Prosimetron

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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

12 de novembro de 1918


No dia a seguir ao Armistício, Claude Monet quis fazer uma homenagem em grande à Paz. O pintor anuncia a Clemenceau a sua intenção de oferecer ao Estado francês dois painéis decorativos que estão em fase de acabamento e que ele entende «assinalarem o dia da Vitória»: «É pouca coisa, mas é a única maneira que tenho de tomar parte na vitória», diz Monet ao seu grande amigo Clemenceau. O pintor deseja que o político escolha as telas destinadas ao Musée des Arts décoratifs. 
Leia este episódio aqui.

3 comentários:

bea disse...

Que bonita é aquela sala e os azuis do pintor. E pensar que poderia não vê-los assim. E ali ficaríamos átonos e sem direcção, mergulhados em cor. Que coisa incrível para se oferecer. É o mais belo ramo de flores que já vi. Pela Paz e por todos os que para ela trabalharam, que muitos a escreveram a sangue e vida.
Interessante a exigência do pintor com a sua arte, a emendá-la até à morte. Ou gostaria tanto dos painéis que...

PNLima disse...

Obrigada por dar a conhcer esta parte tão bela de uma Guerra tão triste. Foi sítio em que me tive de sentar e respirar fundo várias vezes, comovida de tanta arte que me rodeava.
Bom dia

MR disse...

Já em tempos fiz algo sobre esta doação de Monet. Como ele resolveu depois ofertar todos os nenúfares acabaram por transformar a Orangerie num museu e colocar lá as pinturas. Realmente são uma maravilha.
Por causa de um livro do Sollers, etc., interrompi a leitura de Claude Monet-Georges Clemenceau: Une histoire, deux caracteres, que em breve retomarei. E também quero ler a correspondência entre os dois.
Boa semana para as duas.