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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Chaves

Casa onde viveu Nadir Afonso, em Chaves, junto à ponte Trajano. Estava neste estado em setembro passado.
Chaves até está muito bem recuperada. Se os proprietários não recuperam a casa, têm de ser dados poderes ás autarquias para intervir em casos destes. 

6 comentários:

Maria disse...

Uma lástima!
Gosto muito de Nadir Afonso e tive oportunidade de ver duas exposições dele aqui na cidade. Penso que ainda tenho algumas fotos neste tlm.
Quinta feliz!🎄

MR disse...

Também gosto de Nadir Afonso. Esperemos que recuperem a casa.
Bom dia!

Mª Luisa disse...

Lástima deixar perder estas casas.
Gosto do Nadir Afonso, do que não conheço apenas.
Bom dia!

Cláudia Ribeiro disse...

É vergonhoso... Infelizmente, não é caso único!
Boa tarde!

Pini disse...

Totalmente de acuerdo. Forman parte de un patrimonio arquitectónico que debemos conservar. En Mérida hay una que es preciosa y está en el mismo estado que esta de la foto. Una pena!
Boa tarde

Fernando FIRMINO disse...

É, de facto, sintomático e "vergonhoso" o estado de degradação em que se encontra o imóvel onde habitou, na sua terra natal, o admirável ensaísta, arquitecto e PINTOR NADIR AFONSO Rodrigues (Chaves, 04.12.1920 - Cascais, 11.12.2013)!

Foi, justamente, na ocasião (1982) em que o Mestre recebeu a honrosa Medalha de Ouro da Cidade de Chaves, que a comunidade Flaviense distinguiu a sua Figura com a merecida colocação de uma lápida no referido edifício, de aparente "interesse público", na Rua Cândido Sotto Mayor (outrora, chamada Rua da Madalena), próximo da simbólica Ponte Romana, construída (há dois milénios, no tempo do Imperador Trajano) sobre o Rio Tâmega. [Cf., entre outras "fontes", com exigências metodológicas de rigor, a indispensável dissertação de Mestrado (2010), "A Crítica na Obra de Nadir Afonso: O caso das obras de título citadino" (pág. 41), uma Tese aliás disponível "online", da autoria de LAURA AFONSO.]

Neste dia em que o distinto Artista plástico faria 105 anos, não é difícil "adivinhar" o sentido, mais ou menos desconcertante e sarcástico, da sua profunda tristeza perante a imagem de (progressiva e escandalosa) ruína de uma Casa que, entretanto, passou a constituir um autêntico elemento arquitectónico de valorização Cultural, dentro do melhor "espírito do lugar", um conceito que, de imediato, nos remete para o clássico volume de Michel BUTOR...

Muito Boa Noite!