Prosimetron

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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Para ler - 1

Abro esta secção para me recordar de livros ou revistas que vi em livrarias e que me suscitaram interesse em ler. Deste modo posso sempre aqui voltar para me lembrar.
Este vi-o na Tropismes, em Bruxelas.

Paris: Flammarion, 2019

«Comment connaître quelqu'un dont les yeux changent de couleur selon les interlocuteurs ? Ceux de Louise de Vilmorin sont pailletés de vert pour le peintre Jean Hugo, violets selon Paul Morand, ou encore gris-bleu pour ses amis. La célèbre romancière s'en est toujours amusée, elle qui aimait brouiller les pistes, accentuer ses contradictions et construire sa légende. " Inconstante, je suis fidèle... " répétait-elle à l'envi. Née en 1902 dans une illustre famille de botanistes, Louise a raconté son enfance mélancolique à l'ombre d'une mère peu aimante, auprès de quatre frères joueurs et veillant sur elle. D'une maladie qui lui imposa une longue convalescence, elle conservera un déhanchement qui accentuera son charme et lui donnera le goût de rêver. Tour à tour poète, romancière, scénariste pour Max Ophüls ou Louis Malle, dessinatrice, la femme de lettres réussit tout ce qu'elle entreprend au tournant des années 50. Elle devient l'égérie bohème des artistes de l'après-guerre et, avec sa silhouette impeccable et ses longues jambes, l'icône des couturiers. Dans la maison de ses ancêtres à Verrières, elle tient un salon, le dernier du genre, où sa conversation enjouée attire le Tout-Paris des écrivains, des journalistes, des musiciens. Tout brille, tout pique dans le destin de cette amoureuse de l'amour. Mais, entre Saint-Exupéry et André Malraux, ses amants aux noms célèbres et ses deux maris, connut-elle vraiment le bonheur ? Rien ne fut jamais simple dans la vie de Louise de Vilmorin. Sans nul doute, la vérité de sa personne est à rechercher ailleurs, dans ces révélations cryptées au hasard de lettres redécouvertes, entre les pages de ses romans, dans les recueils de poèmes qu'elle nous a laissés comme un testament gracieux à son image, avec élégance.» (Da contracapa)

9 comentários:

bea disse...

Personagem que terá sido fascinante, sem dúvida. E que é hoje pó igualinho ao de quem passou sem que a história lhe desse sequer uma vista de olhos:). Talvez a dissolução seja afinal a única força igualitária:).
Bom Dia

MR disse...

Acho que ela foi bastante apreciada em vida. E teve, como costumamos dizer, uma boa vida. Que é o que interessa.
Bom domingo!

Rui Luís Lima disse...

Uma bela secção a seguir e que me irá conduzir, certamente, ao encontro com belas memórias.
Iniciando-se com a maravilhosa Livraria Tropismes, já Geniviève revela-se pelo que li uma fascinante dama.
Bom domingo!

MR disse...

Madame de... de Max Ophuls é a adaptação de um livro desta autora. Ou vice-versa: o guião deu um livro. Já não me lembro.
Bom domingo!

Miss Tolstoi disse...

Vi este livro na Amazon e estive para o comprar. Pode ser que ainda o venha a ler.
Boa secção! Bom domingo!

Isabel disse...

Não conhecia o nome. Fui pesquisar na net.
Hei-de ver de algum livro dela.
Boa noite:))

MR disse...

Miss Tolstoi,
Boas leituras!

Isabel,
Leia Madame de... de que há uma trad. port. de Adolfo Casais Monteiro (Estúdios Cor, 1954). Foi o único livro de L.V. que li. E veja o filme de Max Ophuls. Se calhar já o viu e não se lembra.

Boa semana para ambas.

Rui Luís Lima disse...

Vi a "Madame De..." por três vezes e o argumento é soberbo e a realização e intérpretes estão ao mesmo nível.
Boa noite!

MR disse...

Também já o vi três vezes ou mais. Da última vez, na Cinemateca pensando que ainda o não tinha visto, mas quando começou...
Também gostei do livro.
Bom dia!