Prosimetron

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Boa noite!

Sabem o que é querer muito ir a um espetáculo, conseguir arranjar bilhetes e acabar por não ir por ter confundido os dias?! Foi o que me aconteceu com este concerto de Rufus Wainwright. :(

O meu livro da cortiça


A Árvore dos Desejos


Yoko Ono doou ao Museu Guggenheim de Bilbao a Árvore dos Desejos, uma oliveira.
De 24 a 31 de Dezembro pode deixar o seu desejo, o seu sonho, por escrito.

Vamos construir um presépio


Cumprindo a sugestão do nosso JAD, venho colocar os Reis Magos no presépio.

Dos Reis Magos a Luís XIV


Estamos na época do bolo-rei, uma doce iguaria que carrega simbologias algumas delas muito, muito antigas. Diz-se que este bolo representa os presentes que os três Reis Magos deram ao Menino Jesus aquando do seu nascimento com a côdea a simbolizar o ouro, as frutas cristalizadas e secas, a mirra e o aroma, o incenso.
Reza a lenda que, quando os Reis Magos viram a estrela que anunciava o nascimento de Jesus, disputaram entre si qual dos três teria a honra de ser o primeiro a brindar o Menino. Com vista a acabar com aquela discussão, um padeiro confeccionou um bolo escondendo no seu interior uma fava. O Rei Mago a quem calhasse a fatia de bolo contendo a fava seria o primeiro a entregar o presente. O dilema ficou solucionado, embora não se saiba se foi Gaspar, Baltazar ou Belchior o feliz contemplado.
Para além desta, e de outras, havia uma outra tradição, que afirmava que os cristãos deveriam comer 12 bolos-reis, entre o Natal e os Reis, festa que muito cedo começou a ser celebrada na corte dos reis de França. O bolo-rei terá, aliás, surgido neste país, no tempo de Luís XIV, para as festas do Ano Novo e do Dia de Reis. Com a Revolução Francesa, em 1789, a iguaria foi proibida, mas, como bom negócio que era, os pasteleiros continuaram a confeccioná-lo sob o nome de gâteau des san-cullottes.

Por cá, depois da proclamação da República, a proibição do bolo-rei esteve também prestes a acontecer. No entanto, passado esse período negro, a história deste bolo tem sido um sucesso e todas as confeitarias e pastelarias se enchem de clientes para adquirir o rei das iguarias nesta quadra festiva.

Mega Ferreira escreve sobre ficção hispanoamericana


Presépio de Emanuele Luzzati

É inaugurado depois de amanhã  no Borgo Medievale, em Turim, o presépio de Emanuele Luzzati. Estas fotos são do ano passado, quando o presépio foi colocado na Piazza Castello.

Marcadores de livros - 299


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Café cheio!


Sexta e sábado no Porto


Vamos construir um presépio?

E se cada Prosimetronista colocasse uma imagem do seu "presépio" que até pode ser imaginário? Eu coloco a primeira: um moleiro com o seu burrinho... porque o mês de dezembro ainda vai no começo.

 
Bonecos de barro pintado (artesanato de Barcelos).
Comprado em Sesimbra
 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Boa noite!

«Adivinha quem vem jantar»

Catherine Nolin - Dinner guest

Novidades

Uma obra que faltava , pelo que é de saudar esta edição do Círculo de Leitores coordenada pelo casal de historiadores Isabel e Paulo Drumond Braga. São 600 páginas onde se fala de animais de caça, de trabalho, de companhia, de touradas e rebanhos, bem como da presença de todas estas categorias na arte portuguesa.

Humor pela manhã


Marcadores de livros - 298

Verso e reverso de um marcador.

Bom dia !

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

"Leve, leve, muito leve"

Fernando Pessoa Plural como o Universo
Exposição na Fundação Calouste Gulbenkian, 2012


Leve, leve, muito leve,


XIII

Leve, leve, muito leve,
Um vento muito leve passa,
E vai-se, sempre muito leve.
E eu não sei o que penso
Nem procuro sabê-lo.
s.d.


Alberto Caeiro, “O Guardador de Rebanhos”.  (Nota explicativa e notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946 (10ª ed. 1993). p. 42.

