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terça-feira, 7 de outubro de 2025

Marcadores de livros - 3516

Parabéns a António Borges Coelho que faz hoje 97 anos. 

Este livro trazia um postal e um marcador dos 50 anos da Caminho:

Alfragide: Caminho, 2025.

Trago o peito molhado 
Das chuvas das torrentes
que a vida sobre nós tem derramado
Cerro os punhos digo /por mais que sofras
fica sempre o mar

10 comentários:

Mª Luisa disse...

Parabéns pelos aniversários!
Lindo poema e lindo post.
Bom dia!

Maria disse...

Que magnífica idade!
Muitos Parabéns a António Borges Coelho!
O poema é lindo e o postal também.
Terça feliz 🌾🍂

Cláudia Ribeiro disse...

Parabéns a António Borges Coelho, pelos seus 97 anos.
E, igualmente, parabéns à Editorial Caminho, pelo seu 50.º aniversário e, por tão importante catálogo!
Boa tarde e boas leituras! 😊📚

Fernando FIRMINO disse...

Aproveito o ensejo para felicitar o ilustríssimo Aniversariante e, ao mesmo tempo, sublinhar a reconhecida versatilidade (aliás, visível na colectânea poética, com merecido destaque no "PROSIMETRON") de António BORGES COELHO, um dos mais operosos historiadores Portugueses.

A qualidade da sua produção está bem patente em múltiplos trabalhos ("Comunas e Concelhos", "Inquisição de Évora", "O Tempo e os Homens" e "Questionar a História", entre outros títulos), que são procurados e estudados com minúcia de pormenor(es)...

Menos directamente relacionada com a profícua carreira de A. BORGES COELHO, mas, sem dúvida, de inquestionável importância para o universo cultural da Beira Interior e do próprio País, chegou, entretanto, a notícia da morte de FERNANDO PAULOURO Neves, admirável jornalista (prestigiado Chefe de Redacção e Director do "Jornal do Fundão") e escritor (publicou algumas Obras essenciais, como "A Guerra da Mina, Os Mineiros da Panasqueira", "Os Fantasmas Não Fazem a Barba", "O Tribunal das Almas" e "A Materna Casa da Poesia: Sobre Eugénio de Andrade"); um romancista que era, também, o respeitado Autor do Blogue "Notícias do Bloqueio", onde o próprio teve oportunidade de anunciar o lançamento do seu último livro, apresentado anteontem, com êxito, na Biblioteca Municipal do Fundão.

Amigo e (eterno) admirador de FERNANDO PAULOURO, não tenho, para já, mais palavras!!!... Talvez por esta razão, relacionada com o sensível estado emocional de quem, no fundo, considera que ele continua entre nós, não surpreenda que, nesta dolorosa ocasião, eu recorde as oportunas palavras de A. Baptista-Bastos, no seu "Prefácio" ao 1.º Vol. da antologia de F. PAULOURO, "Crónica do País Relativo - Portugal, minha questão" (A.23 Edições, 2012):

"Há neste homem a assunção de um espírito social medular, convertido no acto de sempre se ter recusado distanciar-se da realidade que o cerca e, de certa forma, o justifica e ao seu trabalho de recto fabbro. Um intelectual que manuseia, diuturno, a poesia que profetiza e a prosa que sonha e faz sonhar. (...)"

Honra à sua memória!

MR disse...

Não esquecer Portugal na Espanha Árabe em que ABC trouxe os árabes para a História portuguesa nos anos 70. Já outros tinham por lá andado mas muitos anos antes.
Lamento a morte de Fernando Paulouro Neves que não esperava.
Boa noite para todos.

Margarida Elias disse...

Belo poema! Bom dia!

MR disse...

Boa noite!

Fernando FIRMINO disse...

Ainda no seguimento do "impacto" mediático - e, sobretudo, cultural - da notícia necrológica sobre FERNANDO PAULOURO, permitam-me acrescentar, a título excepcional, uma referência às exéquias (laicas) do saudoso jornalista e escritor, que anteontem nos deixou.

O "velório" decorre na Sede do TEATRO DAS BEIRAS, na Covilhã, um Grupo ao qual F. PAULOURO se encontrava particularmente associado (e que, aliás, em 1986 levou à cena uma peça memorável do falecido Autor, "O FORAL, Tantos Relatos, Tantas Perguntas"), até às 24h00 de hoje e, amanhã (quinta-feira), entre as 09h30 e as 12h00.

Durante este último período (matinal), como singela Homenagem à prestigiosa figura (que, para além de tudo o mais, integrou os próprios Órgãos Sociais da Instituição), serão lidos alguns textos, criteriosamente seleccionados, da sua autoria.

Segue-se a deslocação para o FUNDÃO, Cidade natal de F. PAULOURO. No Largo da Estação, a partir das 12h30, inicia-se o cortejo pela Avenida da Liberdade (antiga Av. Salazar), seguindo pela Rua Jornal do Fundão, uma artéria carregada de simbolismo (ali funcionaram, durante décadas, os serviços da Redacção, Administração e Tipografia do "JF"), com uma breve paragem na Praça Velha (de relembrar, a propósito, o título de uma das suas Obras, "Fellini na Praça Velha"), onde será observado um solene minuto de silêncio.

A cerimónia de despedida (reservada, como habitualmente, aos familiares e amigos íntimos) terá lugar, cerca das 14h00, na antecâmera do "Crematorium" de Castelo Branco, integrado no Complexo Funerário da Capital do Distrito.

Muito GRATO PELA ATENÇÃO; e Boa Noite para todo(a)s!

MR disse...

Obrigada pelo contributo.
Bom dia!

Justa disse...

"Por mais que sofras, sempre fica o mar", e tantas coisas mais...