Prosimetron

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sábado, 3 de outubro de 2015

Em Paris e em Bruxelas

Inspirada no ensaio de Jacques Attali, a exposição Une brève histoire de l'avenir, comissariada por Dominique de Font-Réaulx e Jean de Loisy, tem como tema tema central o tempo e a história: a história do passado pode esclarecer o nosso olhar sobre o futuro, as oportunidades e os perigos do futuro. O percurso, cronológico e temático, descreve algumas das etapas que formaram o indivíduo ao longo dos séculos: um indivíduo livre ou aprisionado pelas leis da cidade, do império, do mercado. A relação do indivíduo com a comunidade, a contradição formal entre um futuro original e um futuro banal, corriqueiro, são o propósito da exposição. 
Está no Museu do Louvre até 4 de janeiro de 2016.

Paralelamente encontra-se no Musée des Beaux-Arts, em Bruxelas, até 24 de janeiro de 2016, a exposição 2050; uma breve história do futuro.
Mais de 70 obras de arte contemporânea - pinturas, esculturas, fotografias, vídeos, instalações e obra digitais - interrogam o nosso futuro, tendo como horizonte o ano de 2050. 
Esta exposição aborda os grandes temas sociais atuais, como o consumismo, os conflitos mundiais, a escassez dos recursos naturais, as desigualdades sociais e económicas, a transformação do ser humano,
Para além destes temas complexos e desmoralizantes para o nosso futuro, há uma secção e que se mostram visões positivas do futuro. Artistas como Sugimoto, Boetti, Kingelez, Warhol, LaChapelle, Gursky, Op de Beeck, Yongliang, Turk ou Alÿs convidam-nos também a pensar o futuro, por vezes com humor.


E já que não podemos ir até Paris e Bruxelas, porque não (re)ler a obra de Attali?

Lisboa: Dom Quixote, 2007

1 comentário:

Miss Tolstoi disse...

O livro é bestial. Gostava de ver estas exposições, mas não está no meu horizonte uma ida a Paris nem a Bruxelas até janeiro. Mas nunca se sabe...