Prosimetron

Prosimetron

sábado, 2 de agosto de 2014

Boa noite!

Alban Berg escreveu Três Peças para Orquestra entre 1913 e 1915. Esta Marcha é a terceira dessas peças.

Caixa do correio - 25

Este postal demorou 16 dias a chegar do Alvor a Lisboa. É obra!!! 
Trazia este selo que eu não conhecia e de que gostei.

Marcadores de livros - 171

Ed. 70

Virginia Woolf: Art, life and vision


Virginia Woolf foi um dos escritores mais importantes do século XX. A National Portrait Gallery dedica-lhe uma exposição, comissariada por  Frances Spalding,  que ode ser vista até 26 de outubro. A mostra apresenta retratos, pinturas, objetos pessoais e material de arquivo raro (como cartas e diários), que explora a sua vida e atividade como romancista, intelectual, ativista e figura pública.

Capa do catálogo da exposição.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Grande Guerra - 6

Verão?

Supostamente estamos no Verão mas o tempo não ajuda. A praia é uma miragem.
Boa noite!

Pablo Picasso, Bagneuse, 1908 daqui
Pablo Picasso. Baigneuse. 1908 year
Picasso, Baigneuses, 1927, daqui *


Picasso, *Baigneuses à la plage, 1920


Picasso, Les Baigneuses sur la plage, 1921, Leilão Christies


Não estaria aqui mal...

Café parisiense.
Foto de Wild Apple Design.

... a ler um livrinho e a olhar para o movimento da rua.

Agosto estava por um trevo!


Formigas botaram ovo
Nuas, sem cortinas...
Na aba de um capuz roto

Agosto estava por um trevo!

Manoel de Barros

A senhora que se segue

Foto de Tiago Miranda
 
Já toda a gente se esqueceu que Maria Luís foi uma "pedra no sapato" que quase acabou com a coligação do governo. Esteve na origem de umas das cenas cómicas deste governo: o famoso "irrevogável" que deu um novo significado ao léxico português.
A minha aposta é que é esta a maneira de Portas tirar a "pedra do sapato". Vai sair hoje do governo, viagem até Bruxelas!
Mais logo se terá a certeza ou se conhecerá um outro nome.

Vamos dar uma voltinha?

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Jean Jaurès

MR prestou hoje homenagem a um homem que morreu pelo seu ideal. Aqui fica a letra da canção de Jacques Brel. (Peço desculpa por voltar a colocar a mesma canção, agora em outro vídeo).




Ils étaient usés à quinze ans
Ils finissaient en débutant
Les douze mois s´appelaient décembre
Quelle vie ont eu nos grand-parents
Entre l´absinthe et les grand-messes
Ils étaient vieux avant que d´être
Quinze heures par jour le corps en laisse
Laissent au visage un teint de cendres
Oui notre Monsieur, oui notre bon Maître

Pourquoi ont-ils tué Jaurès?
Pourquoi ont-ils tué Jaurès?

On ne peut pas dire qu´ils furent esclaves
De là à dire qu´ils ont vécu
Lorsque l´on part aussi vaincu
C´est dur de sortir de l´enclave
Et pourtant l´espoir fleurissait
Dans les rêves qui montaient aux cieux
Des quelques ceux qui refusaient
De ramper jusqu´à la vieillesse
Oui notre bon Maître, oui notre Monsieur

Pourquoi ont-ils tué Jaurès?
Pourquoi ont-ils tué Jaurès?

Si par malheur ils survivaient
C´était pour partir à la guerre
C´était pour finir à la guerre
Aux ordres de quelque sabreur
Qui exigeait du bout des lèvres
Qu´ils aillent ouvrir au champ d´horreur
Leurs vingt ans qui n´avaient pu naître
Et ils mouraient à pleine peur
Tout miséreux oui notre bon Maître
Couverts de prèles oui notre Monsieur
Demandez-vous belle jeunesse
Le temps de l´ombre d´un souvenir
Le temps de souffle d´un soupir

Pourquoi ont-ils tué Jaurès?
Pourquoi ont-ils tué Jaurès?

Jardins - 26

Oswald Achenbach - Jardim de um mosteiro, 1857
Oswald Achenbach - Jardim italiano de um mosteiro


Boa noite!

Há 100 anos: Assassinato de Jean Jaurès

Jaurès, fundador do jornal L'Humanité,  era um pacifista que pretendia resolver pela via diplomática os problemas que levaram ao eclodir da Grande Guerra. Foi assassinado, faz hoje 100 anos, por Raoul Villain, próximo da Action Française.