Um poema de Alberto Caeiro nos 80 anos da morte de Fernando Pessoa. 30 de Novembro é também o dia dos Livreiros.

Boa noite!

Boa noite!


«Love song to the Earth»

Natal com imaginação




Marcadores de livros - 297


A 30 de novembro morreram Oscar Wilde, em 1900, e Fernando Pessoa, 35 anos depois.

domingo, 29 de novembro de 2015

Uma Rosa em novembro

As rosas no inverno são raras. Quase todos os milagres que envolvem rosas ocorrem, por isso, no Inverno. Mas ainda estamos no Outono...

"Rosa rugosa"
by Letartean - Own work. Licensed under CC BY 3.0 via Commons

Esta vinheta só vai ficar um dia! sorriso.

Os meus franceses - 431

Volta a canção de Barbara na voz de Natalie Dessay; e a de Jacques Brel nas vozes de Camelia Jordana, Nolwenn Leroy, Yael Naïm Paris, 26 nov. 2015.


Pour qui, comment quand et pourquoi ?
Contre qui ? Comment ? Contre quoi ?
C'en est assez de vos violences.
D'où venez-vous ?
Où allez-vous ?
Qui êtes-vous ?
Qui priez-vous ?
Je vous prie de faire silence.
Pour qui, comment, quand et pourquoi ?
S'il faut absolument qu'on soit
Contre quelqu'un ou quelque chose,
Je suis pour le soleil couchant
En haut des collines désertes.
Je suis pour les forêts profondes,
Car un enfant qui pleure,
Qu'il soit de n'importe où,
Est un enfant qui pleure,
Car un enfant qui meurt
Au bout de vos fusils
Est un enfant qui meurt.
Que c'est abominable d'avoir à choisir
Entre deux innocences !
Que c'est abominable d'avoir pour ennemis
Les rires de l'enfance !
Pour qui, comment, quand et combien ?
Contre qui ? Comment et combien ?
À en perdre le goût de vivre,
Le goût de l'eau, le goût du pain
Et celui du Perlimpinpin
Dans le square des Batignolles !
Mais pour rien, mais pour presque rien,
Pour être avec vous et c'est bien !
Et pour une rose entr'ouverte,
Et pour une respiration,
Et pour un souffle d'abandon,
Et pour ce jardin qui frissonne !
Rien avoir, mais passionnément,
Ne rien se dire éperdument,
Mais tout donner avec ivresse.


Paris: sapatos na Praça da República

http://www.europe1.fr/societe/paris-en-marche-des-milliers-de-chaussures-place-de-la-republique-2627729

https://twitter.com/karinaf24


Os manifestantes, que não se puderam desfilar hoje em Paris, na Marcha Global pelo Clima, deixaram os seus sapatos na Praça da República, no que foram seguidos por Ban Ki-Moon, Marion Cotillard, Vanessa Paradis e  o papa Francisco.

Tapas: Spanish design for food


Gastronomia e desenho andam juntos. Não apenas o desenho da preparação e apresentação dos alimentos, como o dos utensílios utilizados na sua preparação. 
A Espanha ultimamente é sinónimo de criatividade gastronómica, através de restaurantes, cozinheiros e designers espanhóis. 
Que papel é que o desenho tem tido na comida e gastronomia espanholas? 
Esta exposição, que pode ser vista na Sociedade Nacional de Belas Artes até dia 1 de dezembro (das 12h00 às 19h00) pretende mostrar através de mais de 200 objetos de designer (divididos em quatro secções: Cozinha, Mesa, Comida e Vinhos) como o desenho, a tradição, a gastronomia, a ciência, a vanguarda, a arte e a inovação têm ajudado a desenvolver a alimentação. 
A exposição convida o visitante a descobrir como o desenho encontra soluções para problemas postos no mundo da gastronomia. 
A seleção de peças vai desde um saleiro até ao mobiliário e decoração de interiores de restaurantes. 


Caixa do correio - 50


Há uns dia recebi este lindo postal, pormenor da pintura Na varanda (1879), de Renoir, que se encontra no Art Institute of Chicago.