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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Leituras no Metro - 286


Lisboa, 22 ago. 2017
Estas boas-noites já estão no fim.

«16 de novembro [de 1969] «Ontem ao reler o velho romance brasileiro de Bernardo Guimarães A Escrava Isaura (para o que havia de me dar!) encontrei uma referência às boninas vermelhas
«Vermelhas? Então as boninas (que na minha infância tanto rimavam com colinas e campinas) não são sempre brancas? 
«Não – explica o bom do Moraes que consultei agora com mão matutina – as boninas tanto podem ser brancas como avermelhadas e, afinal, não passam daquilo que, nuns casos, chamamos margaridas-dos-prados, e noutros boas-noites. Um mistério que levei meio-século a decifrar.»
José Gomes Ferreira – Dias comuns VIII: Livro das insónias sem mestre. Alfragide: Dom Quixote, 2017, p. 96


3 comentários:

bea disse...

Nem sabia que existia tal distinção nas flores:).

bea disse...

Não há como os poetas para titular com excelência. Livro das insónias sem mestre!:)....

MR disse...

Realmente não precisam de ensinamentos. :)
Bom dia!