«Vendredi 31 juillet 1914, 21 heures. Une douzaine de clients pénètrent dans la salle aux boiseries un peu sombres du café du Croissant. Leur arrivée passe inaperçue. Il faut dire que ce bistrot de la rue Montmartre [146, esquina com rue  du Croissant], à deux pas des bureaux de L'Humanité, est un peu leur deuxième maison. Mille fois, déjà, ils y ont refait le monde. partagé des verres avant le bouclage. Réflechi á l'édition du lendemain. Sur ces banquettes de moleskine, ils sont chez eux.
«En ce soir d'été, l'air de Paris est étoufant. Mas ce n'est pas pour cela que leurs visages ont une gravité particulière. La veille, la Russie a décrété la mobilisation générale. La guerre est dans tous les esprits. [...]
«Le repas touche à sa fin quando deux coups de feu tout interrompre. Autour de la table, l'un des convives s'effondre. L'une des balles vient de transpercer sa nuque, alors qu'il terminait une tarte aux fraises. Personne n'a rien vu venir: le tireur était sur le trottoit, seul un rideau séparait la salle de la rue. Une voiture pousse un cri strident. Elle a tout de suite compris ce qu'un médecin dépêché sur place constatera quelques minutes plus tard: «Ils ont tué Jaurès!»
Thomas Wieder - L'icône foudroyée. In: Le Monde. Hors série, Paris,mars-avr. 2014, p. 7

Placa evocativa do assassinato de Jaurès, no Café Croissant. 




 
Hoje: primeiras páginas de dois jornais franceses.


Arroz....

Para MR,
Uma receita que deve ser interessante para fazer o nosso arroz doce.

«(...) o meu pai e irmãos costumavam ir [casa de Garhi Khuda] nos dias do Eid* para oferecer aos convidados a refeição tradicional das festas, composta por arroz cozido com cana-de-açúcar e água perfumada com pétalas de flores.»

 Benazir Bhutto, A filha do destino. Lisboa: Dom Quixote, 2009, p. 54.

* Festejos do final do Ramadão.
Fotografia: http://almadaplanicie.blogspot.pt/2010_02_01_archive.html

DN faz 150 anos em dezembro


Amanhã, o DN lança as comemorações dos 150 anos do jornal - o que ocorrerá a 29 de dezembro - com uma edição especial, na qual poderá ler uma seleção das 150 notícias mais importantes destes últimos 150 anos, 15 delas enquadradas por historiadores e com fotos e ilustrações do arquivo do DN
Para já, o alfabeto (não sei de que artista) é bastante giro. Bem, eu gosto de alfabetos.
Esperemos é que o jornal melhore e ainda celebre muitos aniversários.

Leitura de férias - Benazir Bhutto

Comecei a ler o livro de Benazir Bhutto: A filha do destino, um dos livros que tinha na pilha que nunca mais tem fim. O capítulo primeiro intitula-se, «O Assassínio do Meu Pai». A racionalidade, a emoção e o constrangimento dos direitos humanos, visível no trecho que escolhi, leva-nos a equacionar que a humanidade pouco muda ao longo dos tempos, apesar deste assassinato ter sido a 4 de Abril de 1979. Julgo que vou gostar deste livro escrito na primeira pessoa.
  Benazir Bhutto com a mãe, Nusrat.


Tiranos e escravos

 Diderot morreu há 230 anos.

«Já não há pátria; de um a outro lado não vejo mais do que tiranos e escravos.»
Diderot

Leitura nas férias - O Cão e o Dono





Thomas Mann foca, neste livro traduzido por João Gaspar Simões, a amizade entre o cão e o seu dono num texto com uma descrição notável.
As ilustrações são de Figueiredo Sobral.



Obrigada Cláudia. 

Boa noite

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Boa noite!

Trad. Fernando de Macedo. 5.ª ed. Lisboa: Inquérito, 1964
Capa de Figueiredo Sobral

«I've dreamt in my life dreams that have stayed with me ever after, and changed my ideas; they've gone through and through me, like wine through water, and altered the colour of my mind.»
Emily Brontë

O chá das cinco - 70

Allayn Stevens - Formal tea party

Hoje vou lanchar com uns amigos, mas nada de formal. :)

"Povos Cruzados no Oriente"

“Nussa linggu kum alma
nang podi kompra kum pataca.
Nus papia mutu tantu antigu,
linguasa di cinkocentu anu”

Noel Felix, natural de Malaca,
descendente de portugueses

A nossa língua e alma ninguém
pode comprar com patacas. Nós
falamos à antiga, há 500 anos.

