Prosimetron

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sábado, 13 de setembro de 2025

Boa noite!


Marcadores de livros - 3494

Não sou uma grande apreciadora da arte bruta, mas esta exposição tem obras lindas. Pode ser vista no Grand Palais até 21 deste mês.
Quatro marcadores e um postal:
À dir.: Laura Delvaux (n. 1975) - Sem título, 1914.
Pedro Alonso Ruíz (1887/1888-1941) - Sem título, 1930.
Riona Morikawa (n. 1997) - Sem título, s.d.

Laura Delvaux (n. 1975) - Sem título, 2015.


Leituras no Metro - 2971


Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2025.

Com as portas encerradas durante a pandemia em dois períodos, o MNAC abriu-se ao público através das redes sociais. Emília Ferreira, então diretora do museu, conta-nos como essa abertura se processou. Embora com algumas repetições, o livro é interessante. Seria até bom haver outros testemunhos que nos mostrassem como as empresas e as instituições se adaptaram e funcionaram durante esses meses. 

Columbano - O Grupo do Leão, 1885.

Como é que há pessoas que não sabem quem dá nome à rua em que vivem?! As pessoas só têm curiosidade pelo que não interessa.
«Fungagá das Artes» foi uma atividade promovida on-line pelo museu, com grande êxito e na qual Nelson Ferreira ensinava a desenhar. 
«Sabendo que, no regresso ao museu, uma das obras de pintura que seguramente encontrariam seria o Grupo do Leão, de Columbano Bordallo Pinheiro, pedi ao Nelson que começasse a apresentar esta obra e o seu autor.
«Revelando alguns aspetos da vida e obra do pintor e segundo diretor do MNAC, o Nelson focou-se na pintura Grupo do Leão. [...] Numa das sessões em que se trabalhou este pintor, houve um adulto que, de repente, manifestou a sua surpresa: "Mas o Columbano que dá nome à minha rua é este?".
«Foi divertido perceber que, a pretexto do desenho, também se tornavam mais clara a toponímia e a história da cidade.» (p. 84)

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Boa noite!


Da entrevista de Amílcar Cabral à Rádio Voz da Liberdade


«O que mais surpreendeu e tocou quem a ouviu foi o facto de ele ter dito o que a esquerda portuguesa [...] não tinha a coragem de dizer. Cabral exaltou os descobrimentos portugueses e afirmou: "Não é mentira, não, os portugueses deram de factos novos mundos ao Mundo e aproximaram povos e continentes." E sublinhou que o fascismo e o colonialismo estavam a desunir o que a História tinha aproximado. Citou versos de Camões e contou que celebravam algumas datas históricas portuguesas, entre elas o 5 de Outubro de 1910. Foi uma entrevista muito inteligente, que procurou quebrar tabus e sublinhar que, para ele, o principal aliado no combate pela independência era o Povo português e a sua luta pela liberdade.» 
Manuel Alegre - Memórias minhas. Alfragide: Dom Quixote, 2024, p. 181-182.

Marcadores de livros - 3493


Gracias, Justa! 

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Os meus franceses - 1079

Uma escolha da Maria:


In memoriam João Mattos e Silva.

Marcadores de livros - 3492

Estes dois marcadores recortados vieram de Phoenix. 

Antologia de poesia ucraniana


A apresentação do livro Este mundo é um Vertep decorre no sábado, dia 13 de setembro, às 11h00, no âmbito da Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios, em Lisboa (Mercado de Arroios).
Sasha Boychenko conversa com Ana Martins (tradutora da obra) e com João Concha (editor da Não) a propósito da primeira antologia de poesia ucraniana publicada em Portugal em formato livro e com tradução direta. 
A antologia apresenta 43 autores, num total de 157 poemas escolhidos por Nataliya Tsisar e Ana Martins, assim reunidos nesta edição que resgata para título um verso de Hrytsko Chubay no qual se alude ao Vertep: forma tradicional do teatro de marionetas e símbolo de resistência ucraniana. 
A sessão incluirá também a leitura de poemas em ucraniano e em português. (Do mail)

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Boa noite!


Filme sobre o Julgamento das Juntas Militares, em que pela primeira vez no mundo comandantes militares que tinham estado no poder foram julgados por um tribunal civil.
Depois de assumir a Presidência da República na Argentina, Raúl Alfonsín (1927-2009) assinou em 13 de dezembro de 1983 o decreto que daria origem ao começo do processo judicial. Dois dias depois, era instituída a Comissão Nacional sobre o Desaparecimento de Pessoas.
O julgamento começou em 22 de abril de 1985 e as audiências duraram até agosto desse ano. 


Rosa Roisinblit, uma das Avós da Praça de Maio, movimento de direitos humanos que lutou contra a ditadura, faleceu há três dias com 106 anos.

Marcadores de livros - 3491

Versos e reversos de marcadores em armónio de duas vilas históricas.

Obrigada, Jad!

«Lisboa Velha» na Casa Roque Gameiro


«Esta exposição assinala o centenário da publicação da obra Lisboa Velha, da autoria de Alfredo Roque Gameiro, composta por cem ilustrações a cores e preto e branco representando diversos aspetos de Lisboa, ruas, casas, gentes e costumes, bem como reviver o que era a cidade e os seus arredores há um século atrás.» (Retirado daqui.)

Roque Gameiro - Rua de S. Pedro, ao largo do Chafariz de Dentro, uma das 100 aguarelas publicadas em Lisboa Velha (Lisboa: Anuário Comercial, 1925). Livro com pref. de Afonso Lopes Vieira.

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Boa noite!

Anna Melato interpreta «Amara me» no Filme de Amor e Anarquia (1973) de Lina  Wertmüller. Este filme tem uma bela banda sonora de Nino Rota e Carlo Salvina, com canções dos Abruzos.
Em geminação com o Arpose.

Marcadores de livros - 3490

Hoje é dia de enigmas, quebra-cabeças e mistérios...



segunda-feira, 8 de setembro de 2025

domingo, 7 de setembro de 2025

Boa noite!


O chá das cinco - 165

Três pinturas de François Gerome, com Paris em fundo. O pintor, francês, nasceu em Budapeste em 1895.
Estas pinturas lembram-me uns postais dos anos 60 do século passado.


Chá e não só...

Marcadores de livros - 3488


Luigi Pampaloni (1791–1847) - A inocência ou A rapariga com pombas, ca 1830.
Paris, Museu Jacquemart-André.