Prosimetron

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sábado, 6 de setembro de 2025

Boa noite!


Daquilo que está por baixo 
Até ao que fica no alto 
Vão dois carris de metal 
Na calçada de basalto 

Desde este lugar sem história 
Até um lugar na história 
Vão apenas dois minutos
No Elevador da Glória 
[...]

«O Elevador da Glória» é uma canção (de um álbum homónimo) dos Rádio Macau de 1987.

Elevador da Glória

Em memória das vítimas do acidente de 4 de setembro de 2025.

Abrigo e bilheteira do Ascensor da Glória, 1931, fotografia de Eduardo Portugal,

© Arquivo Municipal de Lisboa. Fotografia retirada do Público,  04/09/25, 

 

link: https://www.publico.pt/2025/09/04/p3/fotogaleria/elevador-gloria-imagens-historicas-414207#&gid=1&pid=1

O ascensor da Glória foi desenhado pelo engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard, discípulo de Eiffel. 

A partir de 1885 facilitou a ligação entre a Praça dos Restauradores e o Bairro Alto.

Por isso, a nossa vinheta  é também em memória do ascensor e da sua história. 

Desejo que a sua circulação seja reposta rapidamente, bem como a dos outros ascensores de Lisboa que foram desenhados pelo engenheiro Ponsard. 

Raoul Mesnier du Ponsard nasceu no Porto em 1849 e faleceu em Moçambique em 1914. 

(https://en.wikipedia.org/wiki/Raoul_Mesnier_du_Ponsard) 


Livro e marcador - 200

Fotos Cláudia.

Paolo Veronese no Prado

Cristo entre os doutores no Templo, ca 1550-1556. 
Madrid, Museo Nacional del Prado
A Conversão de Maria Madalena, ca 1548. 
London, The National Gallery

Esta exposição pode ser vista até 21 de setembro.

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Boa noite!

Galandum Galundaina - «Balsa rasteira & Hei».

Le Paris populaire des années 70: um olhar cruzado de François-Xavier Bouchart e de Léon Claude Vénézia


Dois jovens fotógrafos, François-Xavier Bouchart (1946-1993) e Léon Claude Vénézia (1941-2013), percorreram as ruas da Paris popular, principalmente as dos antigos bairros de Belleville e Ménilmontant, entre 1967 e 1977. «Eles documentaram a efervescência da vida local, o tecido urbano em plena metamorfose, onde os prédios, muitas vezes insalubres, e as fachadas coloridas das lojas dariam lugar aos tristes blocos de habitação social.» (Daqui.)
Esta exposição pode ser vista na Mediateca Marguerite Duras até 28 de setembro.


Marcadores de livros - 3487

Werner Herzog.

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Os meus franceses - 1078

Um casal, Cléa e Pierre - ela dona de uma ótica e ele professor de Matemática num liceu Georges Simenon -, recebe em casa Belle Steiner, filha de uma amiga de Cléa. Um dia a rapariga é encontrada estrangulada no seu quarto. A última pessoa a ver Belle foi Pierre. A vida deles vai mudar, dadas as suspeições que recaem sobre Pierre, grande interpretação de Guillaume Canet.
Gostei bastante deste filme de Benoit Jacquot, com um final perturbante, que adapta o romance duro homónimo de Simenon. Pode ser que o livro venha agora a ser traduzido em Portugal. Gostava de o ler para ver a adaptação é fiel.

