Prosimetron

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terça-feira, 17 de março de 2020

Leituras no Metro - 1054

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Lisboa: Tinta da China, 2019

Um filho procura um pai ausente, pode dizer-se, toda a vida. Um filho não conhece o pai, tem contactos mais que esporádicos com ele e sabe da sua morte um mês depois de ela ter acontecido e por email. 
Teria sido diferente se tivesse havido mais contactos? Teriam conversado e ter-se-iam conhecido?
É um testemunho de memórias confusas, algumas nem sabe se reais se construídas.
Gostei muito! Já havia gostado do livro (e filme) Sob céus estranhos, outro documento sobre a memória.

3 comentários:

APS disse...

Só é pena que a editora Tinta da China e o autor não soubessem ou não se lembrassem que estavam a plagiar um título de livro de Ilse Losa, de 1962. A "descultura" cada vez é maior...
Boa semana!

MR disse...

Nunca percebi se não sabia ou se foi 'intencional' e com autorização. Parece-me estranho que o Blaufuks não soubesse da existência dessa narrativa, sendo o tema do livro e do filme do fotógrafo conectável ao livro da Ilse Losa.
Boa semana!

Miss Tolstoi disse...

Li e gostei.
Boa tarde!