Este foi o último livro que li e apreciei sobremaneira.
Em tempos de guerra o nome ganha importância... Neste livro deparamos com o encontro de duas culturas, a independência de um país (Marrocos 1956) e o lugar da mulher numa sociedade hostil.
A guerra, a guerra a guerra (1ª Parte)
https://penguinlivros.pt/loja/alfaguara/livro/o-pais-dos-outros/?srsltid=AfmBOoqQzIzK8fL_VmDJTXu2ZJoSybo-ikIB1CgmOe9NO8jATlynL67w
Mathilde não tinha pensado nisso. Amine falara-lhe da necessidade de ser rebaptizada, de adoptar um nome muçulmano, mas, nesses últimos dias, ela sentira um peso tão grande no coração, no espírito preocupado com tantos problemas, que não refletcira no seu novo nome.
Leïla Slimani, O país dos outros, (Tradução de Tânia Ganho) Lisboa: Alfaguara, 2021, p. 296

8 comentários:
Eu li Vejam como dançamos que é a continuação deste e gostei muito. Li-o primeiro porque mo ofereceram. Tenho este há desde então na minha lista. Ontem ou anteontem vi-a na tv a falar sobre o último desta trilogia.
Boa semana! Boas leituras!
Nunca li nenhum da autora!
Vou pesquisar.
Vi a entrevista feita pela Ana Daniela Soares este fim de semana e gostei bastante. Já a conhecia de nome, mas nunca pensei comprar um livro dela.
Talvez agora...
Obrigada pela sugestão, Ana!
🤗📚
Da autora li Canção Doce e senti-me confranger. Minguei tanto que não voltei a lê-la. Contudo, há quem goste bastante de Leila Slimani e dos mundos que cria. A perfídia humana, por mais bem descrita, não me cai bem. Erro meu, talvez. Os desvios e aleijões de carácter mais suas causas (e mesmo sem causa aparente) é que dão bons romances.
Boa tarde
MR.
Gostei deste livro. Não vi a entrevista dela na TV.
Boa tarde! :))
Cláudia,
Gostei do contexto histórico e da história pessoal, embora seja triste.
Boa tarde!:))
Maria,
Desejo boas leituras.
Boa tarde! :))
Bea,
A perfídia desagrada-me, mas é um facto na diferença de género da cultura muçulmana. Não penso que seja por essa violência que o livro seja um bom romance. O contexto histórico, a escolha numa determinada época, o amor que une duas pessoas, o destino são ingredientes de uma boa história. Contudo, penso ainda que, alertar para a história e defesa da mulher naquelas sociedades talvez seja meritório.
Boa trade! :))
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