Prosimetron

Prosimetron

sábado, 29 de maio de 2010

Em Roma

Em Roma com o fado de Lisboa

PENSAMENTO(S) - 127


Afrontemos e reprimamos a doce mediocridade e o miserável contentamento do nosso tempo.


Ralph W. Emerson
, Self-Reliance, 1840.


Tão válido hoje como no séc.XIX ...

José Van Dam


Este cd duplo da Cypres Archive comemora 30 anos de colaboração do barítono José Van Dam com o teatro La Monnaie de Bruxelas. De Mozart a Offenbach, passando por Verdi e Wagner.

ONDE ME APETECIA ESTAR - 31



Apetecia-me estar por estes dias nas margens do Loire, a assistir aos concertos do 37º Festival de Sully et du Loiret,de 21 de Maio até 6 de Junho, um dos mais reputados festivais clássicos franceses de Primavera. Os compositores que irão ser ouvidos são ecléticos: Chopin, Schumann, Scarlatti até Villa-Lobos e Piazzola. O palco principal do festival é o belo château de Sully-sur-Loire, e os intérpretes são de eleição, a começar pelo François Chaplin que toca aqui um Nocturno do génio polaco:

Bernardo Soares!

"Os Deuses são a encarnação do que nunca poderemos ser.
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O cansaço de todas as hipóteses..."
Bernardo Soares, O Livro do Desassossego, Lisboa: Assírio & Alvim, 1998, p.340

Panteão de Roma


Giovanni-Paolo Panini - Interior do Panteão
Óleo sobre tela, ca 1734
Washington, National Gallery of Art





O interior do Panteão de Roma.
Gravuras de Robert Laurie (1755-1836) & James Whittle (1757-1818) [London: May 12, 1794], coloridas à mão, e feitas a partir de Giovanni Paolo Panini.

Homenagem a Dante!

Presto a minha homenagem a Dante com a pintura de Dominico Di Michelino. Agradeço a APS que lembrou num comentário o aniversário do escritor!
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Domenico Di Michelino (1417-1491), Dante and the Three Kingdoms, 1465


Museo dell'Opera del Duomo, Florence

Os três reinos apresentados na pintura representam: ao centro o Purgatório, à esquerda o Inferno e à direita a Cidade Celestial.

Dominico foi aluno de Fra Angelico e o seu estilo é similar ao de Filippo Lippi e Pesellino.



CANTO XXXIII


(...) Qual geómetra todo se corrige
um circulo a medir, e não comprova,
pensando, esse princípio que se exige,
tal era eu naquela vista nova:
ver desejava como se conveio
ao círculo a imagem e onde encova;
nas minhas penas eram curto meio:
que então a mente me era percutida
por um fulgor em que seu querer veio.
Foi a alta fantasia aqui tolhida;
mas ânsia e vontade era a movê-las,
já como roda por igual movida,
o amor que move o sol e as mais estrelas.

A DIVINA COMÉDIA DE DANTE ALIGHIERI, Lisboa, Bertrand Editora, 2006, (trad. de Vasco Graça Moura, edição bilingue, desenhos Júlio Pomar), p.493.

Daphne du Maurier


Lisboa: Dom Quixote, 2010
Daphne, de Justine Picardie, é um romance que mistura ficção com realidade, em torno da vida da célebre escritora inglesa Daphne du Maurier. Vai ser adaptado ao cinema.
É hoje posto à venda.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Amanhã no Porto


Roma: Madame Butterfly (Amarilli Nizza)

Amarilli Nizza / Thais

Não é na Butterfly, mas sim na Thais de Massenet. Há 5 anos no Teatro de Ópera de Roma.
Para a M.R. e o JAD que vão ter uma noite operática.

Esta noite


Afinal vai ser já hoje, em Alfama.

