Prosimetron

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Tudo tem o seu tempo

 
Escreve Ana Maria Magalhães : "Pertenço a uma enorme família, cheia de curiosas ramificações. Cresci num ambiente singular. Transporto comigo histórias engraçadas que merecem um registo...Quando senti necessidade de deixar um testemunho aos filhos e aos netos, fiz apelo à memória retrospectiva apoiada nas agendas onde anoto o meu dia a dia desde criança e procurei parentes que não via hâ muito a fim de preencher lacunas e pedir fotografias".
É a história pessoal de Ana Maria Oliveira Martinho (Magalhães), mas também a da família e amigos que com ela se cruzaram até aos vinte anos, e a de uma Lisboa e tantos outros lugares onde esteve, de férias ou de passagem, desde os anos quarenta até aos de sessenta do século passado e que muitos já não conheceram assim, com o dia a dia de uma rapariga da alta burguesia, os seus hábitos, a sua forma de estar, as suas festas e divertimentos. Uma infância e juventude felizes, que considera " um tesouro que ninguém me pode roubar".
Quando se lê um escritor - mesmo que escreva para os mais pequenos - há a curiosidade em saber quem ele é como pessoa e como a sua vida influenciou os seus livros. Estas memórias são, neste caso, a resposta  certa a essa pergunta sobre Ana Maria Magalhães.
Está em preparação o 2º volume, que vem até aos nossos dias, porventura com momentos menos felizes, mas com grandes êxitos como escritora para a Juventude, a sua amizade e parceria na escrita com Isabel Alçada, a vida pessoal, novo casamento,outros amigos, a doença. É neste 2º volume que entro como figurante de uma vida que merece ser contada.

3 comentários:

Anónimo disse...

:) tantas aventuras lidas...
Vou gostar de certo!
AL

LUIS BARATA disse...

Eu, leitor compulsivo de memórias, biografias e autobiografias, tb lerei esta da Ana Maria Magalhães. E espero que a mesma seja um impulso para que outra vida, que tb merece ser contada, seja posta em escrito: a do nosso João Mattos e Silva... Da guerra colonial à política, da vida familiar à causa monárquica, a aventura poética etc etc. Força na caneta!!!

MR disse...

Tb vou ler. E já agora, apoio a sugestão do Luís. :)