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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Leituras no Metro - 296

No Diário de Lisboa de 4 jan. 1936 surge esta pequena notícia que dá conta do desaparecimento de Luis Uceda Ureña, que tinha sido visto pela última vez em 30 dez. 1935. Dois meses mais tarde um cadáver é encontrado no Alto Forte, na serra de Sintra.
Diário de Lisboa, 23 fev. 1936

É deste crime que Carlos Ademar parte para a escrita de O Chalet das Cotovias, baseado num caso real que foi muito falado na época. Luís de Lencastre, advogado, é no romance o assassinado.
«Eu sei que há gente da alta ligada à baronesa [proprietária do Chalé das Cotovias]. Olhe, por exemplo, fala-se de uma familiar próxima do senhor Presidente, mas também da mulher do senhor secretário da Informação, a diretora de um museu, médicas e, claro, meio artístico e literário, quase sempre muito bem encostado, e, por vezes, até a oposição.» (p. 292)

2 comentários:

Margarida Elias disse...

Interessante. Boa tarde!

MR disse...

Acho que o autor podia ter pegado melhor nesta história, mas também não sei a qualidade de fontes de que dispôs. De qualquer modo, gostei de ler.
Bom dia!