Luísa Timóteo, "Povos Cruzados no Oriente"(Presidente da Associação Cultural
Coração em Malaca), in Rua Larga, Revista da Reitoria da Universidade de Coimbra, nº 30, Janeiro 2014.

Quotidianos - 130

Avó de avental admirando pão acabado de cozer
Fotografia de 1930-1940

Citações : Ainda Ubaldo Ribeiro



(...) Quando podia, o autor de A Casa dos Budas Ditosos cá vinha à pátria. Sempre com muitas histórias, em geral divertidíssimas, ninguém que as ouviu as poderá esquecer, e às suas gargalhadas. Mas também lhe podia dar, já se viu, para a melancolia. Uma vez ficou, sozinho, num hotel da Rua Castilho, e passei lá a buscá-lo, no fim do jantar. Estava ainda à mesa, com um vinhinho à frente. O Carlos Villaret tocava no piano melodias antigas e o João, reparei, em silêncio chorava, chorava, chorava. " Lembrou-me o meu velho avô português ... "

- José Carlos de Vasconcelos, na Visão .

Humor pela manhã


Dois registos diferentes sobre o mês mais agitado de uma certa família portuguesa .

Bom dia !

Pacotes de açúcar - 85

Há dias, fui tomar um café à loja Portela que abriu no Largo de Alvalade. Tem ns bolinhos muito bons. 

O mundo real nas salas de aula

Joaquín Estefanía

No es sólo la economía mundial la que está en crisis, sino la enseñanza de esa economía. Las ideas económicas esparcidas antes y durante la crisis, y los economistas que las concretaron y se las pusieron en bandeja a los políticos, ¿son responsables de la crisis porque por ignorancia no supieron incorporar los factores clave de lo que estaba ocurriendo? 44 asociaciones de estudiantes de Ciencias Económicas de 19 países del mundo acaban de hacer público un llamamiento a favor de una enseñanza pluralista de la economía en la universidad con el objetivo de proporcionar soluciones a los problemas de la sociedad. 
Los estudiantes piensan que ha habido un empobrecimiento progresivo de los planes de estudio de la economía durante las dos últimas décadas, y que éstos no sirven para tratar de arreglar algunos de los retos del siglo XXI como la estabilidad financiera, la seguridad alimentaria, el cambio climático, etcétera. Según los firmantes del llamamiento, un plan de estudios completo debe promover una variedad de marcos teóricos, desde los enfoques neoclásicos habitualmente enseñados, hasta los enfoques frecuentemente excluidos tales como la escuela clásica, el poskeynesianismo, los institucionalistas, ecologistas, marxistas… Nadie tomaría en serio una carrera de Psicología en la que sólo se oyera hablar de Freud, o una carrera de Ciencias Política en la que una y otra vez se analizase el socialismo de Estado.

