Prosimetron

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A arte do retrato


Richard Rothwell, Mary Shelley, National Gallery, Londres.

Gosto imenso deste retrato desta extraordinária mulher, uma das mais interessantes da primeira metade do século XIX, que apesar do difícil casamento com Shelley, da perda prematura de três dos quatro filhos, dos suicídios familiares e sobretudo da morte por afogamento do próprio Shelley no Golfo di Spezia, ainda conseguiu deixar-nos meia dúzia de romances, contos, novelas e relatos de viagens. E continua a ser lida, duzentos anos depois, tanto por Frankenstein como pelo menos conhecido mas muito bom The Last Man ( 1826 ).