Leituras no Metro - 2970

Trad. Pedro Sousa Pires. Porto: Asa, 2006

Há uns dias reli este policial de Simenon, escrito em 1932. «Enquanto ele aguarda que a casa de La Richardière, que alugou em Marsilly, fique habitável, instala-se provisoriamente (até abril-maio de 1932) na cidade, no Grand Hôtel de France et d'Angleterre [de La Rochelle], onde escreve Le Fou de Bergerac, uma investigação de Maigret na qual a cidade da Dordogne faz mais de uma vez lembrar... La Rochelle. Vamos ler a descrição do hotel de onde o comissário, ferido, conduz as suas investigações.» (Daqui.) É assim que «Maigret foi instalado no melhor quarto do Hôtel de l'Angleterre, no primeiro andar.» (p. 24) Investigação, em que o comissário por estar preso numa cama é ajudado por Madame Maigret.
«Um guia Michelin fornecera-lhe um plano da cidade. Ora, eles estavam instalados mesmo no centro. A praça que ele via era a place du Marché [Gambetta] e aquele edifício que começava à direita era o Palácio da Justiça.
«O guia dizia: Hôtel d'Angleterre. Primeira categoria. Quartos a partir de vinte e cinco francos. Quartos de banho. [...] Também ficara a saber que o Hôtel de France era o concorrente direto do Hôtel d'Angleterre.» (p. 31)
Foi como se tivesse lido este livro pela primeira vez. A única coisa que recordava da sua primeira leitura  (numa ed. da col. Vampiro) era a ida de Madame Maigret até à Alsácia para o nascimento de mais um sobrinho, tendo o comissário aproveitado essa ausência para visitar o seu amigo Leduc, a viver na Dordogne.
A trad. é fraca.

Trad. Mascarenhas Barreto. 
Lisboa: Livros do Brasil, [1957]. (Vampiro; 117).

Marcadores de livros - 3486


Finalmente aparecem editados livros de Simenon, na Cavalo de Ferro, dois livros nunca antes traduzidos em português. Já li As janelas defronte.

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Boa noite!

«Pra não falar mal», canção de Arnaldo Antunes e Ana Frango Elétrico, do novo álbum do primeiro Novo Mundo.
Arnaldo Antunes faz hoje 65 anos.

Isabel Coixet. Aprendizagem na desobediência


O Museu Thyssen de Madrid apresenta uma exposição de 50 colagens da cineasta Isabel Coixet, que pode ser vista até 14 de setembro.


Marcadores de livros - 3484

Três marcadores. Em baixo, o reverso que é igual em todos.

Verso e reverso.

Com wook recortado.

Com um pormenor de uma pintura de Jan Van Eyck - Retábulo de Gand, 1430-1432.
Ver aqui.
Verso e reverso.



Verso e reverso.



Versos e reversos.

Verso e reverso.

Versos e reversos.

Verso e reverso.


 «I could spend a lot of time in bookshops.»
Amy Winehouse

Para a Cláudia, nos 24 anos da Livraria Lumière, e com agradecimentos a Goretti, Isabel, Mondopunts, Ph. e Pini.

No reverso tem a programação das bibliotecas municipais de Lille.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Boa noite!


«Agosto de 1939, poucos dias antes do início da II Grande Guerra. Thomas Miller, um agente dos serviços secretos ingleses disfarçado de professor de inglês, chega ao Colégio Augusta-Victoria, localizado na costa sul da Inglaterra, para ensinar as filhas dos altos funcionários do exército nazi.» (Da sinopse) Ele vai tentar descobrir quem matou o anterior professor e saber os nomes dos agentes secretos britânicos que passavam informações aos nazis.
Desconhecia a história do Colégio Augusta-Victoria que funcionou entre 1932 e 1939.


"Auto da Barca do Efémero", uma exposição no MNSR

"Auto da Barca do Efémero", Ana de Aragão


Fotografias do site  da programação do Museu Soares dos Reis




A exposição Auto da Barca do Efémero, inaugurada a 7 de agosto e patente até 30 de novembro, no Museu Nacional Soares dos Reis, resulta do encontro entre o biombo contemporâneo de Ana Aragão com os históricos Biombos Namban pertencentes ao Museu. 

A exposição reflete a importância do testemunho da presença portuguesa na Ásia, da diplomacia, do comércio, da missão religiosa e do processo museológico de conservação e interpretação.

Créditos Fotográficos: @Cláudia Rocha

Ana Aragão é uma artista plástica contemporânea que tem vindo a afirmar-se no panorama português pela forma como trabalha memória, património e identidade através de suportes diversos. 

Para saber mais consulte os links: 

https://www.museusemonumentos.pt/pt/agenda/auto-da-barca-do-efemero-inaugura-a-7-de-agosto

https://www.anaaragao.com/about

Os biombos japoneses são peças que me encantam e o diálogo com o biombo contemporâneo de Ana Aragão trouxe-me beleza. 


Livro e marcador(es) - 199

Foto Maria.

E mais uns quantos marcadores:
Verso e reverso, puzzle.

Parabéns a Annie Ernaux que faz hoje 85 anos.