Prosimetron

Prosimetron

sábado, 1 de setembro de 2018

A nossa vinheta



Tullio Serafin foi maestro adjunto e diretor musical do Scala, maestro na Metroplitan Opera e diretor artístico do Teatro Reale, em Roma. É considerado um maestro essencial para a expansão do repertório italiano, tendo dado um importante contributo para as carreiras de muitos cantores, como Rosa Ponselle, Joan Sutherland e Maria Callas. Nasceu fez hoje 140 anos, perto de Veneza, tendo falecido há 50 anos em Roma.



Boa noite!

Mais uma memória sugerida pelo blogue A Luz do Som:



Este grupo teve três dos melhores guitarristas de sempre: Eric Clapton, Jeff Beck e Jimmy Page.  

Marcadores de livros - 1147

Obrigada, Justa!

Parabéns, Livraria Lumière!

Cartaz de Caroline Hannessen.

Nos dezassete anos da livraria, para a nossa visitante Cláudia Ribeiro, e para a irmã, Alexandra: Felicidades!

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Respect!


What you want
Baby, I got it
What you need
Do you know I got it
All I'm askin'
Is for a little respect when you get home (just a little bit)
Hey baby (just a little bit) when you get home
(just a little bit) mister (just a little bit)
I ain't gonna do you wrong while you're gone
Ain't gonna do you wrong cause I don't wanna
All I'm askin'
Is for a little respect when you come home (just a little bit)
Baby (just a little bit) when you get home (just a little bit)
Yeah (just a little bit)

I'm about to give you all of my money
And all I'm askin' in return, honey
Is to give me my propers
When you get home (just a, just a, just a, just a)
Yeah baby (just a, just a, just a, just a)
When you get home (just a little bit)
Yeah (just a little bit)
Ooo, your kisses
Sweeterthan honey
And guess what?
So is my money
All I want you to do for me
Is give it to me when you get home (re, re, re, re)
Yeah baby (re, re, re, re)
Whip it to me (respect, just a little bit)
When you get home, now (just a little bit)

R-E-S-P-E-C-T
Find out what it means to me
R-E-S-P-E-C-T
Take care, TCB
Oh (sock it to me, sock it to me, sock it to me, sock it to me)
A little respect (sock it to me, sock it to me, sock it to me, sock it to me)
Whoa, babe (just a little bit)
A little respect (just a little bit)
I get tired (just a little bit)
Keep on tryin' (just a little bit)
You're runnin' out of fools (just a little bit)
And I ain't lyin' (just a little bit)
(re, re, re, re) When you come home
(re, re, re ,re) 'spect
Or you might walk in (respect, just a little bit)
And find out I'm gone (just a little bit)
I got to have (just a little bit)
A little respect (just a little bit)

«Na sua voz, podemos ler a nossa história, na sua totalidade e em todas as suas variantes: o nosso poder e as nossas tristezas, o nosso lado sombrio e a nossa luz, a nossa procura da redenção e o respeito dificilmente alcançado.»
Barack Obama


Marcadores de livros - 1146


Com um agradecimento à Paula e ao Rui Lima.

Mosaicos de Ravena - 7

Dois pormenores de mosaicos da Basílica de São Apolinário Novo:

Golfinho.
Porto.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Os meus franceses - 646



Esplanadas de Paris - 15

Café em Montmartre. Foto de Alan Blaustein.

Librairie Delamain

https://fr.mappy.com/poi/4d6d7c16b9eb25073789cdc3
http://www.kingz.fr/delamain-plus-ancienne-librairie-de-paris/

Librairie Stock, 1909

Fundada em 1700 nas arcadas da Comédie Français, mudou-se para a loja do Hotel du Louvre no n.º 155 da rue Saint-Honoré, em 1906, e é a mais antiga livraria de Paris. O nome Delamain vem da família fundadora, huguenotes humanistas de Charente, com escritores premiados pela Academia, como Jacques Delamain, divulgador científico e ornitólogo, e Robert Delamain, reconhecido historiador da sua Saintonge natal. A Casa Delamain produz um conhaque de alta qualidade desde 1763. 
No início do século XX, a livraria pertencia às edições Stock. Jacques Chardonne (cujo nome verdadeiro é Jacques Boutelleau) assume a direção da editora em 1921, depois de tê-la comprado com o seu amigo Maurice Delamain. A livraria chamava-se então Delamain, Boutelleau et Compagnie. Em 1986 passou para as edições Gallimard. O edifício do Hotel du Louvre foi comprado, em 2013, pela Constellation Hotels Holdings, sendo que as paredes da loja mudaram então de proprietário. Em 2014, houve vários alertas sobre o risco de encerramento da livraria devido ao aumento do aluguer pretendido pelo novo proprietário. Felizmente, a sua atividade persiste. Várias personalidades ilustres frequentaram esta livraria, como Léon-Paul Fargue, Jean Cocteau, Colette, Louis Aragon ou François Mitterrand.

