Prosimetron

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domingo, 1 de dezembro de 2013

Alda Merini


Nada mais, estou certa, abafará a minha rima,
contive durante anos o silêncio na garganta
como uma armadilha para um sacrifício,
chegou agora o momento de cantar 
exéquias ao passado.

Alda Merini
In: A Terra Santa / trad. Clara Rowland. Lisboa: Cotovia, 2004, p. 73

2 comentários:

Miss Tolstoi disse...

Há uns anos li este livro de Alda Merini. Não gostei muito, dada a temática de quase toda a sua poesia.

Isabel disse...

Gostei deste poema.
Não conheço a escritora.
Vou pesquisar.
Boa noite!