Parabéns a António Borges Coelho, pelos seus 97 anos. E, igualmente, parabéns à Editorial Caminho, pelo seu 50.º aniversário e, por tão importante catálogo! Boa tarde e boas leituras! 😊📚
Aproveito o ensejo para felicitar o ilustríssimo Aniversariante e, ao mesmo tempo, sublinhar a reconhecida versatilidade (aliás, visível na colectânea poética, com merecido destaque no "PROSIMETRON") de António BORGES COELHO, um dos mais operosos historiadores Portugueses.
A qualidade da sua produção está bem patente em múltiplos trabalhos ("Comunas e Concelhos", "Inquisição de Évora", "O Tempo e os Homens" e "Questionar a História", entre outros títulos), que são procurados e estudados com minúcia de pormenor(es)...
Menos directamente relacionada com a profícua carreira de A. BORGES COELHO, mas, sem dúvida, de inquestionável importância para o universo cultural da Beira Interior e do próprio País, chegou, entretanto, a notícia da morte de FERNANDO PAULOURO Neves, admirável jornalista (prestigiado Chefe de Redacção e Director do "Jornal do Fundão") e escritor (publicou algumas Obras essenciais, como "A Guerra da Mina, Os Mineiros da Panasqueira", "Os Fantasmas Não Fazem a Barba", "O Tribunal das Almas" e "A Materna Casa da Poesia: Sobre Eugénio de Andrade"); um romancista que era, também, o respeitado Autor do Blogue "Notícias do Bloqueio", onde o próprio teve oportunidade de anunciar o lançamento do seu último livro, apresentado anteontem, com êxito, na Biblioteca Municipal do Fundão.
Amigo e (eterno) admirador de FERNANDO PAULOURO, não tenho, para já, mais palavras!!!... Talvez por esta razão, relacionada com o sensível estado emocional de quem, no fundo, considera que ele continua entre nós, não surpreenda que, nesta dolorosa ocasião, eu recorde as oportunas palavras de A. Baptista-Bastos, no seu "Prefácio" ao 1.º Vol. da antologia de F. PAULOURO, "Crónica do País Relativo - Portugal, minha questão" (A.23 Edições, 2012):
"Há neste homem a assunção de um espírito social medular, convertido no acto de sempre se ter recusado distanciar-se da realidade que o cerca e, de certa forma, o justifica e ao seu trabalho de recto fabbro. Um intelectual que manuseia, diuturno, a poesia que profetiza e a prosa que sonha e faz sonhar. (...)"
Não esquecer Portugal na Espanha Árabe em que ABC trouxe os árabes para a História portuguesa nos anos 70. Já outros tinham por lá andado mas muitos anos antes. Lamento a morte de Fernando Paulouro Neves que não esperava. Boa noite para todos.
Ainda no seguimento do "impacto" mediático - e, sobretudo, cultural - da notícia necrológica sobre FERNANDO PAULOURO, permitam-me acrescentar, a título excepcional, uma referência às exéquias (laicas) do saudoso jornalista e escritor, que anteontem nos deixou.
O "velório" decorre na Sede do TEATRO DAS BEIRAS, na Covilhã, um Grupo ao qual F. PAULOURO se encontrava particularmente associado (e que, aliás, em 1986 levou à cena uma peça memorável do falecido Autor, "O FORAL, Tantos Relatos, Tantas Perguntas"), até às 24h00 de hoje e, amanhã (quinta-feira), entre as 09h30 e as 12h00.
Durante este último período (matinal), como singela Homenagem à prestigiosa figura (que, para além de tudo o mais, integrou os próprios Órgãos Sociais da Instituição), serão lidos alguns textos, criteriosamente seleccionados, da sua autoria.
Segue-se a deslocação para o FUNDÃO, Cidade natal de F. PAULOURO. No Largo da Estação, a partir das 12h30, inicia-se o cortejo pela Avenida da Liberdade (antiga Av. Salazar), seguindo pela Rua Jornal do Fundão, uma artéria carregada de simbolismo (ali funcionaram, durante décadas, os serviços da Redacção, Administração e Tipografia do "JF"), com uma breve paragem na Praça Velha (de relembrar, a propósito, o título de uma das suas Obras, "Fellini na Praça Velha"), onde será observado um solene minuto de silêncio.
A cerimónia de despedida (reservada, como habitualmente, aos familiares e amigos íntimos) terá lugar, cerca das 14h00, na antecâmera do "Crematorium" de Castelo Branco, integrado no Complexo Funerário da Capital do Distrito.
Muito GRATO PELA ATENÇÃO; e Boa Noite para todo(a)s!
10 comentários:
Parabéns pelos aniversários!
Lindo poema e lindo post.
Bom dia!
Que magnífica idade!
Muitos Parabéns a António Borges Coelho!
O poema é lindo e o postal também.