E se acompanhássemos logo à noite a leitura com um conhaque? Eu até não gosto de conhaque, mas há muita escolha:

Para Paula e Rui Lima.

Marcadores de livros - 1145

De uma coleção de cidades.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Os meus franceses - 645


Fruta nova, a nossa vinheta para celebrar as colheitas!

A última vinheta de Agosto celebra as colheitas de Verão.

A Isabel, nossa comentadora, foi uma guia excelente 
no Museu Cargaleiro de onde trouxe esta imagem.

Francisco Mateos, La Fruta Nueva, 1963
Museu Cargaleiro, Col. Fundação Manuel Cargaleiro, Castelo Branco


Bom final de Verão!

Para matar saudades






Onde me apetecia estar - 162



Com nomes consagrados como Nathalie Dessay ou Nicholas Angelich, e também os jovens talentos da Académie Ravel.

Festival Ravel en Nouvelle-Aquitaine, de 26 de Agosto a 16 de Setembro. festivalravel.fr

Cinenovidades





Muita vontade de ver este retrato sombrio de Los Angeles, uma espécie de La La Land ao contrário , em que o protagonista é um actor que aprecio : Andrew Garfield.

Lá fora - 340




Um " lá fora " português, com 30 obras de Joana Vasconcelos expostas no Guggenheim de Bilbau.

Joana Vasconcelos, I'm your mirror, Museu Guggenheim de Bilbau, até 11 de Novembro.

Bom dia !





Uma descoberta recente esta cantora e compositora de origem filipina .

Para o jantar


Marcadores de livros - 1144


Obrigada, Justa, mais uma vez.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Os meus franceses - 644

Hachis parmentier, ou seja empadão de carne. :)
Baba au rhum - o melhor do mundo!





A «Paris» de David Bowman

Retirei este texto de David Bowman do blogue Zenda:
https://www.zendalibros.com/paris-circunvolucion/
Gostei desta viagem - leiam o texto no blogue original -, embora eu nunca tenha ido a sítios referidos pelo autor, como visitar as tumbas,  embora possam ser de pessoas que admiro muito. Não gosto de cemitérios, por mais belos que me digam que são.


París es una ciudad con placas, estatuas y tumbas. Yo he ido mucho, pero sólo por ir, que es el mejor motivo para ir a cualquier lado. Como soy un bocas que predica y no da trigo, una vez fui para ver la tumba de César Vallejo, que en vivo no pasaba de cholo triste, tanto que tuvo la humorada de profetizar que se moriría “en París con aguacero”. Menos mal que antes dejó escrito España, aparta de mí este cáliz, poesía mayor que sólo se publicó cuando ya estaba muerto. Vallejo ha superado con sobresaliente la prueba del tiempo y hay que leerlo, así que “abisa los compañeros pronto”.
En aquel viaje vi también la tumba de Yves Montand, que está al lado de la de Vallejo. Montand no cantaba, no bailaba y no actuaba, pero cuando cantaba, bailaba y actuaba se quedaba con todas las chavalas que había en cien kilómetros a la redonda. Sobre Montand escribió un librito Jorge Semprún en un despacho estilo Luis XV que daba a la tour de Monsieur Eiffel; a veces los libros le salían buenos, aunque hubiese sido comunista y se comiera un niño crudo cada mañana. Entre los muy buenos hay uno imprescindible, no el de Montand, que tampoco está mal, sino La escritura o la vida, que trata sobre el arte de contar y la dificultad de conseguirlo. García Márquez dejó dicho que era el libro que más veces había comprado en su vida, porque se lo regalaba a todo el mundo, tan necesario le parecía. Libro hondo y complejo, a servidor le recuerda aquella consideración de Lope sobre el arte de hacer un soneto y que, a lo tonto, va y se constituye en soneto.