Ao final da tarde...


http://www.mollicone.it/wp-content/uploads/2009/08/2d7ca992-0106-472a-aebf-72f405eb8948_il-costanzi.jpg
... no Teatro da Ópera de Roma

«Em Novembro de 1880, um dinâmico empresário, Domenico Costanzi, abre o novo Teatro dell’Opera no bairro denominado ‘De Merode’: 2200 lugares sentados, a tecnologia de cena mais avançada do tempo, luzes faustosas, amplos foyers. A inaugurá-lo, na noite de 27, é a Semiramide de Rossini. O público admite que não há comparação com os velhos teatros romanos ainda em função (Tor di Nona, Argentina, Valle), queixa-se só que o ‘Costanzi’, como é chamado, tenha sido construído lá em cima, empoleirado no alto da via Nazionale, longe de tudo.» (Corrado Augias – Os segredos de Roma. Lisboa: Cavalo de Ferro, 2007, p. 310)












Hoje é dia de Madame Butterfly, talvez a minha ópera preferida.
(Eu sei que a história é uma chacha, mas a música é divina.)





Rótulos de duas caixas de charutos.

Blogues - 5


Este bolo de chocolate e beterraba é uma das muitas iguarias que podemos encontrar no Flagrante Delícia, o blogue da Leonor de Sousa Bastos que trocou o Direito pela pastelaria.

Giovanni Paolo Panini (1691-1765)

Neste dia de chegada a Roma, coloco estes dois quadros de Panini, através dos quais o artista nos apresenta os mais importantes monumentos da cidade antiga e moderna, como se estivessem expostos numa galeria. Hei-de voltar a este pintor.


Roma antiga
Óleo sobre tela, 1757
Nova Iorque, The Metropolitan Museum of Art



Roma moderna
Óleo sobre tela, 1757
Nova Iorque, The Metropolitan Museum of Art
Roma, 7 de Novembro [de 1786]
Noutros lugares temos de procurar os objectos mais significativos, aqui somos esmagados e afogados por eles. Qualquer que seja o ponto em que estamos, oferecem-se-nos perspectivas de toda a espécie, palácios e ruínas, jardins e parques, espaços abertos e apertados, casinhas, estábulos, arcos de triunfo e colunas, muitas vezes tudo tão junto que podia ser representado numa folha. Seria necessário escrever com mil lápis: para que nos serviria aqui uma pena? E depois chegamos à noite cansados e esfalfados de tanto ver e admirar.
Goethe
In: Viagem a Itália. Lisboa: Círculo de Leitores, 1992, p. 161

Ele não tinha a pretensão de conhecer Roma em três semanas! Eram precisos seis meses, um ano, dez anos! A primeira impressão era sempre desastrosa; e, para alguma coisa se saber, exigia-se uma demorada permanência.
Émile Zola
In: Roma. Lisboa: Guimarães, 1932-1933, vol. 1, p. 63

Há cidades que nos voltam as costas, sem chegarem sequer a olhar para nós. Há outras que nos sacodem a mão, cordialmente, num sóbrio shake-hand de boas-vindas, e que depois lá seguem para os seus afazeres, os seus divertimentos, os seus labirintos em que nunca haveremos de penetrar. Há também as que discutem connosco, mas que por isso mesmo se nos tornam indispensáveis. E as que nos provocam; as que nos irritam; as que se divertem à nossa custa. Há ainda as que sabem de cor os mais secretos dialectos do desejo - para nos deixarem enrodilhados, insatisfeitos e melancólicos, na madrugada de frios arrabaldes. Há todavia, pelo contrário, as que nos vestem de música e de luz; que nos fazem lembrar, a cada passo, as irmãs mais velhas que não tivemos; que nos escutam com atenção – quando ficamos em silêncio – nas esplanadas do crepúsculo.
David Mourão-Ferreira

Um filme que nunca vi

As primeiras cerejas

Ontem, ofereceram-me uma cesta de cerejas que para além de ser uma fruta deliciosa é bonita de se ver. Diz-se que temos que pedir um desejo cada ano em que comemos pela primeira vez o fruto do ano. É com cerejas que desejo um bom dia!
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Josefa de Óbidos Detalhe: Cesta com Cerejas, Queijos e Barros,
c. 1670-1680.
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Óleo sobre tela, 50 x 110 cm, Colecção Particular, Lisboa, Portugal

"As palavras são como as cerejas: vão umas atrás das outras."

Cultura e Civilização!

