Prosimetron

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sábado, 17 de dezembro de 2011

Boa noite!


Uma das minhas bandas preferidas e um flautista de eleição: Ian Anderson.

Cinenovidades - 204 : Coriolanus



Muita vontade de ver esta adaptação do texto de Shakespeare realizada e protagonizada por Ralph Fiennes. O elenco conta ainda com outros excelentes nomes: Brian Cox, Gerard Butler e Vanessa Redgrave. Deve chegar às nossas salas nos primeiros meses de 2012.

Citações - 210


(...) Pobre país onde as três principais figuras institucionais da Justiça- o bastonário dos advogados, o presidente do Supremo Tribunal ( Noronha do Nascimento ) e o procurador-geral da República ( Pinto Monteiro ) - são as pessoas que são. And I rest my case...

- José Manuel Fernandes, no Público de ontem.

Ao final da tarde... - 21 : Cesária Évora



Ela, que foi de Cabo Verde para o mundo, deixou-nos hoje. RIP.

Marcadores de livros - 23


Este marcador tem sido muito usado. Foi uma oferta de uns amigos que foram a Barcelona. É, com a bailarina de Degas, um dos mais bonits que tenho.

Curiosidades de pedra e não só

Numa das minhas visitas regulares a Tomar encontrei dois apontamentos que prenderam o meu olhar.


Um pormenor na Igreja de S. João Baptista, Praça da República, Tomar


(Já passei muitas vezes por ele mas só agora o vi com olhos de ver)




A imagem é para mim intrigante. Qual será a sua simbologia?

*

Uma portada curiosa numa janela de canto, Tomar





Bom dia!

Hoje, no Clube Literário do Porto


Decorre, pelas 17h, no piano-bar, a apresentação do novo romance do Rui Almeida Branco.

Humor pela manhã... - 72


O cartoon do ano, segundo a Time. E somos todos passageiros do Titanic que tem estes dois na proa...

Poemas - 59

Outra vez o amor

Fala-me um pouco sobre o amor.
Recorda-me as palavras que se dizem
quando se cruzam dois olhares.
«Amo-te», será?

Ou talvez me devesses dizer
que por detrás das palavras
trocadas no dia-a-dia
há um espaço de ausência
onde as emoções se articulam
e os sonhos se preenchem.

Fala-me mais um pouco sobre o amor
e diz-me como foi que entraste em mim
e desarrumaste desta forma a minha vida.

- Maria Carlos Loureiro, in Acasos e Mistérios, Quetzal Editores, Lisboa, 1998, p.23.

Bom dia !



Charles Trenet e a belíssima La mer, porque foi a primeira canção que ouvi hoje. A primeira escolhida por Júlio Isidro no seu excelente A Ilha dos Tesouros ( Antena 1, sábados, 8h-9h ), que infelizmente nem sempre ouço porque acordar às oito aos sábados não é fácil...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Boa noite!

Dalloyau 2011

Tal como em anos anteriores, é chegada a altura de mostrar o tronco de Natal da casa Dalloyau, uma das mais antigas e requintadas de Paris. Este ano reina a framboesa. Como os olhos também comem, aqui fica o sítio : http://www.dalloyau.fr/. Tanta coisa boa...

Ao final da tarde... - 20 : Charlie Winston

A mulher feliz ...

Ainda de uma ronda recente por livrarias, não pude deixar de me surpreender com a capa da edição de Dezembro da HappyWoman, onde a principal chamada de capa remetia para um guia dos melhores motéis, e outros destaques também abordavam a sexualidade sem os tabús de outrora sobre o que podia ou não aparecer na capa de uma revista para senhoras. O país está realmente mudado...

Biografias, autobiografias e afins - 123

Não sei se a nossa M.R. já aqui deu notícia desta obra, mas penso que não. Folheei há dias este mais recente título da Fina d'Armada e fiquei surpreendido com o que li : vidas surpreendentes de mulheres há muito esquecidas, injustamente esquecidas, apesar de republicanas :).
Um dos poucos méritos, para mim, das comemorações do Centenário foi precisamente o programa editorial directa ou indirectamente patrocinado. É isso o que fica, mais do que o foguetório e a folia. É uma edição Círculo de Leitores/ Temas e Debates.

