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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

5 a 8 de Outubro: Na Casa da Achada

Casa da Achada - Centro Mrio DionsioActividades de 5 a 8 de Outubro

Oficina
LIVROS DAS NOSSAS VIDAS
Sonetos de Antero de Quental
lidos por Antonino Solmer
Sexta-feira, 5 de Outubro, 18h
No dia da República acontece a leitura de sonetos escolhidos, acompanhados por projecção de imagens, de Antero de Quental por Antonino Solmer, com introdução de Eduarda Dionísio, e composições musicais de Pedro Rodrigues.
29.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
«Uma das minhas primeiras paixões poéticas, era então muito novo, foi Antero de Quental. Fiz sonetos aos milhares, até que cheguei à conclusão de que não era poeta: na altura não conhecia Pessoa. Nem a Presença (em cuja fase final, aliás, ainda colaborei). Coimbra era longe. E foi sobretudo a redescoberta dos espanhóis, Emilia Prados, Altolaguirre, e em especial Rafael Alberti e a antologia de José Bergamin (mas não Lorca, é curioso!) que marcou muito o meu regresso à poesia.»
Mário Dionísio, «Mário Dionísio: Memória da "Terceira idade"» (entrevista para o Jornal de Letras em 1982)

Oficina
OFICINA «INVENTAR FABRICANDO»
Domingo, 7 de Outubro, das 15h30 às 17h30
Em Outubro continuamos a oficina «Inventar fabricando» ou «As mãos sujas», que aconteceu em Agosto, com Pierre Pratt e Filomena Marona Beja.

A partir de objectos de cozinha fizeram-se outros objectos, muitos, que serão antes personagens. Foram nascendo quase histórias. E ainda mais histórias nascerão em Outubro. E se delas fizéssemos livros?
Mais invenções, mais fabricos, mais aprendizagens. Pierre Pratt, desenhador, volta a convidar, com Filomena Marona Beja, escritora, que já se meteu ao barulho.
Para todos a partir dos 6 anos.

Leitura Furiosa
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 8 de Outubro, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão começamos a leitura comentada, com projecção de imagens, de Lições do passado de Georg Schmidt, que foi director do Museu de Belas-Artes da Basileia nos anos 30, por Rui-Mário Gonçalves.
«O texto de Georg Schmidt liga este volume ao primeiro da nossa Histoire de la Peinture Moderne, de Baudelaire à Bonnard, de Maurice Raynal. Para o leitor que não tenha seguido os desenvolvimentos que apresentávamos nessa última obra, ele constitui uma introdução indispensável ao estudo que dedicaremos mais especificamente ao Fauvismo e ao Expressionismo, visto que toda a história da pintura do século XIX se encontra aí resumida numa síntese sugestiva, com as suas correntes principais, as suas tendências, as suas escolas e as personalidades excepcionais que o marcaram, desde Ingres a Bonnard, passando por Delacroix, Courbet, Manet, Monet, Cézanne, Gauguin, Van Gogh e Toulouse-Lautrec.
É só nessa perspectiva que surge o verdadeiro significado dos dois movimentos, o Fauvismo e o Expressionismo, sobre os quais nos debruçamos aqui.»
Texto introdutório de Histoire de la peinture moderne: Matisse, Munch, Rouault, fauvisme et expressionnisme, editado pela Skira em 1950.
CICLO LITERATURA E CINEMA
Segunda-feira, 8 de Outubro, 21h30
Nesta sessão projectamos À luz do sol (1960, 118 min.) de René Clément, a partir do romance de Patricia Highsmith.
Quem apresenta é João Rodrigues.
O cinema é (ou já foi) mais popular que a literatura. O facto é que muito cinema se foi fazendo com a literatura, a partir dela. São muitos e muitos os livros transformados em cinema. Uns terão sido desfeitos pelo cinema, outros refeitos. Há quem ache que o cinema pode levar à literatura (e pôr mais gente a ler) e quem ache que é o cinema que a mata.
Este ciclo é uma selecção de filmes feitos a partir de obras literárias, umas mais famosas do que outras, e de várias épocas.  Tentamos assim fazer pensar sobre estas duas linguagens e a sua relação.
Mário Dionísio, que muito pensou e escreveu sobre a literatura e o cinema, entendeu que a linguagem da literatura é uma e a do cinema é outra. E é isso que enriquece o mundo e nos enriquece. Só assim se pode continuar a ler romances e a ver filmes com gosto. Mesmo quando o «assunto» é o mesmo.

Oficina

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