Prosimetron

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domingo, 2 de novembro de 2008

América em véspera de eleições

" (...) Quando voltarmos à América, é à América verdadeira, do sonho americano, das verdades self-evident ( "All men are created equal "). Mr. Obama goes to Washington and Mr.Luther King goes to Washington too.
Vamos dar uns anos à América, para ela resultar- ou no caso de ter de falhar, para pelo menos falhar melhor. É esse o nosso sonho americano, e é só isso que esperamos de Obama: que não falhe tão espectacularmente como George W.Bush falhou no Iraque e Nixon falhou no Vietname, que saiba como se chamam os descendentes da civilização que inventou a democracia, que ponha a Europa numa fotografia menos embaraçosa do que a da Cimeira das Lajes. Mas isto somos nós, que estamos de fora. Para a América ele até pode falhar nisto tudo desde que não falhe o mais importante: ser eleito. Há mais mudança nisso do que sonha toda a nossa filosofia ( e há mais mudança nisso do que no quer que ele faça depois de ser eleito) .
Teríamos mais coisas a dizer em defesa de John McCain, se ele não tivesse perdido a cabeça por uma caçadora de alces do Alaska que não acredita em Darwin e gasta mais de 100 mil euros em roupa numa altura em que a América não consegue pagar a conta do supermercado ( já nem falamos da hipoteca, não somos loucos) . Até estamos a ver James Stewart votar em John McCain, mas na Sarah Palin nunca. Ele era republicano, mas também não era louco. "

- Inês Nadais, América, no PÚBLICO de sexta-feira passada.

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