Números - 75


5000

É este o número de imóveis entregues à banca de Janeiro até agora.


5000

O número de " lojas do ouro " em funcionamento em Portugal.


40.000

O número de casamentos realizados em 2010, o mais baixo desde que há registos, sendo certo que a maioria destes corresponde a segundos e terceiros casamentos.

Citações - 209

Uma mulher afegã que foi sentenciada a 12 anos de prisão por "adultério" depois de ter sido violada pelo primo foi posta em liberdade ontem. Gulnaz, de vinte anos, passou os últimos dois anos e três meses numa cela da prisão de Cabul com a filha nascida da violação. A advogada de Gulnaz anunciou que a sua cliente foi libertada "sem condições", está de boa saúde e contente por sair da prisão.

- Uma das notícias da edição especial ( a favor da Fundação do Gil ) de ontem do jornal i que mais me impressionou. Acrescento duas precisões: o primo-violador é primo do marido dela, e a liberdade "sem condições" a que se refere a advogada de Gulnaz é porque durante algum tempo houve quem exigisse que a liberdade dela dependesse de casar com o violador... .

Marcadores de livros - 22


Um dos únicos marcadores que comprei. Ainda se encontra na embalagem. O marcador é só a figura da bailarina inspirada na escultura de Degas, existente no MOMA. Abre um conjunto de marcadores em metal que irei colocar nos próximos dias.

Lançamento


Mencionei a obra há dias, hoje dou notícia da sua apresentação pública, a cargo de Paulo Teixeira Pinto.

Humor pela manhã... - 71

Bom dia !



A norte-americana Stacey Kent ao vivo em Bruxelas.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Boa noite!

A arte do retrato alemã

A cidade de Munique ambiciona manter o estatuto de capital cultural da Alemanha, em constante rivalidade com Berlim, Colónia ou Hamburgo. A exposição temporária que se encontra actualmente na Kunsthalle da Hypo-Kulturstiftung, reforça este status e representa um dos pontos altos da vida cultural da cidade bávara deste ano. Sob o título Dürer – Cranach – Holbein: Das deutsche Porträt um 1500 (Dürer – Cranach – Holbein: o retrato alemão por volta de 1500), reúne cerca de 170 obras de pintura, entre elas, 18 de Albrecht Dürer (1471 – 1528), 17 de Lucas Cranach o Velho (1472 – 1553) e oito de Hans Holbein o Novo (1497/98 – 1543), bem como exemplos de escultura, numismática e desenho.
Este acontecimento, levado a cabo em colaboração com o Museu de História de Arte de Viena, reveste-se de grande importância, visto nunca se ter realizado uma amostra tão abrangente que se dedicasse exclusivamente à arte do retrato alemã. Com efeito, a pintura flamenga e italiana sobrepuseram-se sempre à congénere germânica, e talvez com mérito. Os retratistas flamengos primaram pelo naturalismo retratista, evidente nos seus quadros, os génios da península itálica orgulharam-se de ter criado um novo conceito de beleza único, manifesto no período renascentista.


Contudo, o retrato alemão desenvolveu um estilo próprio e inconfundível, ao conferir uma autenticidade impressionante à pessoa retratada, tentando por vezes captá-la numa abordagem quase psicológica. Dürer, Cranach (o Velho) e Holbein (o Novo) foram o expoente máximo deste movimento e deixaram, como herança, a sua visão sobre a transição do indivíduo da Idade Média para a Idade Moderna, tendo-se afirmado como descobridores e criadores do ser humano na arte retratista alemã.
A exposição estará aberta ao público até 15 de Janeiro de 2012.
Quem preferir a modernidade, poderá apreciar a obra de Georgia O'Keeffe a partir de 3 de Fevereiro neste mesmo espaço.

