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sábado, 23 de junho de 2012

24 a 25 de Junho: Na Casa da Achada

Casa da Achada - Centro Mário DionísioActividades de 24 a 25 de Junho

Leitura Furiosa
OFICINA DE FOTOGRAFIA
Inquérito ao bairro
Domingo, 24 de Junho, das 15h30 às 17h30
Na oficina deste mês fotografámos o bairro onde fica a Casa da Achada - São Cristóvão - e as redondezas. As pessoas, as casas, as obras, o que apeteceu.
Nesta sessão, com Emanuel Faustino e Youri Paiva, vamos escolher as fotografias - e editá-las - para serem expostas na Feira da Achada, a 14 de Julho.

Leitura Furiosa
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira,  25 de Junho, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão começa a leitura comentada, por Miguel Cardoso e Miguel Castro Caldas, de textos da polémica do neo-realismo publicados na revista Vértice em 1952-54. Após a leitura de textos publicados por João José Cochofel e António José Saraiva , vamos ler «O sonho e as mãos» de Mário Dionísio, «Cinco notas sobre forma e conteúdo» de António Vale (aliás Álvaro Cunhal) e duas cartas, uma de Mário Dionísio e outra de Fernando Lopes-Graça.
«Quando arrumamos (não fazendo mais afinal que desarrumá-los...) os homens para um lado e os artistas para outro, estamos já em pleno falseamento da vida. Já aceitámos o pobre paradoxo de uma arte sem vida e de uma vida sem arte. Já esvaziámos do seu rico conteúdo a vida e a arte. Já parti mos vergonhosamente ao ataque dessa esfera tão permanente e íntima da cria ção do homem que por ela é possível reconstituir épocas, regiões de que todo o resto se perdeu, dessa voz incansável com a qual, pelos séculos fora, através de todas as circunstâncias e apesar de todas as circunstâncias, o homem se recusa a desistir, desse espelho precioso, cuja imagem é já acção, desse calor humano tão essencialmente resistente que permanece e progride até nos brin quedos das cornamusas e crotalos de Eugénio de Castro, do lampadário de cristal de Jerónimo Baía. Se o fazemos, se barulhentamente queremos afastar do nosso caminho os problemas da arte (e são tantos, tão variados e autênticos), porque vimos então lepidamente, por outra porta, a querer criar uma nova arte, fora dos domínios da sua problemática e da sua linguagem, como se ela pudesse sair das mangas de um ilusionista?»
Mário Dionísio, «O sonho e as mãos», (Vértice, vol. XIV, n.° 124, Janeiro de 54 e n.°125, Fevereiro de 54)
CICLO DE CINEMA
«POLÍTICA UMA VEZ POR SEMANA»
Segunda-feira, 25 de Junho, 21h30
Agora que parece que temos pouco que ver com política, embora ela nos determine a vida quotidianamente, apresentamos o ciclo de cinema «Política uma vez por semana». A política não é só a do poder, ou as vias mais ou menos legais para o alcançar, mas também levantamentos populares, lutas pequenas (ou grandes), revoltas e revoluções, de que a História e as nossas vidas se fazem. É impossível separar a Política da História. E a arte – o cinema incluído – tem política dentro.
Nesta sessão deste ciclo projectamos América, Relações de classes (Klassenverhältnisse, 1984, 127 min.) de Jean-Marie Straub, adaptado do romance Amerika de Franz Kafka. Neste filme um jovem burguês alemão emigra para os EUA e, ao fazer vários trabalhos rasos mantendo a honestidade, é confrontado com as relações de classe na sociedade capitalista.
Quem apresenta é Pedro Rodrigues

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