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quinta-feira, 1 de julho de 2021

O «Tesouro dos remédios da alma» - 49

The John Rylands Library, Manchester

«Quando era jovem e estava a tirar o meu doutoramento em Inglaterra tentava aproveitar o máximo de tempo para ler e escrever e assim não tive vida. Pensava: "Já tenho 20 anos, nunca mais vou estar aqui e por isso tenho de aproveitar para ler, ler e ler." O mal dos países ditos civilizados é que têm muitos estímulos. As bibliotecas estão cheias de livros maravilhosos e se uma pessoa for maluquinha de trabalho nunca mais pára. Pode-se enlouquecer com tanto para usufruir.» 

Miguel Esteves Cardoso - entrevista à Revista do Expresso, 7 nov. 2020, p. 52.


5 comentários:

Maria disse...

Um sortudo, o Miguel, por ter tido todas essas oportunidades.
Uma sortuda, eu, por ter tido a oportunidade de passar a minha vida adulta a ler e a ver o MEC, com quem aprendi imenso.

Bom dia!
📚

MR disse...

O MEC, quando era jovem, irritava-me com aquela mania da Inglaterra. Havia um grupinho que era só Inglaterra e desprezavam Portugal. Graças aos deuses, essa doença passou-lhe. A ele.
Bom dia!

Maria disse...

E contudo ele tinha uma mãe inglesa, nada de mais ter a mania (já os outros...)
Mas gosto dessa metade dele, cheia de sapiência e sentido de humor, para além de eu sempre ter tido um fraquinho pelo ingleses, literatura e música incluídas.
😚


PNLima disse...

Livros e bibliotecas, seja aqui, seja além, são mesmo um tesouro para a alma. A vida foi ensinando o MEC que por cá também se está muito bem.
Boa tarde

MR disse...

Sim, Paula, o MEC deu uma volta de 180 graus. Mas antes assim.
Boa tarde para as duas.