Imagens: retrato de uma jovem veneziana de Albrecht Dürer; retrato de um homem sem barba, provavelmente da autoria de Lucas Cranach o Velho

Citações - 208


(...) Portugal, assim como os restantes países do Sul, está amarrado a metas de austeridade de que não pode fugir. A estes estados resta-lhes apenas apertar o cinto e esperar que a Alemanha reconheça o óbvio: que as medidas de austeridade podem ser incontornáveis, mas serão sempre insuficientes; e que as economias do Sul podem ser disciplinadas, mas de que nada servirá levá-las ao colapso, porque com elas cairá também a economia europeia, como já está, aliás, a acontecer.
(...) Esperemos que o governador do Banco de Portugal tenha boa informação. Longe vão os tempos em que a União Europeia era vista, antes de tudo o mais, como um grande projecto político de solidariedade e garantia de paz. Hoje, é vista por muitos como uma espécie de grande mercearia europeia, um mero projecto económico que, à custa de interesses interdependentes, garante a paz. Mas, se é assim, por maioria de razão, façam lá o favor de lhe dar as condições mínimas de viabilidade económica.

- Pedro Camacho, A mercearia europeia, na Visão desta semana.

Ao final da tarde... - 19 : Lana Del Rey



Não sei nem me interessa se usa botox ou não, o que sei é
que é uma voz fantástica.
«Os ideais e a moral são o melhor meio de preencher esse grande buraco a que se chama alma.»
Robert Musil (1880-1942)

Ainda o Coração


Há três anos (ano em que se comemorou o centenáro da morte de Edmondo de Amicis) comprei este selo em Roma.

Humor pela manhã... - 70

Já é quinta...

Bom dia !



Uma voz brasileira de que gosto muito. Esta canção é do mais recente ( e homónimo ) álbum.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Boa noite!



Pimentos

Félix Vallotton - Pimentos vermelhos sobre mesa branca
Óleo sobre tela, 1915
 Suíça, Kunstmuseum Solothurn

Lembrei-me deste quadro porque há dias fiz uns pimentos padrón para o jantar.

Ajudar a sorrir

Numa altura em que se definem as novas taxas moderadoras sob a ameaça de dificultar o acesso de muitos ao SNS (direito consagrado na Constituição) sugem iniciativas de indiscutível mérito. É o caso, e passo a citar, da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa que em parceria com os principais fornecedores de material dentário, organiza a actividade "Ajudar a Sorrir", um projecto que visa oferecer cuidados de saúde oral aos sem-abrigo.
Estes cuidados serão prestados na clínica da Faculdade, entre os dias 16 a 18 deste mês. A iniciativa decorre no âmbito da Festa de Natal da Comunidade Vida e Paz que se realiza anualmente na Cantina I dos Serviços de Acção Social da Universidade de Lisboa.
É com iniciativas do género que devemos viver o Natal... ajudando a sorrir!

Humor pela manhã... - 69

Bom dia !



O dueto entre o veterano e a nova estrela, gravado em Março deste ano e que aparece também no novo álbum, póstumo, de Winehouse.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Boa noite!


Luigi Tenco.

Biblioteca do Vaticano, uma boa surpresa!







«A Biblioteca do Vaticano vai digitalizar 80 mil dos seus valiosos e raros manuscritos, usando para o efeito tecnologia desenvolvida pela agência aeroespacial norte-americana (NASA). De acordo com Monsignor Cesare Pasini, responsável pela Biblioteca, a primeira fase do processo, de grande complexidade, compreende a digitalização de 8 mil documentos. Prevê-se que que os primeiros documentos estejam disponíveis daqui a menos de um ano».

Ler mais aqui

Livros de cozinha - 56

Cruz Quebrada: Oficina do Livro, 2005


Farto-me de fazer este arroz doce, com leite de coco, que compro em pacote. Sai sempre bem e é muito bom. Não ponho sal.
Tenho amigos que não são grandes apreciadores do arroz doce à portuguesa e gostam bastante deste. Aliás, eu não sou muito dotada para fazer arroz doce tradicional, à portuguesa.
Já agora porque não fazem nova edição deste livro?

Para MLV. Experimente á confiança. :)

Arroz doce com limão e louro

Hoje apetece-me arroz doce. Vai ser a minha sobremesa logo ao jantar. Depois de uma pesquisa encontrei esta receita que me chamou à atenção pelos ingredientes. Não vou arriscar, mas quem sabe a nossa MR...

