Prosimetron

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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Os meus franceses - 798


 

Foi há 45 anos


«Olhe que não, olhe que não!» - «A frase ficou célebre e marca uma era na política portuguesa. Foi pronunciada durante um histórico debate entre Álvaro Cunhal e Mário Soares. em 1975, em vésperas do 25 de novembro.
«Faz [...hoje] 45 anos que os dois políticos se defrontaram no famoso debate, transmitido pela RTP. A data foi aproveitada para o lançamento de um livro, da autoria dos jornalistas José Pedro Castanheira e José Maria Brandão de Brito.
«Um outro frente-a-frente entre os, então, líderes do PS e do PCP, pouco conhecido pelo público em geral, porque foi emitido apenas na televisão francesa, na língua nacional desse país», será retransmitido [...].» (RTP).
Passam esta noite na RTP3.

Lisboa: Tinta da China, 2020

Trump: «O meu fogo de artifício!»

 

Nos foguetes: Supremo Tribunal; Ku-Klux Klan; Proud Boys; Advogados
Tages-Anzeiger, Zurique, 5 nov. 2020

Humor pela manhã


 Enquanto se espera e desespera ...

Bom dia !



Uma das primeiras bateristas profissionais, Viola Smith ( 1912-2020 ), faleceu dia 21 de Outubro de causas naturais. 

Caixa do correio - 153

Sobre este selo ler aqui.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Boa noite!


Marcadores de livros - 1751

Parece-me que estes marcadores teriam ficado bem mais engraçados com um fundo branco. Mas, como se costuma dizer, gostos não se discutem.

De cima para baixo: Pregadeira Ramos de cardo, ca 1905-1906; Pulseira Verónicas, ca 1900-1902; Peitoral Hastes de roseira, ca 1904-1905.

Abriu no dia 30 de outubro a exposição René Lalique e a Idade do Vidro na Gulbenkian. Ainda não a fui ver, mas irei em breve.


Pintores vistos por pintores - 38

Vanessa Bell - Roger Fry, 1912
Londres, National Portrait Gallery

Há mais de três anos postei nesta secção o retrato que Roger Fry fez de Vanessa Bell. Hoje coloco Roger Fry visto por Vanessa Bell.
Em geminação com o Arpose.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Os meus franceses - 796


Sean Connery (1930 - 2020)

O indubitavelmente melhor James Bond preenche a nossa nova vinheta. Como sabemos, Sean Connery foi muito mais do que o agente 007 na sua carreira artística. Filmes como "Robin and Marian" (1976), "Os Intocáveis" (1987) ou "O Nome da Rosa" (1988) o provam.

 A fotografia data de 1963 e mostra Connery em "From Russia with Love - 007, Ordem para matar".  

Marcadores de livros - 1750


Panteão nacional francês (Paris).

«Aos grandes homens, a Pátria agradece.»

Leituras no Metro - 1068


Acho deliciosa a história de como Jorge Semprún se tornou um adepto de futebol, quando estava clandestino em Madrid e fazia horas entre dois encontros, numa taberna: 
«Estava ao balcão, e o meu vizinho diz-me de repente: "Que achou de Di Stefano, ontem?" [...] E repete: "Que achou de Di Stefano, ontem?". Volto-me para ele: "Di Stefano? Quem é? Quién és?" E então ouvi cristalizar, coagular, o silêncio mortal nessa taberna onde só havia homens, como é evidente, porque na Espanha de 1954, às 11 horas da manhã numa taberna, nunca haveria nenhuma mulher. Cerca de quarenta tipos viraram-se para mim, para o marciano que não sabia quem era Di Stefano. Então disse para comigo: se queres continuar a sobreviver na clandestinidade, tens de conhecer os nomes dos jogadores, as equipas, os resultados... Tomei consciência de que não saber quem eram Di Stefano, Gento, Suárez, me desmascararia um dia como estrangeiro, alheio à vida de Espanha.
«Comecei a ler a imprensa desportiva. De repente, passei a interessar-me, primeiro profissionalmente, se assim se pode dizer, e, depois, fui os jogos e tornei-me adepto, ganhei gosto pelo desporto. [...] Pouco a pouco ganhei-lhe gosto e até hoje. Na primeira terça-feira de cada mês, quando temos a reunião do Goncourt, encontro-me com Bernard Pivot e começamos a falar de futebol. A primeira troca de palavras consiste em comentários sobre o último jogo ou os campeonatos que decorrem. Só depois é que falamos do livros... Não estou a brincar!» 
Jorge Semprún - A linguagem é a minha pátria. Lisboa: Bizâncio, 2013, p. 106-107