher : Elle a les yeux de Staline et la voix de Marilyn Monroe, ou sobre Chirac : Si Chirac voyage tant, le pauvre, c'est parce qu'il ne peut rester en tête à tête avec lui même ... , e sobre tantas outras figuras francesas e internacionais )

Humor pela manhã




Bom dia !





Um extraordinário duo espanhol, e esta Silvia tem uma voz fabulosa.

A caminho de...

Jan. 2015

Para MR


Achei graça ao poster na parede.  Sendo o quadro do século XIX já poderá ser uma litografia. Fez-me lembrar as tabernas com os seus calendários (com uma «boazona») anunciantes de empresas de camionagem.
Que MR tenha um dia feliz. Parabéns.
(O quadro é particular e vai ser vendido em leilão).

Parabéns, MR!

Parabéns MR.

Um dia muito feliz!

Remedios Varo, A mesa

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Gastronomia medieval na BNF - Talvez tenha visitado esta exposição.



sexta-feira, 6 de março de 2015

40 anos - Physical Graffiti

Led Zeppelin numa luxuosa edição de Physical Graffti.
Fui fã desta banda. Boa noite.



Boa noite!

Biografias e afins



A fotografia da capa é logo reveladora : a filha Claude mais perto do pai, Jacques, do que a matriarca Bernardette ... Confirma-se o que um dia Sarkozy disse :  C ' est simple, il n' aime qu' elle et elle n' aime que lui .
Uma família na política, mas também a política dentro de uma família ...

Les Chirac - Les secrets du clan, Béatrice Gurrey, Robert Laffont, €16.

Lisboa / Belmonte


Um quadro por dia


Existem várias telas com o título Concerto Campestre, por isso é preferível usar quanto a esta, que François Hubert Drouais pintou em 1756, o outro título pelo qual também é conhecida : La famille du marquis de Sourches. Trata-se efectivamente da família melómana de Louis II du Bouchet, marquês de Sourches e grande preboste de França sob o reinado de Luís XV. Está em Versalhes.

Novidades


Agora que se prepara a candidatura dos telhados de Paris ao património mundial da UNESCO, é muito oportuna esta obra de Gilles Mermet que faz a história dos mesmos desde as ardósias trazidas de Angers durante séculos até à chegada das coberturas em zinco na segunda metade do séc.XIX com o barão Haussmann.

Pensamento ( s )





O humor é o que nos salva. O humor marca uma autodistância, de nós mesmos, da nossa miséria.

- Inês Pedrosa, numa bela entrevista concedida à Visão e que aqui voltará .

Números


760 000

O número de km2 da Amazónia que foram desmatados nos últimos 40 anos, e que é equivalente em 8 vezes à superfície de Portugal.

Onde me apetecia estar

 Em Milão, para visitar a Expo Milano 2015 e o seu milhão de metros quadrados com representações de 144 países e 69 destes a terem pavilhão próprio. Escolhi dois para amostra, o primeiro é o italiano, o maior de todos com os seus 6000 metros quadrados e 24 metros de altura, concebido pelos arquitectos romanos Nemesi&Partners; o segundo o francês : uma maravilha que conjuga alta tecnologia com os pinheiros do Jura, tudo desmontável como se fosse um enorme lego ( arquitectos Anouk Legendre e Nicolas Desmazières ).

Humor pela manhã


Uma questão de mentalidades


E a novela de Passos Coelho continua, agora que se sabe que também se atrasou na entrega de declarações e pagamentos ao fisco sem que se fale, sequer, na hipótese da sua demissão por parte dos partidos à exceção dos bloquistas.
Um cenário que contrasta com situações também de incumprimento ocorridas com outros membros governamentais na Europa. Por menos, em 2006, na Suécia a ministra da Cultura demitiu-se por não ter pago durante 16 anos a taxa de televisão (2.861 euros, em valores desse ano), tendo afirmado que essa falha não era aceitável e como tal resolveu abandonar o governo.