Ingredientes
2 dl de natas para bater da Parmalat
2 colheres de sopa de açúcar em pó
1 chávena de chá de arroz
2 chávenas e 1/2 de chá de água
3 folhas de louro
uma pitada desal
7 dl de leite de coco
110 g de açúcar
1 colher de chá de raspas de casca de limão
1 colher de chá de essência de baunilha
fios de caramelo

Confecção
Adicionar o arroz com a água num tacho grande. Adicionar as folhas de louro e o sal. Levar a ferver em lume médio. Reduzir a lume brando. Tapar o tacho e deixar cozer durante 10 minutos. Retirar o tacho do lume. Deixar repousar, tapado, durante 5 minutos. Juntar o leite de coco e o açúcar ao arroz e mexer. Levar novamente ao lume. Cozer em lume brando durante 5 minutos, mexendo de vez em quando, até a mistura emgrossar e ficar cremosa. O arroz deve ficar bem macio. Mudar o arroz para uma tijela grande. Adicionar a casca de limão e a essência de baunilha. Cubrir a tijela com um plástico e colocar no frigorífico durante a noite. Deixar as folhas de louro dentro da mistura. Colocar uma tijela média no congelador durante 20 minutos. Na tijela congelada, bater as natas com o açúcar em chantilly. Retirar as folhas de louro do arroz. Envolver o chantilly ao creme de arroz. Deitar o arroz em tacinhas individuais e servir frio decorado com fios de caramelo.

PENSAMENTO(S) - 214

Nicolas Poussin, Et in Arcadia ego/Les bergers d'Arcadie, 1637-38, óleo sobre tela, Louvre. ( O segundo quadro de Poussin, e mais conhecido, com o mesmo título. E o mais belo e enigmático. Uma das poucas reproduções que tenho em casa. )

O PODER DAS IMAGENS

Há quem veja a dor como uma enxurrada e há quem a veja como um dique ( ambas já citadas ). É muito mais usual a primeira imagem. As duas imagens não são equivalentes e os pontos de vista que as engendram não coincidem. Na primeira, vemos a dor como força que se despenha sobre a vida, que arrasta a vida; na segunda, a alegria é uma corrente que inunda. Na verdade, não podemos ser inundados, banhados, inebriados pela dor. Isso é coisa da alegria.
Surpreendemos uma espécie de equivalência desta desproporção na tradução incorrecta de Et in Arcadia ego- comum a partir do séc.XVIII-, que subverte inteiramente o elemento elegíaco. Em vez de « também na Arcádia, na terra onde escorre o leite e o mel, eu, a morte, continuo a ferir os mortais», temos: « Também eu, que vou morrer, conheci a alegria» ( Goethe escolheu a expressão para epígrafe da primeira edição da Viagem a Itália ). Trata-se da diferença entre considerar que a felicidade está sempre ameaçada pela voracidade da morte e considerar que o horror da morte não pode apagar a felicidade que se viveu. Sobretudo se foi guardada num « vaso de alegria ».

- Maria Filomena Molder, in Sobre a Alegria - À memória de Olímpio Ferreira, na Intervalo #4, Fevereiro de 2010.

Novidades - 214



Coordenada por Pedro Lains, Leonor Freire Costa e Susana M.Miranda, esta História Económica de Portugal 1143-2010 aparece na altura certa. Para desfazer alguns mitos, ideias pré-concebidas que temos, e ajudar a perceber como chegámos ao estado em que estamos... É uma edição da Esfera dos Livros.

Frutas - 71

Uns quadros de Isaak Soreau (1604-ca 1638)

Cachos de uvas e folhas de videira num prato de estanho, tulipas numa jarra de vidro e morangos silvestres numa taça
Óleo sobre tela
Cravos, tulipas e outras flores numa jarra de vidro, pêssegos, uvas e ameixas numa cesta, cerejas e borboleta
Óleo sobre tela

Clara intimista

Foi a MR quem primeiro referiu este livro que lhe terá despertado interesse. Ontem vi na SIC uma curta peça sobre o livro. Gostei do que vi. Um livro de culunária diferente pelo conceito gráfico e imagens de uma Clara mais intimista, indo às compra, de volta das suas "frigideiras velhas" e "colheres de pau já gastas" na confecção de "receitas simples e económicas". Em tempos de crise é do que precisamos... além de ideias novas, porque isto de cozinhar também esgota.

