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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Em louvor de Pero Coelho

Segundo as lendas foi a 2 de Abril de 1362 que se iniciou a imponente trasladação dos restos mortais de Inês de Castro da igreja do Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra, para a igreja do Mosteiro de Alcobaça.
Mas que histórias se cruzam na história e na lenda... ? tantas e tantas que permitem a construção de mil e uma histórias. Até de que o principal herói é Pero Coelho.
D. Pedro aconselhado a casar com D. Inês, a pedido do próprio rei Afonso IV, não o quererá fazer... [embora mais tarde tenha afirmado que esse casamento se realizara secretamente em Bragança e renovado, com maior solenidade, em Coimbra] tendo preferido que Inês fosse sua amante em vez de sua legítima mulher.
Acaso Pero Coelho não a tivesse degolado [não, a história também não permite a degolação, dado que uma degolada é difícil de sentar num trono e fazer coroar como rainha], teríamos hoje o mito, a lenda e a história de amor de Inês & Pedro? Não, não teríamos. Seria mais uma história entre tantas outras. Foi Pero Coelho que a imortalizou e sobre os poucos documentos se foram acrescentando factos, lendas, histórias e mitos... Século, após século, cada um foi acrescentando um ponto ao contar o conto. Pero Coelho transforma Inês de “favorita” do rei em heroína nacional. Ao matá-la, salva o amor e torna-o eterno. Tudo o mais é lenda.




2 comentários:

Joaão Mattos e Silva disse...

Sem a lenda e o mito a alma e a poesia ficavam mais pobres. Graças a Pero Coelho.:))))

Anónimo disse...

Vocês não sabem o que estão falando. Pero Coelho foi sim um despeitado, porque Ignez o repudiou.
Ignez era uma linda criatura, uma alma belíssima e sensível que só desejava cuidar de seu marido, filhos, do povo e de suas rosas, mas os homens da época com suas ambições e desejos de poder a mataram.