Gosto muito da escrita e do artista Almada Negreiros. Este trecho é bastante pertinente, de uma forma simples Almada Negreiros consegue contar histórias com grande profundidade.
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Almada Negreiros lendo Orpheu 2, colecção privada, Lisboa



Cultura e Civilização

Uma mesa cheia de feijões.
O gesto de os juntar num montão único. E o gesto de os separar, um por um, do dito montão.
O primeiro gesto é bem mais simples e pede menos tempo que o segundo.
Se em vez da mesa fosse um território, em lugar de feijões estariam pessoas. Juntar todas as pessoas num montão único é trabalho menos complicado do que o de personalizar cada uma delas.
O primeiro gesto, o de reunir, aunar, tornar uno, todas as pessoas de um mesmo território é o processo da CIVILIZAÇÃO.
O segundo gesto, o de personalizar cada ser que pertence a uma civilização é o processo da CULTURA.
É mais difícil a passagem da civilização para a cultura do que a formação de civilização.
A civilização é um fenómeno colectivo.
A cultura é um fenómeno individual.
Não há cultura sem civilização, nem civilização que perdure sem cultura.

Almada Negreiros, in "Ensaios"

A retrete quinhentista - 3

E vou dormir mais rico.
Graças a C.A., num comentário colocado ao primeiro post desta série, fiquei a conhecer (pelo menos não me lembrava) um maravilhoso quadro de Hendrick Avercamp que aqui fica.

Países Baixos, Haia, Mauritshuis Galeria real de Pintura
Hendrick Avercamp, 1585-1634
IJsvermaak [= No Gelo] (c.1610)

E cá está mais uma retrete que pelo seu estado de conservação ainda é quinhentista. E no mesmo dia o tema ficou esgotado pela minha parte. Desculpem, mas o gostar-se de "vida quotidiana" tem destas coisas. E não há nada mais quotidiano do que... "obrar".

Post dedicada a C.A. pelas razões expostas.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Lisboa: Bar Procópio

«Nem toda a gente saberá que, durante os tempos escaldantes da revolução, era por aquelas noites que no Procópio tudo acontecia: as últimas notícias militares e civis, insinuações, entendimentos divergências, as pequenas e médias conspirações, e os ciciados segredos, que misteriosamente esvoaçavam pelo ar.» (Raul Solnado)

Abriu em Lisboa em 1972, no Alto de S. Francisco, 21, junto à Praça das Amoreiras. José Cardoso Pires e Raul Solnado foram dois dos seus mais assíduos frequentadores.
«O PROCÓPIO é para sempre, porque se sabe sempre como se entra mas ninguém pode jurar como é que vai sair» (José Fonseca e Costa, in Procópio. Lisboa: Bar Procópio, 2007, p. 109).

The blue gardenia


Este filme, de Fritz Lang, passa amanhã na Cinemateca às 19h30.

A retrete quinhentista - 2

C. A. comentou no post "A retrete quinhentista" que ficara intrigado com "a engenharia da «coisa»"... já tive a oportunidade de comentar que aqueles (aparentes três) W.C. estavam de lado e que o buraco de despejos deveria ficar lateralmente no lado virado ao corte do gelo.
Lembrei-me do quadro do outro Pieter Brueghel, o novo, que é ilustrativo de dezenas de provérbios flamentos.


Existe um dito acerca daqueles que andam sempre, sempre, juntos, qualquer coisa como são "tão inseparáveis que até defecam pelo mesmo ânus". E isso foi ilustrado num famoso quadro de Pieter Brueghel, o velho: dois corpos unidos pela cintura fazendo as "necessidades" por um ânus comum. E lá está o WC numa versão mais exposta (não acredito que fosse bem assim... Julgo que o buraco era lateral, mas com uma espécie de rampa escorregadia ligada a um acento com um buraco, o que impedia que se espreitasse quer por baixo, quer pelo lado...). Aqui fica a visão dessa retrete... E tudo é arte!