Citações - 207


(...) No FMI, Christine Lagarde jamais será apanhada numa ratoeira sexual. A ratoeira sexual que acaba por matar homens que sendo tão espertos como as mulheres gostam demasiado de gajas, boas, más, feias, bonitas. Etc. É preciso ser Clinton, primeiro nome Bill, para sobreviver a isto. Eliot Spitzer  e DSK encostaram às boxes e, adivinhem quem os segura e quem os treina para o regresso às corridas? As mulheres. As legítimas. Duras e mais ambiciosas do que eles, incapazes de admitirem a derrota por estupidez do cônjuge. Sem Silda Spitzer e sem Anne Sinclair, estes gajos andariam a apanhar bonés. E mesmo o nosso Tony sem a sua Cherie e a apreciação dela pela multiplicação do património... As gajas são tramadas. Já leram o " Macbeth "? E sabem o que diz o Depardieu da Deneuve? Ela é o homem que ele gostaria de ser.
Não vou falar de Madonna, Lady Gaga ou Oprah Winfrey. Mrs.Thatcher? Vai agora estrear o filme com Meryl Streep a fazer de dama de ferro. Os que dizem que ela era um homem enganam-se. A Iron Lady nunca gostou de aventuras com o Iron Man. Gostava de sapatos e de malinhas de mão. Como a nossa Agustina. Super-heróis são coisas da imaginação masculina. As mulheres são práticas. Sabem o que custa. Porque é que acham que a ministra italiana chorou? As mulheres conhecem a privação de direitos melhor do que os homens. Googlem a palavra gajos e que aparece? Os gajos são todos iguais. Exactamente. O algoritmo não engana.

- Clara Ferreira Alves, Googlem " as gajas ", na ÚNICA do passado sábado.

Elas, apesar do que muitos homens pensam, são realmente o sexo forte. Concordo com os exemplos da Clara Ferreira Alves: apesar de vermos o Depardieu como o super-macho francês, a verdade é que, como li em vários episódios da autobiografia de Frédéric Mitterrand e noutras fontes, a determinação férrea da Deneuve, gestora notável da sua vida pessoal e da carreira, faz de Depardieu um garoto birrento. Ou compare-se a Baronesa Tatcher, mesmo discordando ideologicamente, com John Major, Gordon Brown ou mesmo o carismático Blair. Se ela era "a filha do merceeiro", como gostavam de lhe chamar lembrando as suas origens sociais, eles eram uns "moços de recados".

Humor pela manhã... - 68


Depois de ouvir o Dr.Marinho-Bastonário perorar durante anos contra os juízes, o Ministério Público e o Ministério da Justiça, aguardo com expectativa a sua actuação nesta mega-fraude de centenas de advogados relativamente ao apoio judiciário e ao dinheiro que cobrararam indevidamente ao Estado.

Bom dia !



Um regresso aos anos 70, e àquela que foi a maior exportação sueca antes da Ikea e depois da Volvo.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Boa noite!

Ao final da tarde... - 18 : Anoushka Shankar



Aqui é no Festival de Verbier, hoje é na Gulbenkian de Lisboa.

Quase na hora de...

... almoço, e assim aqui fica o mais recente livro de Miguel Sousa Tavares: um livro de cozinha. Não costumo comprar tal literatura, até porque faço pouco uso, por incompetência, dos vários que tenho, mas vou dar uma espreitadela a este e logo decidirei.

A Senhora Dona Cunha...


(...) Neste, como noutros governos, conheço ministros e secretários de Estado, não estando além das minhas capacidades escrever um cartão de visita semelhante ao que o ex-ministro da Justiça, Vera Jardim, enviou a um colega de governo, interrogando-o sobre se não seria possível despachar favoravelmente um pedido do "impetrante" ( por desconhecer este termo, seria forçado a usar outro ) relativo a um projecto de construção de um hotel no Algarve. A reportagem sobre os empenhos que o "Público" publicou, a 27 de Novembro último, é deprimente. Os portugueses aceitam a cunha como natural, o que corrói a alma, mina o esforço e prejudica a economia. Infelizmente, Portugal nunca foi,  nem é, um país meritocrático.

