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sábado, 24 de julho de 2021

Leituras no Metro - 1083

No avião que levou Amélie Cahen, mãe se Suzanne Blum e de André Blumel, de Lisboa para Nova Iorque, em 1941, ela ficou sentada ao lado de um oficial alemão e contou depois: «Quando ele viu o meu nome, mudou de lugar, o imbecil!» 
Amélie Cahen descendia de uma família estabelecida desde o século XV em Troyes-en-Champagne. Um dia o Marquês de La Tour du Pin resolveu falar-lhe do orgulho que tinha na sua linhagem, ao que ela lhe respondeu: «Eu, senhor, que descendo da Tribu des Prêtres, tenho 7000 anos de nobreza atrás de mim.»
Ref. por Suzanne Blum, in Vivre sans la patrie. Paris: Plon, imp. 1975, p. 126-127

2 comentários:

bea disse...

Eu até pensava que a nossa linhagem vinha para aí de um símio que inexplicavelmente veio a dar no que somos. E julgo que desta genealogia ninguém escape. Mas os homens gostam de complicar e vão criando as suas bolhas particulares. E borbulham por todo o sítio.
Boa noite.

MR disse...

Tb me parece que vem mais daí. 🤣
Bom dia!