Greg Mankiw

Con este manifiesto, los estudiantes de Ciencias Económicas conectan con el que hace ya casi tres años se produjo en la Universidad de Harvard. Entonces, los alumnos de Introducción a la Economía, disciplina dada por Greg Mankiw (autor del conocidísimo — y vendidísimo — manual de Macroeconomía y expresidente del Consejo de Asesores Económicos de George W. Bush), abandonaron su clase e hicieron pública una carta dirigida a su profesor: «Hoy estamos abandonando su clase con el fin de expresar nuestro descontento por el sesgo inherente de este curso. Estamos profundamente preocupados por la forma en que este sesgo afecta a los estudiantes, a la universidad y a la sociedad en general […] Un estudio académico legítimo de la economía debe incluir una discusión crítica de las ventajas e inconvenientes de los diferentes modelos económicos (…) No hay ninguna justificación para la presentación de las teorías económicas de Adam Smith como algo más fundamental o básico que, por ejemplo, la teoría keynesiana». 
Los elitistas harvardianos no se olvidaban de su propia universidad: «Los graduados de Harvard tenemos un papel importante en las instituciones financieras y en la conformación de las políticas públicas en todo el mundo. Si falla la Universidad de Harvard a la hora de equipar a sus estudiantes con una comprensión amplia y crítica de la economía, sus acciones serán susceptibles de perjudicar al sistema financiero mundial. Los últimos cinco años de crisis económica han sido prueba suficiente de ello». 
Las ideas económicas dominantes y los economistas que las defienden ¿son responsables porque, además del vacío intelectual expuesto antes, en una parte promovieron una agenda política favorable a la desregulación? En el documental Inside Job, que ganó un Óscar, se denuncia con profusión a aquellos expertos y académicos pretendidamente independientes que hacen consultoría, publican en medios de comunicación y dan conferencias, olvidando en su currículo que su principal fuente de ingresos proviene del sector financiero. El director de la película Charles Ferguson, pregunta a Glen Hubbard (también presidente del Consejo de Asesores de Bush y luego decano de la Escuela de Negocios de Columbia) qué proporción existe entre sus ingresos privados y su sueldo en la universidad. Responde Hubbard: «Mis ingresos privados son muy superiores porque escribo manuales, lo cual resulta mucho más lucrativo que ser profesor». «¿Manuales. No parece que la cosa vaya por ahí», comenta Ferguson. 
Luego pone un ejemplo muy didáctico: supongamos que usted va al médico. Éste le dice: «Tome usted esta medicina». Luego se entera de que su médico recibe el 80% de sus ingresos del fabricante de la medicina. ¿No le parece preocupante en absoluto? Un investigador escribe un artículo donde asegura que para tratar una enfermedad hay que prescribir un medicamento determinado. Ese investigador tiene el 80% de sus ingresos personales del laboratorio que fabrica el medicamento. ¿Le parece un problema? O dicho de otro modo: ¿No hay un conflicto de intereses?

Joaquín Estefanía
El País, Madrid, 12 maio 2014

Estava num monte para postar e tinha-me esquecido.

«Nem tudo o que vem à rede é peixe»

Il. de Norman Rockwell

O pescador está com ar de quem vai ali passar o dia todo.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Boa noite!


Valencia
Es la tierra de las flores de la luz y del amor
Tus mujeres todas tienen de las rosas el color

Valencia
Al sentir como perfuma en tus huertas el azahar
Quisiera
En la huerta valenciana mis amores encontrar

La blanca barraca, la flor del naranjo
Las huertas floridas, almendros en flor
El Turia de plata, el cielo turquesa
El sol valenciano que van diciendo amor

Amores
En Valencia son floridos como ramos de azahar
Quereres
En Valencia sus mujeres con el alma suelen dar

Pasiones
El la huerta valenciana sí te dan el corazón
Sus hembras
Ponen alma y ponen vida en un beso de pasión

Lisboa nos telefones inteligentes



Uma aplicação gratuita, já disponível na Samsung Apps e na Google Play, e em breve na App Store, que mostra a história de Lisboa através da recriação de eventos, figuras históricas, e fotografias de Lisboa Antiga.

Sorolla, fiesta y color. Una mirada etnográfica


O Museu de Belas Artes Gravina (MUBAG), em Alicante, acolhe até outubro a exposição Sorolla, fiesta y color. Una mirada etnográfica.
A exposição pretende chamar a atenção sobre uma faceta de Sorolla como pintor e como colecionista, mostrando pela primeira vez pinturas e peças que Sorolla colecionou e que se conservam nol Museu Sorolla ou que foram recentemente doadas pela família.
Esta exposição esteve anteriormente no Museu Sorolla de Madrid.

A exposição no Museu Sorolla em Madrid.

Um quadro por dia


Jean-Louis Bezard, Prise du Louvre le 29 Juillet 1830, massacre des gardes suisses lors des Trois Glorieuses , óleo sobre tela, Musée Carnavalet, Paris.

Outro 29 de Julho, e uma vez mais as revoluções parisienses assentes no sangue e depois transmitidas ao resto do país. Uma vez mais, quem ocupava o trono quis evitar uma guerra civil e escolheu o exílio. Uma vez mais, os primos Orléans tiveram um comportamento ambíguo, mas desta vez conseguiram subir ao trono.

XXL


Este Perna de pau gigante ( paletes, chapa oxidada e esferovite ) é uma das peças do anglo-dinamarquês Peter Gilbert que podem ser vistas na mostra XXL , patente na galeria The Edge Group ( Espaço Amoreiras, Rua D.João V, 24 ) até 12 de Setembro ( de segunda a sexta, das 7 às 23h, sábados até às 21h, e aos domingos até às 18h )