Prosimetron

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domingo, 10 de julho de 2011

O que estamos a ler? - 1

No seguimento do post «A leitura em zapping», de APS no Arpose, resolvi mostrar o que ando a ler, já que também eu também intervalo umas leituras com outras, ficando então alguns livros à espera, na pilha, com a chegada de novos ou com alguma necessidade premente (de trabalho).

Acabei de ler há pouco:
3.ª ed. Paris: Gallimard, [193-]
Este empréstimo de um amigo (já está dentro de um saco à porta, para devolver*) versa sobre a vida de sete artistas: Filippo Lippi, Cecca, Ghirlandaio, Botticelli, Pietro Perugino, Baccio Bandinelli, Rustici, bem como a do próprio Vasari. Gostei.
Final do texto sobre Pietro Perugino: «Les artistes qui veulent travailler consciencieusement, et non par caprice, produisent des oeuvres qui leur donnent pour récompenses la renommée, la richesse, et des amis.» Pode ter sido verdade para este artista, mas conhecemos muitos (mesmo na actualidade) que só foram reconhecidos (e mesmo descobertos) depois da morte. Veja-se o caso da fotógrafa americana, recentemente descoberta, a que MLV se referiu.

Ando a ler, para além do livro de Jacques Canetti (a que já em referi e que vai, certamente, voltar a este blogue) e do 5.º volume das memórias de José Gomes Ferreira, os seguintes livros, colocados de acordo com o início da sua leitura:

Madrid: Turner, 2008
Já fiz várias referências a esta obra no Prosimetron. Faltam-me poucas páginas para a terminar.

Paris: Robert Grasset, 1996
Grande conversa de Robert Schneider com Michel Charasse que foi ministro de Mitterrand e um dos seus mais íntimos colaboradores. Vou  a meio, mas espero acabá-lo brevemente para que ele volte à procedência. Gosto muito deste tipo de livros, de conversas e entrevistas.
Lembra um filme de que gsotei muito: Le promeneur du Champ de Mars, penso que traduzido como O último Mitterrand.
Lisboa: CHUL, 2005
Estou na p. 50. Acho-o demasiado descritivo.

Paris: Fayard, 2002
Parece-me que também já falei desta biografia no blogue. E vai voltar.

Gilbert Sigaux - Histoire du tourisme. [Lausanne]: Ed. Rencontre, cop. 1965
Esta obra foi uma descoberta do Jad numa livraria de Paris. Com sta capa, esperar-se-ia algo sobre as nossas navegações....

Já inciado e para trás, à espera de tempo, ficou a autobiografia de Yvette Chauviré. E no cimo da pilha, para serem lidos a seguir, três biografias: Leonor, a de Anne Théroigne e de Vitorino Henriques Godinho.
E os outros prosimetronistas (e nossos comentadores) não querem falar das suas leituras?

*O mesmo se passa com Clara Malraux, dentro de outro saco. :)

11 comentários:

APS disse...

Fico desvanecido com geminações ("Les beaux..."), que também tenho feito, no sítio do costume, com o Prosimetron. Sabe sempre bem uma boa companhia. Sublinho Vasari, e espero que o livro de Charasse lhe agrade, o suficiente. Gostei deste seu poste, muito.
A.S.

MR disse...

Estou a gostar muito do Charasse. Penso que também já falei nele no Prosimetron, mas de certeza que vai aparecer antes do final.

MR disse...

Obrigada, APS.

APS disse...

Foi um prazer,como é sempre a partilha com Amigos.

ana disse...

MR,
O seu poste é muito interessante e é uma boa rubrica.
Dos títulos que apresentou há dois que me saltam logo à vista:
- O primeiro que adoraria ler;
- O segundo sobre os impressionistas, idem;
O terceiro que escolheria era:
- Aimez-vous Sagan..

A minha pilha de livros cresce, quer em livros comprados quer em livros trazidos da BM e o tempo diminui.
Boas leituras MR. :)

MR disse...

Ana,
Quando eu acabar de ler o dos impressionistas, posso emprestar-lho.
E m post sobre as suas leituras?

ana disse...

MR,
Ficarei muito grata.
Vou responder ao seu desafio. :)

Miss Tolstoi disse...

Vou responder ao seu desafio através do Jad. Tenho visitado o Prosimetron, mas nem sempre tenho comentado porque tenho andado com uma vida de cão. De cão, nada no feminino. :)

Miss Tolstoi disse...

Não sou a marquesa que teve um "affair" com o Vitorino Nemésio. :)))

MR disse...

Miss Tolstoi continua muito divertida. :-)))

Miss Tolstoi disse...

Temos de nos rir, senão a vida é uma chateza.