Prosimetron

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quinta-feira, 18 de abril de 2013

PENSAMENTO ( S )



Se tivesse de recomeçar a vida, recomeçava-a com os mesmos erros e paixões (...) Perdia outras tantas horas diante do que é eterno, embebido ainda neste sonho puído. Não me habituo : não posso ver uma árvore sem espanto (... ) Ignoro tudo, acho tudo esplêndido, até as coisas vulgares : extraio ternura duma pedra.

Assim começam estas memórias de Raul Brandão.

4 comentários:

MR disse...

Para mim, o melhor de Raul Brandão está nestes volumes.

Cláudia Ribeiro disse...

Sublinho as palavras da MR.
Por estas breves linhas, já se pode adivinhar toda a beleza da obra, mas o início da segundo volume, é sublime!

ana disse...

Gosto muito de Raul Brandão mas nunca li estas Memórias e gostei sobremaneira do trecho que escolheu.
Boa noite!:)

Margarida Elias disse...

Adoro Raul Brandão, especialmente as Memórias e os Pescadores.