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quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Leituras na pandemia - 45

Alfragide: Oficina do Livro, 2020

Li há muitos anos um livro para crianças de Michael Rosen de que gostei bastante: Vamos à caça do urso
No final do ano vi nas livrarias este novo livro de Michael Rosen e comprei-o para os meus netos, mas já o li e gostei.
Michael Rosen ouvia em criança histórias sobre os seus tios-avós, um relojoeiro e o outro dentista, que antes da II Guerra Mundial viviam em França e percebeu que a família nunca mais tinha sabido nada deles. 
Um dia, o inglês Michael Rosen tenta descobrir o que lhes teria acontecido. Pesquisa na net e descobre uns familiares na América. Viaja para os Estados Unidos onde lê cartas enviadas de França por familiares e vai até França para ver se encontra descendentes.
É esta a história que Michael Rosen conta neste pequeno livro, a que junta poemas seus antigos. Um modo de explicar o Holocausto aos mais jovens. E porque ele também espera «que este livro venha a fazer parte de uma conversa mais abrangente acerca das guerras e das crises de refugiados.»
É pena que este autor só tenha dois livros traduzidos em Portugal.

«As pessoas fogem da guerra.
Por vezes escapamos.
Por vezes não.
Por vezes somos ajudados. 
Por vezes não.»

De People Run.


5 comentários:

Mª Luisa disse...

É importante não esquecer estas coisas para tentar que não se repitam.
Bom dia!

Cláudia Ribeiro disse...

Desconhecia os livros de Michael Rosen.
Vou registar.
Tratando-se de estudos/relatos sérios, interessam. Hoje em dia escreve-se muito sobre o Holocausto, mas...
Bom dia!

MR disse...

Basta dar uma volta nas bancas de livros das grandes superfícies para ver a quantidade de livros que se escrevem sobre o Holocausto, alguns com títulos (e possivelmente temas) risíveis, não tivesse sido o Holocausto uma das maiores desgraças da Humanidade. Algum livro sério e bom até fica soterrado naquela imensidão de porcaria.
Mas este livro de Rosen é bom.
Bom dia para as duas.

Miss Tolstoi disse...

Dei este livro no Natal.

MR disse...

Acho que o dei nos Reis.
Boa tarde!