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sábado, 26 de outubro de 2019

Pastelaria Suíça


A génese deste livro resultou do convite de uma sociedade de advogados a João Bernardo Galvão Teles para colaborar na preparação da candidatura da Pastelaria Suíça ao programa Lojas com História, promovido pela CML. « Mas quando, a todo o momento, se esperava pela aprovação da autarquia, tornou-se conhecida da opinião pública a notícia de encerramento da Pastelaria Suíça e a consequente desistência daquela candidatura, circunstâncias a que não foi alheio o facto de todo o edifício onde se encontrava instalado o estabelecimento ter mudado de proprietário e estar em vias de ser reabilitado e reconvertido. Revelando sentido de responsabilidade cultural e social, os últimos proprietários entenderam deixar registada e disponível ao público a história da Pastelaria Suíça, promovendo a conversão do relatório de candidatura ao programa Lojas com História no livro que acaba de sair do prelo. Lisboa pode assim preservar a sua memória.»
O livro conta a história da Pastelaria Suíça - estabelecimento que se orgulhava de ter introduzido em Portugal o croissant francês -, fundada em 1922, no Rossio, em Lisboa, e que encerrou definitivamente a 31 de agosto de 2018. 
O que me lembro das vezes em que fui à Suíça, que foram poucas nos últimos anos, é de uma local cheio de papéis no chão, com um atendimento péssimo e uma pastelaria deficiente. A última vez comi lá um duchesse com um chantilly alterado. Só lastimo o seu encerramento por ser mais um estabelecimento ligado à história de Lisboa da II Guerra Mundial em Lisboa. Mas se continuasse aberto, ue tivesse outra gerência.

Suíça, 1960: só homens da esplanada.



6 comentários:

APS disse...

Das confeitarias e cafés clássicos lisboetas, só a Benard - parece-me - mantém a qualidade de fabrico de pastelaria e de atendimento profissional.
Bom fim-de-semana.

bea disse...

A única vez que lá estive fui mal atendida, olhada de lado e o que me foi servido era francamente pior do que aquilo a que estava habituada. E paguei mais. Fiquei sem entender a fama da pastelaria.
No entanto tenho pena que terminasse o seu reinado. Era um marco na história da pastelaria da cidade

Rui Luís Lima disse...

Como habitante de cafés durante décadas (lia, estudava e convivia neles) tenho um certo carinho pelas Pastelarias que habitei, todas elas nos dias de hoje ou encerradas ou de rosto bem diferente. Mas na Pastelaria Suiça surgi sempre como acompanhante da minha avó, já que esta foi a sua última Pastelaria que frequentou, mais por razões de localização. Sempre que um café encerra ou muda de rosto perdem-se memórias.
Bom domingo!

MR disse...

A mesma razão que não me leva a ir à Brasileira, onde nem o café que servem presta. Mas também tenho sempre pena que uma loja destas encerra.
Bom domingo para todos.

Miss Tolstoi disse...

Hoje disseram-me que a Casa Pereira vai encerrar. O que restará de Lisboa???!

MR disse...

Só faltava essa. Ninguém dá um jeito nisto?
Boa tarde!