Prosimetron

Prosimetron

sábado, 21 de novembro de 2020

Os meus franceses - 803

 

Daniel Cordier, que foi secretário de Jean Moulin na Resistência, faleceu ontem com 100 anos.


Marcadores de livros - 1761

Magritte - Le chef-d'oeuvre ou Les mystères de l'horizon, 1955; Le beau monde, 1962; Le blanc-seing, 1965.

Recortados: Les mots et les images; La léctrice soumise, 1928; La condition humaine, 1933; La durée poignardée, 1938; La victoire, 1938-1939; Le château des Pyrénées, 1959.

Parabéns, Sandra!


E um livrinho para recordar alguns programas da tv:

Lisboa: Matéria-Prima, 2016

Um dia feliz!


sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Os meus franceses - 802


«Les Mômes de la cloche», com música de Vincent Scotto e letra de André Decaye, é a primeira canção gravada por Édith Piaf.

«Dîner aux Ambassadeurs»

Jean Béraud - Dîner aux Ambassadeurs, ca  1880
Paris, Musée Carnavalet

Les Ambassadeurs era o restaurante do Hotel Crillon, que encerrou em 2013 quando o hotel foi renovado. O espaço ocupado por Les Ambassadeurs abriu nesta data como bar.
No século XIX funcionou também como café-concerto e foi frequentado por Degas e Toulouse-Lautrec. Aristide Bruant atuou aqui.
Edgar Degas - Le café-concert des Ambassadeurs, 1876-1877. 
A cantora é provavelmente Victorine Demay.

Cartaz de Toulouse-Lautrec, 1892

Nos últimos anos da sua existência, o restaurante teve alguns cozinheiros estrelas Michelin, como Jean-François Piège:

Mas Jean-François Piège fez um livro com 100 receitas para todos podermos fazer:
Paris: Hachette Pratique, 2016

Para a Paula e para o Rui, bom dia e bom jantar!

Os meus franceses - 801a

As minhas desculpas à MR pela minha intromissão nesta belíssima série. Ontem, ao arrumar CDs antigos, apareceu um CD com os maiores êxitos de Richard Anthony que não ouvia há imenso tempo.

Para começar bem o dia .... 


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Os meus franceses - 801



Marcadores de livros - 1760

Verso e reverso (ou vice-versa) de um marcador-postal.

Serafina é uma girafa criada pelo filho do criador do elefante Babar. Laurent de Brunhoff  continuou as histórias de Babar depois da morte de seu pai. 
Obrigada, Luisa!

Leituras na pandemia - 39

Lisboa: Esfera dos Livros, 2013

Entre Lisboa e o Estoril, nos átrios e nos bares dos hotéis como o Avenida Palace, Metrópole e Borges (Lisboa), Hotel Palácio ou o Hotel Atlântico (Estoril), circulavam, durante a II Guerra Mundial, espiões da Alemanha e Grã-Bretanha, bem como espiões dos serviços secretos italianos, franceses, norte-americanos, polacos, checos, romenos e soviéticos. Atuavam em Portugal Continental, nas suas Ilhas atlânticas e nas suas colónias de África, Índia e Timor. Espiões em Portugal durante a II Guerra Mundial trata destas movimentações.

Vida Mundial, 28 ago. 1941

«Em finais de 1939, quando o horário das emissões [radiofónicas] foi adiado para as 22 horas. alguns proprietários de cinemas queixaram-se de que as suas salas de cinema tinham ficado desertas. Em abril de 1941, a legação italiana em Lisboa denunciaria um agente da Philips, em Olhão (Algarve),, que, através da instalação, na rua, de um rádio, ligado nas horas de emissão da BBC, provocava manifestações públicas contra o Eixo. A partir dessa ano, a PVDE começou a vigiar e a reprimir os donos de  aparelhos que abriam as janelas e aumentavam o som na hora de difusão da emissora inglesa. O governo salazarista exigiria mesmo, mais tarde, a remoção da BBC de um dos locutores portugueses, o antissalazarista António [i. é Armando] Cortesão, que, com o apoio da Embaixada  da Grã-Bretanha em Lisboa, acabaria por ser de facto demitido.» (p.78)

Caixa do correio - 155

Recebi por email:

Fez 72 anos há 5 dias.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Boa noite!


Sobre Varian Fry há também um filme Varian's War (2001) com William Hurt e Julia Ormond. Pode ser que o encontrem  na net e o consigam ver.

Uma aldeia submersa - a nossa nova vinheta

O jovem escritor milanês Marco Balzano conseguiu um bestseller com “Resto qui”, quer em Itália, quer noutros países da Europa. Numa reprodução romanceada, baseada em acontecimentos históricos, relata a vida, as angústias e os problemas da população da aldeia de Curon situada no Tirol do Sul, num período que se estende dos anos 30, passando pela Segunda Guerra Mundial até 1950. A mudança de regimes, a manipulação dos tiroleses através de falsas expectativas criadas por Hitler e Mussolini e a omnipotência implacável e vingativa do governo de Roma após 1945 dão o enquadramento histórico-político desta obra muito interessante.

Da aldeia, submersa pelas águas de uma barragem construída no final dos anos 40, resta hoje apenas o campanário, atração turística e vestígio mórbido de um passado de luta.

O campanário de Curon preenche assim a nossa nova vinheta.

 


Splendide Hotel

Foi neste hotel de Marselha que Varian Fry se instalou para salvar muitas pessoas que fugiam do nazismo. Veio para enviar para os EUA os cérebros, os escritores, os artistas. Salvou 1800 pessoas, umas embarcaram diretamente em Marselha, outras passaram clandestinamente a pé a fronteira francesa para chegarem a Lisboa.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Boa noite!


Barcas novas

Poema de Fiama Hasse Pais Brandão cantado por Adriano, acompanhado por António Portugal e Rui Pato. Música de Adriano Correia de Oliveira e Rui Pato.

Para APS. 
Afinal Filomena Marona Beja aproveitou o verso completo a Fiama, «Barcas novas levam guerra», para título do seu livro. E eu devia saber tantas foram as vezes que ouvi esta canção do Adriano.
O disco já está a tocar...

Marcadores de livros - 1758

Gosto desta escritora. Ainda não li este livro, mas uma amiga minha vai recebê-lo pelo Natal.
Seguindo o conselho do nosso primeiro-ministro já fui às compras. Aliás, é o que faço todos os anos: compras com antecedência.

Parabéns, José-Augusto França!

 


«Nasci pelas duas e meia da tarde de um dia de meados de novembro, no segundo andar do prédio de esquina da rua dos Estaus para a travessa da Saboaria, com porta deste lado, no n.º 8.» Em Tomar, em 1922.
José-Augusto França - Memórias para o ano 2000. Lisboa: Livros Horizonte, 2000, p. 19