El escritor peruano Fernando Iwasaki en la tumba de Sartre y Beauvoir en Montparnasse
Junio 2017. El presidente Juan Manuel Santos, la alcaldesa Ana Hidalgo y su asistente Josiane Gaude inauguran la plaza Gabriel García Márquez entre la Rue du Bac y la Rue de Montalembert, en el séptimo distrito

En París se ha escrito más que sobre París. El mismo García Márquez culminó allí sus Cien años de soledad. Y Wilde La balada de la cárcel de Reading. Bueno, y Joyce el Ulises de Joyce debajo de una mesa de Shakespeare & Co; dicen que Sylvia Beach, mientras tanto, le pasaba cacahuetes. Y no digamos lo que escribió Hemingway. Páginas y páginas.

El tío Ernesto era un hotentote que todo lo hacía a lo bestia, ya fuera escribir, cazar o follar. Sobre Hemingway en París hay cientos de anécdotas. Gabo me contó cómo lo saludó a voces en la calle Rivoli; estábamos en la terracita de Les Chiens de Cocotte, donde acostumbraba a embaular la Simona cuando Jean Paul se ponía plasta. Recuerdo que aquella tarde sonaba en la gramola Cole Porter. I love Paris in the winter, I love Paris in springtime. Resulta que el de Arataca iba por el lado de las Tullerías camino de la Concordia y Hemingway por el de los arcos en dirección contraria; al verlo, el hijo del telegrafista hizo bocina con las manos. “¡Maestroooo…!” El gigantón de Illinois debió de considerar que, pese al gentío, allí no había más maestro que él y levantó la mano complacido. “¡Adiós, amigo!”, saludó en español a través del tráfico.
Estas anécdotas de escritores en París me ponen. Hemingway preparó como nadie huevos fritos con chorizo en mitad del monte, pero nadie como Georges Simenon pidió bocatas y cervezas a las cuatro de la mañana. El pedido se lo metía entre pecho y espalda su inspector Maigret; Simenon lo había creado en los felices veinte, cuando ejercía de amoureux de la Baker. Después de la guerra le puso piso en Richard Lenoir (a Maigret, no a la Baker), pero antes lo tuvo alojado en la plaza de los Vosgos. En El enamorado de la señora Maigret, que es un relato de los años treinta, o por ahí, Simenon describe las verjas que cierran el jardincillo que hay en medio de la plaza y, tócate las narices, son las mismas que pueden verse hoy.

Placa dedicada a Vallejo en la fachada del antiguo hotel Richelieu, hoy Pavillon LR

Recuerdo de don Antonio Soriano y su mitica librería española

En París no se tira nada. Bueno, una vez Haussmann tiró la Bastilla. Menos mal que cien años después los curritos que horadaban el suelo para hacer sitio al metro toparon con unos pedruscos que resultaron ser los cimientos de la Bastilla. Decidieron respetarlos y, una vez acabada la obra, colgaron en las paredes del túnel unos cartelitos que decían: “Atención, viajero, estos piedros que ves son los cimientos originales de La Bastilla. ¡Saluda, ciudadano, y honra a los héroes!”. Con un par. Y los parisinos, que serán lo que quieras, pero que son gente seria, se descubrían. Esos detalles hacen que París me enamore. París es una dama âgée que tiene a gala lucir con orgullo las cicatrices del tiempo.

Marcadores de livros - 1143



domingo, 26 de agosto de 2018

Os meus franceses - 642

Armazém Printemps, em Paris

Uma pintura dos armazéns no boulevard Haussmann.

Marcadores de livros - 1141


Parabéns a Katherine Johnson que faz hoje 99 anos. Física, cientista espacial e matemática, contribuiu para a aeronáutica e exploração espacial dos Estados Unidos, em especial com as aplicações da computação na NASA.
Lembram-se do filme Elementos Secretos (Hidden Figures)?

Katherine Johnson (Janelle Monae), Dorothy Vaughan (Taraji P. Henson) e Mary Jackson (Octavia Spencer) fizeram os cálculos necessários para levar o homem ao espaço.


Obrigada, Justa!

Paralímpicos de Atletismo da Europa


Terminam hoje em Berlim os Paralímpicos Europeus de Atletismo. Até ontem, Portugal tinha conquistado dezasseis medalhas, três das quais de ouro. Sandro Baessa (na foto) nos 800 metros, na categoria T20; Cristiano Pereira venceu os 1.500 metros da classe T20; e Carolina Duarte triunfou nos 400 metros da classe T13.
Parabéns a todos!