Flores de Malmaison

Malmaison, jan. 2015

Grande Guerra - 26

Paris: Seuil, 2013

Henri Barbusse, Marc Bloch, Maurice Genevoix, Apollinaire, Georges Duhamel ou Léon Werth: intelectuais lutadores que deixaram para a posteridade textos, em que a guerra se encontra muito bem descrita e analisada. Eles têm sido amplamente citados pelos historiadores, a propósito da experiência nas trincheiras. Nicolas Mariot analisa-os como exemplo do que foi a guerra para estes intelectuais em contraponto à grande maioria dos outros soldados. O autor, sociólogo e historiador, foi em busca da correspondência e cadernos, que contam como era o relacionamento nas trincheiras. Porque ao testemunharem sobre a vida nas trincheiras, esses intelectuais deixam um testemunho da sua descoberta das classes populares. 
Ainda não o li, mas vou encomendá-lo.

Bom dia !





Interessante este tão " clássico " e espanhol género que é a copla cantado por uma jovem catalã : Maria Rodès ( Barcelona, 1986 ). E me gusta mucho :)

quinta-feira, 5 de março de 2015

Boa noite!

Por onde andam os valores?

Imagem do Banco Alimentar

Os meios de comunicação revelaram uma penhora que faz doer a alma.
Em causa está a dívida às SCUT de uma associação que dá apoio aos sem abrigo na cidade do Porto: o "Coração da Cidade". O fisco penhorou bens alimentares como massas, arroz e bananas, produtos para pessoas carenciadas.
Para mim é estranho que estas associações tenham que pagar portagens e que o fisco exerça sobre elas uma acção deste tipo.

 

Exposição de Barahona Possolo


Inaugurou ontem mais uma exposição de Carlos Barahona Possolo. É sempre um prazer ver as obras deste pintor hiper realista que muito aprecio. Para quem também gosta desta corrente, a não perder a mostra na Rua Cecílio de Sousa, 94, ao Príncipe Real em Lisboa.

Empenas de Paris

Paris, jan. 2015

As raízes do céu

Lisboa: Bertrand, 1958
Lisboa: Sextante, 2015

A Sextante apresentou ontem a nova ed. do romance de Romain Gary, As raízes do céu, em tradução de João Belchior Viegas. O livro foi apresentado por Myriam Anissimov, biógrafa do escritor.
«Situei o meu relato no que ainda se chamava então, em 1956, a África Equatorial Francesa, porque aí tinha vivido e porque também não tinha esquecido que esse território fora o primeiro a responder outrora a um apelo célebre contra a abdicação e o desespero, e a recusa do meu herói de se submeter à enfermidade de ser homem e à dura lei a que estamos sujeitos juntava-se assim no meu espírito a outras horas lendárias…[…] Quanto ao problema mais geral, universal, da proteção da natureza, esse não tem, bem entendido, nenhum carácter especificamente africano: é em vão que gritamos como desalmados.» (Do pref. de Gary à ed. de 1980)
Li este romance há muitos anos e não me lembro da história, pode ser que o volte a ler.


Myriam Anissimov é autora da seguinte biografia (que um dia hei de ler) sobre este escritor francês, nascido em Vilnius, então ocupada pela Polónia:

Paris: Folio, 2006

quarta-feira, 4 de março de 2015

Boa noite!

Este bailado estreou há 138 anos no Bolshoi.

«Eu fui ao mar à laranja»

À procura de uma canção açoriana «Fui ao mar buscar laranjas», encontrei esta versão da Apúlia. E vi que também na Madeira se canta «Eu fui ao mar à laranja».
Boa tarde!

Em geminação com o Arpose.

Narcisos

Paris, jan. 2015

Os meus não há maneira de crescerem!...

"Paris Magnum" : la capitale par les plus grands photoreporters

Uma exposição maravilhosa, até 25 de abril, na Mairie de Paris. Com um ótimo catálogo.


Je suis Voltaire

O último n.º de Le Magazine Littéraire é dedicado a Voltaire com 16 p. de extratos do Tratado sobre a tolerância, que, depois do ataque ao Charlie Hebdo, bateu todos os recordes de venda. Ainda não o vi, mas sábado próximo espero que esteja no sítio do costume (Livraria Barata) para eu o espreitar e talvez comprar.
Voltaire é um autor que aprecio muito. Parece-me que o Tratado sobre a tolerância teve uma única trad. e ed. portuguesa. Esta, há quinze anos:

Lisboa: Antígona, 1999

Bom pequeno almoço - 44

Foto de David Munns

Para o Luís.

terça-feira, 3 de março de 2015

Caminho



Omar Khayyan, Rubayat  (tradução Alfredo Braga) p. 80.
http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/rubayat.pdf

Fotografia no Palácio da Ajuda