Paris: Antigo café Procope


«Le Procope devint rapidement le café à la mode. Coltelli, arrivé à Paris sans un sou vaillant, avait, il est vrai, vu les choses en grand. Pour de décor - lustres de cristal, glaces et marbres - comme por le service. On pouvait y consommer toutes sortes de boissons et de friandises: thé, café, chocolat, eau de bergamote, hypocras, ratafia à l'orange, huile de Vénus, mais aussi crème de rose, fruits confits, crème de fleur d'orange ou pâte d'orgeat, sans oublier une multitude de glaces et de sorbets. Les nouvelles du jour étaient placardées sur le tuyau du poêle qui réchauffait la salle, et chacun pouvait ainsi en prendre connaissance avant de les commenter.
«Fréquenté d'abord par les comédiens et les auteurs dramatiques, le Procope devint au XVIIIe siècle le rendez-vous littéraire par excellence. On y vit la plupart des grands auteurs du siècle: Voltaire, Diderot, Rousseau, Marmontel, Beaumarchais, et même Fréron, un auteur dramatique mineur qui soupirait après l'Académie française!
«Le même Fréron, dont on dit que c'est au Procope que Voltaire, voulant se venger, écrivit son célèbre quatrain sur un coin de table:
xxxxL'autre jour, au fond d'un vallon,
xxxxUn serpent mordit Jean Fréron
xxxxQue pensez-vous qu'il arriva?
xxxxCe fut les serpent qui creva!»
Patrice Gélinet
In: 2000 ans d’histoire gourmande. Paris: Perrin, 2008, p. 137

Fundado em 1686, este antigo café, o mais antigo de Paris, é hoje um restaurante.
http://www.procope.com/

E que tal acabarmos hoje a noite no nosso Procópio?

ONDE ME APETECIA VOLTAR


Apetecia-me estar neste momento nestes maravilhosos jardins onde dois afortunados prosimetronistas estarão a passear em breve. Boa viagem! E ficamos à espera de fotos originais, dos jardins e dos fabulosos frescos.

Peniche e a memória



É curioso ver um dos melhores arquitectos do mundo, ainda recentemente convidado para uma prestigiada academia norte-americana, afastado de um projecto. Mas foi o que aconteceu relativamente à transformação do Forte de Peniche em pousada. Tudo porque Siza Vieira estava contra o elevamento do edifício em mais dois pisos e também contra o apagamento da memória histórica do Forte como prisão política.
Não me incomoda que se transforme o Forte em pousada, porque realmente como proto-espaço museológico estava muito fraquinho e não havia verbas, mas será necessário eliminar as referências às décadas passadas como estabelecimento prisional? Não percebo a necessidade de branquear a história do Forte, que até pode ser uma mais-valia se bem aproveitada ( veja-se o exemplo de Alcatraz ).

Citações - 90 : Um paradoxo


Quantos mais planos de austeridade a Europa fizer, mais ataques especulativos ela vai sofrer.


João Ferreira do Amaral
, no Jornal de Negócios.


É um daqueles paradoxos que nos põe a cabeça à roda, pelo menos a mim leigo nestas coisas dos mercados e da especulação. Tanta austeridade para nada? Help!

Vai um pastelinho?


É que abriu um novo Frutalmeidas junto à Maternidade Alfredo da Costa, na Rua Pedro Nunes, 25. Será que a nossa M.R. já conhece?

150 anos de Manuel Teixeira Gomes

Só me lembrei, depois de ter passado pelo Arpose.


Veremos o que vai dar esta iniciativa da Câmara de Portimão,
que me parece boa para comemorar M.T.G.

Está na hora de... - 4

Norman Rockwell, Rosie The Riveter, 1943, Crystal Bridges Museum of Modern Art, E.U.A.


Hoje é um almoço leve, já que em plena Segunda Guerra Mundial não havia tempo nem recursos para grandes almoços. Este Rosie de Norman Rockwell é uma homenagem ao papel que as mulheres foram chamadas a desempenhar na sociedade e na economia quando milhões de homens foram incorporados nas forças armadas. Foi comprado pelo museu em 2009 a um coleccionador particular.

