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domingo, 15 de setembro de 2024

Leituras no Metro - 2939

Lisboa: Guerra e Paz, 2023

A Borga é uma história que decorre em 24 horas, na qual Castiço e os seus dois amigos Mil-homens e Bocas vão deixando um rasto de destruição e sexo pela cidade de Auria. «É pela narração dessas fatídicas vinte e quatro horas, rápidas, inexoráveis, cheias de tensão transgressiva e absorvente, que o autor nos leva numa descida ao Inferno, que é simultaneamente uma viagem à heterodoxia» (contracapa). Parece que esta história teria sido contada a Eduardo Blanco Amor (1897-1979na sua infância.
Manuel Rodrigues Lapa (na contracapa grafado como Rodriguez Lapa) considerou que a A esmorga (título em galego) «Nada lhe falta para ser considerada uma pequena obra-prima.»

10 comentários:

Mª Luisa disse...

Penso que é um bom romance. Eu é do que mais gosto de toda a sua obra.
Algum crítico tem achado similitudes com L´étranger de Camus. Naquela havía muito sol, aqui muita chuva e uma atmosfera que vai levando os personagens a um final trágico e predecível.
Gostaste?
Boas leituras e bom domingo.
Um abraço

APS disse...

Essa do Rodriguez é de antologia!
E o Farroncas do Fonseca não deu por nada?!
Bom Domingo.

Justa disse...

De la novela se hizo una película (titulada "A esmorga", como la obra de Blanco Amor), dirigida por Ignacio Vilar y estrenada hace ya unos años.

Bon domingo!

Maria disse...

A minha ignorância é enorme. Não conheço, nem de nome.
Irei pesquisar.
Boas leituras!📚

MR disse...

É o M. S. Fonseca? É um dos donos da Guera e Paz, não é? Pelos vistos, não. O livro teria merecido uma capa nova porque isto é, no mínimo, ridículo.
Bom domingo!

MR disse...

Gostei. Uma história surpreendente. Nunca me lembrei d' enquanto li este livro, mas pode ser...
om domingo!

MR disse...

Li porque vi uns marcadores de Blanco Amor acho que no Marcapáxinas da Cairesa e resolvi procurar se havia algo dele trad.
Bom domingo!

MR disse...

Por aqui aparece muito pouco cinema espanhol. Infelizmente.
Bom domingo!

APS disse...

É realmente o pequenote, que foi da Cinemateca, mas cresceu muito em prosápia desgovernada.

MR disse...

Boa tarde!