Terça feliz 🌾🍂
Parabéns a António Borges Coelho, pelos seus 97 anos.
E, igualmente, parabéns à Editorial Caminho, pelo seu 50.º aniversário e, por tão importante catálogo!
Boa tarde e boas leituras! 😊📚
Aproveito o ensejo para felicitar o ilustríssimo Aniversariante e, ao mesmo tempo, sublinhar a reconhecida versatilidade (aliás, visível na colectânea poética, com merecido destaque no "PROSIMETRON") de António BORGES COELHO, um dos mais operosos historiadores Portugueses.
A qualidade da sua produção está bem patente em múltiplos trabalhos ("Comunas e Concelhos", "Inquisição de Évora", "O Tempo e os Homens" e "Questionar a História", entre outros títulos), que são procurados e estudados com minúcia de pormenor(es)...
Menos directamente relacionada com a profícua carreira de A. BORGES COELHO, mas, sem dúvida, de inquestionável importância para o universo cultural da Beira Interior e do próprio País, chegou, entretanto, a notícia da morte de FERNANDO PAULOURO Neves, admirável jornalista (prestigiado Chefe de Redacção e Director do "Jornal do Fundão") e escritor (publicou algumas Obras essenciais, como "A Guerra da Mina, Os Mineiros da Panasqueira", "Os Fantasmas Não Fazem a Barba", "O Tribunal das Almas" e "A Materna Casa da Poesia: Sobre Eugénio de Andrade"); um romancista que era, também, o respeitado Autor do Blogue "Notícias do Bloqueio", onde o próprio teve oportunidade de anunciar o lançamento do seu último livro, apresentado anteontem, com êxito, na Biblioteca Municipal do Fundão.
Amigo e (eterno) admirador de FERNANDO PAULOURO, não tenho, para já, mais palavras!!!... Talvez por esta razão, relacionada com o sensível estado emocional de quem, no fundo, considera que ele continua entre nós, não surpreenda que, nesta dolorosa ocasião, eu recorde as oportunas palavras de A. Baptista-Bastos, no seu "Prefácio" ao 1.º Vol. da antologia de F. PAULOURO, "Crónica do País Relativo - Portugal, minha questão" (A.23 Edições, 2012):
"Há neste homem a assunção de um espírito social medular, convertido no acto de sempre se ter recusado distanciar-se da realidade que o cerca e, de certa forma, o justifica e ao seu trabalho de recto fabbro. Um intelectual que manuseia, diuturno, a poesia que profetiza e a prosa que sonha e faz sonhar. (...)"
Honra à sua memória!
Não esquecer Portugal na Espanha Árabe em que ABC trouxe os árabes para a História portuguesa nos anos 70. Já outros tinham por lá andado mas muitos anos antes.
Lamento a morte de Fernando Paulouro Neves que não esperava.
Boa noite para todos.
Belo poema! Bom dia!
Boa noite!
Ainda no seguimento do "impacto" mediático - e, sobretudo, cultural - da notícia necrológica sobre FERNANDO PAULOURO, permitam-me acrescentar, a título excepcional, uma referência às exéquias (laicas) do saudoso jornalista e escritor, que anteontem nos deixou.
O "velório" decorre na Sede do TEATRO DAS BEIRAS, na Covilhã, um Grupo ao qual F. PAULOURO se encontrava particularmente associado (e que, aliás, em 1986 levou à cena uma peça memorável do falecido Autor, "O FORAL, Tantos Relatos, Tantas Perguntas"), até às 24h00 de hoje e, amanhã (quinta-feira), entre as 09h30 e as 12h00.
Durante este último período (matinal), como singela Homenagem à prestigiosa figura (que, para além de tudo o mais, integrou os próprios Órgãos Sociais da Instituição), serão lidos alguns textos, criteriosamente seleccionados, da sua autoria.
Segue-se a deslocação para o FUNDÃO, Cidade natal de F. PAULOURO. No Largo da Estação, a partir das 12h30, inicia-se o cortejo pela Avenida da Liberdade (antiga Av. Salazar), seguindo pela Rua Jornal do Fundão, uma artéria carregada de simbolismo (ali funcionaram, durante décadas, os serviços da Redacção, Administração e Tipografia do "JF"), com uma breve paragem na Praça Velha (de relembrar, a propósito, o título de uma das suas Obras, "Fellini na Praça Velha"), onde será observado um solene minuto de silêncio.
A cerimónia de despedida (reservada, como habitualmente, aos familiares e amigos íntimos) terá lugar, cerca das 14h00, na antecâmera do "Crematorium" de Castelo Branco, integrado no Complexo Funerário da Capital do Distrito.
Muito GRATO PELA ATENÇÃO; e Boa Noite para todo(a)s!
Obrigada pelo contributo.
Bom dia!
"Por mais que sofras, sempre fica o mar", e tantas coisas mais...
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