- Maria Filomena Mónica, no Expresso do passado sábado.

PENSAMENTO(S) - 213


E aprendermos a alegrar-nos melhor é a melhor maneira de desaprendermos a fazer mal aos outros e a excogitar tristezas.

- Friedrich Nietzsche, Assim falava Zaratustra, « Dos compassivos ».

Novidades - 213

A obra mais recente de José Adelino Maltez, académico e agora também habitual comentador televisivo, mas de cepa mais anti-establishment.

Visitando Orlando Ribeiro


Visitas guiadas à exposição patente na Biblioteca Nacional sobre o grande vulto da Geografia lusa.

Um quadro por dia - 220

Edward Calvert ( 1799-1883 ), Pan and Pitys, 1850, desenho, British Museum, Londres.

A génese de todas as pythiographias.

Coração

Funchal: Nova Delphi, 2011

«Quando o meu pai me deu este livro li-o como a jovem que era, apenas com alguns anos mais que Enrico, e entendi-o como o relato de um ano lectivo onde se contavam os dias de um menino da 3.ª classe numa escola de Turim, em Itália, com as suas alegrias, dúvidas, tristezas, contrariedades, amizades e desilusões. A mim, que ao contrário de muitíssimos outros jovens como Crossi, António Ou Nelli, ainda não sabia que a vida é muito mais do que brincar, estudar, aborrecer-se com ligeiras contrareidades, exibir ridículas vaidades e pequenos poderes de circunstância, este livro pareceu-me triste e dramático, um pouco pesado, até.
«Guardei-o com a percepção que não o tinha percebido e que será preciso relê-lo. O temo passou e Coração foi ficando - neste estante, arrumado entre outros livros de juventude; na minha memória como um livro intrigante.
«Agora, cerca de cinquenta anos depois, quando regressou para cima da minha mesa de trabalho para a escrita deste prefácio, cumpriu-se a epígrafe "Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara" - tinha olhado para ele, tinha-o visto, mas só agora estava a reparar.»
Início do prefácio de Violante Saramago Matos, filha de José Saramago, a uma nova edição de Coração, de Edmondo de Amicis, de que já comprei dois exemplares para oferecer a umas jovens, este Natal.
Li Coração, primeiro em duas adaptações e foram dos livros que mais reli em miúda. Só em 1982 (ano do centenário da morte de Garibaldi) li a versão original de Coração.

Lisboa: Casa do Livro Ed., 1960. (Col. Azul)

Lisboa: Livr. Bertrand, s.d.

Versão de Ricardo Alberty
Lisboa: Verbo, 1971

As duas primeiras capas são das edições que li e reli. A versão de Ricardo Alberty foi lida por outra geração, no tempo do Marco.
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Cuore, de Edmondo de Amicis (1846-1908), foi editado em Itália em 1886. No ano seguinte foi traduzido para português, directamente do italiano, por Miguel de Novaes. Tinha como subtítulo livro para rapazes e foi impresso na Typ. da Academia Real das Sciencias.

Humor pela manhã... - 67

Citações - 206


(...) Para os amantes do mercado, que insistem na história da carochinha de que as agências de notação só refletem as decisões que os investidores já tomaram, deve ser muito dificil explicar que a S&P's tenha assumido publicamente que a ameaça visava precisamente influenciar os resultados da cimeira. A pressão foi mesmo mais longe, porque a agência indicou que vai ser muito rápida no julgamento dos resultados do conselho europeu. E as perguntas óbvias são: 1) pode uma agência entrar no jogo político?; 2) pode fazê-lo impunemente?; 3) devem as agências continuar a ser autorizadas a dar notações a países e às suas dívidas soberanas? A resposta a estas três questões é um rotundíssimo não- e esta deveria der uma das conclusões da cimeira europeia.

- Nicolau Santos, no Expresso-Economia do passado sábado.