Frutas - 5

Em Cézanne a dificuldade está na escolha, tal foi a quantidade e variedade de naturezas-mortas que ele pintou, com frutas. Escolhi quatro:


Pêra e maçãs verdes
Óleo sobre tela, 1873
Paris, Musée de l'Orangerie

«A pêra de Cézanne está na cor
é o sumo o cheiro a arte de ser a
pêra que vem da árvore e do pintor.
E por isso é mais pêra do que a pêra.»
Manuel Alegre - «Soneto dos três pintores» (extracto)*


Natureza- morta com sopeira
Óleo sobre tela, ca 1877
Paris, Musée d'Orsay


Mesa de cozinha
Óleo sobre tela, 1888-1890
Paris, Musée d'Orsay



Natureza-morta
Óleo sobre tela, 1892-94
Merion (Pensilvânia), The Barnes Foundation

* Não sei se estes quatro versos de Manuel Alegre se referem a algumas destas pêras de Cézanne. Arrisquei...

Aquisições recentes - 14

A Light Traffic Tree, uma peça de arte moderna que desde 1999 irrita alguns condutores e confunde os peões na zona de Canary Wharf, Londres.
Mais um volume para uma colecção ( neste caso, mini-colecção ) que iniciei sobre as minhas cidades preferidas. Tenho sobre Paris, Roma, Nápoles e outras, mas faltava-me Londres. E é realmente uma outra Londres que aparece neste volume: os mais estranhos restaurantes e cafés, museus bizarros, cemitérios para todos os gostos e muitos outros monumentos e locais que não aparecem nos guias "normais" nem nos roteiros oficiais.
Um incrível roteiro alternativo.

A retrete quinhentista


Esta pequena estrutura de madeira armada sobre a margem do rio só pode ser uma retrete. A "fossa" descarregava directamente sobre o rio. E por isso houve o cuidado de "cortar" o gelo junto da mesma (representado pela mudança de cor na água do rio) para que as "necessidades" não ficassem "a boiar" sobre o gelo.
Este devia de ser o WC público da cidade!


Pieter Brueghel (c. 1564-1637/8)
Roménia, Sibiu/Hermannstadt, Muzeul National Brukenthal.

Números - 15

1700


Este é o número de anos necessários para ver todos os vídeos disponíveis no YOUTUBE. E o número de vídeos cresce todos os dias, podendo ser encontradas verdadeiras preciosidades mas também bons exemplos do lado negro da natureza humana.

Dos Olivais para Oslo...

Já que por estes dias se irá disputar o Festival Eurovisão da Canção, é justo mostrar os vencedores do 2º Festival Alternativo da Canção, realizado há dias na Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense em Lisboa, com apresentação de Vítor Espadinha e Valentina Torres. Entre os dez concorrentes ouvidos, a escolha recaíu sobre o grupo Os 3 Marias e os Jaquinzinhos com o tema Satisfação. Os vencedores actuarão em Oslo, mas nas escadas do edifício que alberga o concurso oficial.
Este festival idealizado pelo Fernando Alvim até me parece mais animado que o Festival RTP da Canção...

Soares/Alegre


Grandes homens, grandes ódios? As declarações de M.Soares ontem foram transparentes- mesmo que o PS apoie Alegre, ele não apoiará para "obedecer à sua consciência". E não deixou de dizer que "Fernando Nobre, embore eu não o apoie, daria um bom Presidente da República".
O PS, como se tem visto nas reuniões dos últimos dias (federações, autarcas e grupo parlamentar), continua dividido.

Cilla Black - Happy Birthday !

A 2ª maior estrela surgida em Liverpool nasceu a 27 de Maio de 1943 e ainda hoje brilha, se bem que agora no mundo televisivo. Esta You're my world foi um dos seus grandes sucessos na década de 60. Parabéns!

Vi ontem

E gostei deste City Island, com excelente argumento e excelentes desempenhos em que há que destacar Andy Garcia. Uma família e os seus segredos, e são muitos, num tom divertido.

PENSAMENTO(S) - 126


Não é a minha posição na sociedade que faz o meu bem-estar, mas sim as minhas ideias, e estas posso trazê-las sempre comigo... Só elas são minhas e ninguém mas pode tirar.


Epicteto (c.50 d.C.-c. d.C. 138 ),
Discursos.

Onde está o gato?

Neste quadro há um gato! Descubra-o!

Frans Snyders (1579-1657), The Pantry, c. 1620.
Bruxelas, Musées Royaux des Beaux-Arts