Felicito a MARIA (e, bem entendido, o próprio Blogue) pela escolha da foto, muito expressiva e típica dos campos, verdejantes e "rurbanos", do nosso Interior, nesta época das castanhas, da jeropiga, da comida de forno (chamemos-lhe assim), da lareira e do cachecol...
A imagem fez-me regressar, com inegável nostalgia (sinais destes tempos de mentalidades ditas globais, "made in USA", mas suburbanas, deprimentes e pacóvias!), aos anos distantes das minhas vivências na Beira Baixa, quando a inquietação juvenil (individual e colectiva) nos motivava, com voluntarismo associativo, ainda que efémero, no combate pela preservação da identidade cultural, artística e ambiental, no contexto de uma comunidade (paroquial e freguesial) da região do Fundão...
No exacto instante em que tenho, à minha frente, o muito pedagógico "álbum" de José NEIVA VIEIRA, sob o título "Floresta Portuguesa: Imagens de Tempos Idos" (ed. PÚBLICO, 2007; com o apoio da Liga para a Protecção da Natureza e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento), vou à procura de algumas preciosas perspectivas fotográficas, criteriosamente seleccionadas pelo ilustre Autor (ligado à área de Engenharia Silvícola); e nesta (breve) pesquisa (re)encontro, entre outros exemplos de veneráveis ÁRVORES, alguns sobreiros monumentais, imagens enriquecidas com a curiosa referência ao indispensável "Tratado" sobre "Subericultura", publicado em 1950 por Joaquim VIEIRA NATIVIDADE, um dos grandes vultos da Silvicultura mediterrânica.
No seguimento da natural (e telegráfica) alusão às espécies arbóreas que atingem um porte arbóreo e compõem as nossas FLORESTAS (aliás, com características comuns aos países da Bacia Mediterrânica), como o sobreiro, o pinheiro-bravo, o pinheiro-manso, o carvalho, o castanheiro e o salgueiro, e à sua sobrevivência após os incêndios, mais ou menos catastróficos, permitam-me uma nota complementar, apenas para, ainda a propósito do interessante "caso" da regeneração da Tapada Nacional de Mafra, afectada pelo fogo, gravíssimo, que ocorreu em Setembro de 2003 e, apesar de tudo recuperada com êxito, expressar aqui o firme propósito de, numa próxima oportunidade (primaveril), conhecer a referida vegetação, de elevado interesse paisagístico, por ocasião da próxima visita às novas instalações do recém-inaugurado Museu Nacional da Música, no imponente "Real Edifício" de Mafra...
(Neste Dia Nacional da Cultura Científica, uma simbólica "efeméride", quase liberta dos propósitos celebrativos oficiais e, como sabemos, relacionada com a data inesquecível do nascimento de António GEDEÃO/RÓMULO de Carvalho, é de elementar justiça reconhecer o discreto e meritório trabalho desenvolvido, na Tapada de Mafra, pelo Centro de Ecologia Aplicada [do Instituto Superior de Agronomia] "Prof. Baeta Neves", um nome célebre, por vezes associado, de maneira oportunista, a determinadas "causas" do movimento ambientalista.)
13 comentários:
Isto é que foi atar e pôr ao fumeiro😉☺️
Este ser vivo vai ser a minha alegria até ao fim do ano, se tudo correr bem.
Um abraço grato🌳
Bonito árbol. Tocará verlo algún tiempo, desposeído de sus hojas, pero resurgirá en la primavera en todo su esplendor y cada vez más grande
Bom dia
É verdade!
Nunca pensei voltar a vê-lo deste tamanho.
Um abraço grato🌳
Bem bonitas: a fotografia e a árvore. Boa noite!
Obrigada, Margarida.
Boa noite!🌜
Precioso árbol, por su envergadura y por las diferentes tonalidades de sus hojas.
¡Feliz semana!
Tão bonita!
Há ali qualquer coisa de irreal que a faz parecer uma pintura.
Boa semana:))
Concordo que a foto é muito bonita e parece uma pintura.
Boa noite!
Obrigada, Justa!
Feliz semana para ti também🍂🍁
Foi tirada às 10,10h e estava a chuviscar, talvez fosse por isso...
Obrigada e boa semana para as duas🌳🍁🍂
Felicito a MARIA (e, bem entendido, o próprio Blogue) pela escolha da foto, muito expressiva e típica dos campos, verdejantes e "rurbanos", do nosso Interior, nesta época das castanhas, da jeropiga, da comida de forno (chamemos-lhe assim), da lareira e do cachecol...
A imagem fez-me regressar, com inegável nostalgia (sinais destes tempos de mentalidades ditas globais, "made in USA", mas suburbanas, deprimentes e pacóvias!), aos anos distantes das minhas vivências na Beira Baixa, quando a inquietação juvenil (individual e colectiva) nos motivava, com voluntarismo associativo, ainda que efémero, no combate pela preservação da identidade cultural, artística e ambiental, no contexto de uma comunidade (paroquial e freguesial) da região do Fundão...
No exacto instante em que tenho, à minha frente, o muito pedagógico "álbum" de José NEIVA VIEIRA, sob o título "Floresta Portuguesa: Imagens de Tempos Idos" (ed. PÚBLICO, 2007; com o apoio da Liga para a Protecção da Natureza e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento), vou à procura de algumas preciosas perspectivas fotográficas, criteriosamente seleccionadas pelo ilustre Autor (ligado à área de Engenharia Silvícola); e nesta (breve) pesquisa (re)encontro, entre outros exemplos de veneráveis ÁRVORES, alguns sobreiros monumentais, imagens enriquecidas com a curiosa referência ao indispensável "Tratado" sobre "Subericultura", publicado em 1950 por Joaquim VIEIRA NATIVIDADE, um dos grandes vultos da Silvicultura mediterrânica.
No seguimento da natural (e telegráfica) alusão às espécies arbóreas que atingem um porte arbóreo e compõem as nossas FLORESTAS (aliás, com características comuns aos países da Bacia Mediterrânica), como o sobreiro, o pinheiro-bravo, o pinheiro-manso, o carvalho, o castanheiro e o salgueiro, e à sua sobrevivência após os incêndios, mais ou menos catastróficos, permitam-me uma nota complementar, apenas para, ainda a propósito do interessante "caso" da regeneração da Tapada Nacional de Mafra, afectada pelo fogo, gravíssimo, que ocorreu em Setembro de 2003 e, apesar de tudo recuperada com êxito, expressar aqui o firme propósito de, numa próxima oportunidade (primaveril), conhecer a referida vegetação, de elevado interesse paisagístico, por ocasião da próxima visita às novas instalações do recém-inaugurado Museu Nacional da Música, no imponente "Real Edifício" de Mafra...
(Neste Dia Nacional da Cultura Científica, uma simbólica "efeméride", quase liberta dos propósitos celebrativos oficiais e, como sabemos, relacionada com a data inesquecível do nascimento de António GEDEÃO/RÓMULO de Carvalho, é de elementar justiça reconhecer o discreto e meritório trabalho desenvolvido, na Tapada de Mafra, pelo Centro de Ecologia Aplicada [do Instituto Superior de Agronomia] "Prof. Baeta Neves", um nome célebre, por vezes associado, de maneira oportunista, a determinadas "causas" do movimento ambientalista.)
Muito GRATO PELA ATENÇÃO e Boa Noite!
Também diria que era um postal...
Esta fotografia está SOBERBA!
Muitos parabéns, Maria!
Obrigada, Cláudia!
Hoje está muito diferente.
Um abraço 🌳
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