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terça-feira, 25 de novembro de 2025

Leituras no Metro - 2976

Lisboa: Tinta da China, 2025.

«A revolução é [...] algo mais que o derrube pela força de um governo e a alteração abrupta do quadro institucional: é aquilo que, queiramos ou não, e onde quer que estejamos, vem ter connosco, instaura o novo e o desconhecido, obriga-nos a pensar, a sentir, a falar. E fazendo-o, a questioná-la.
«Nós conhecemos o curso dos acontecimentos posteriores ao 25 de Abril e sabemos caracterizá-lo como uma situação revolucionária em que várias fontes e legitimidades de poder conflituam entre si - e um processo revolucionário - em que o tempo acelera e o desfecho é incerto. [...]
«Numa perpetiva mais política, pode dizer-se que o processo revolucionário termina a 25 de novembro de 1975, com o triunfo da aliança constituída pelos militares moderados (ligados ao chamado Grupo dos Nove) e pelos partidos democráticos (liderados por Mário Soares e o Partido Socialista), com a arbitragem e o envolvimento parcial do então Presidente da República e chefe militar máximo, Francisco da Costa Gomes [...]. » (p. 15-16)

2 comentários:

Cláudia Ribeiro disse...

Augusto Santos Silva dava um bom Presidente da República.
Boa tarde.

MR disse...

Pois dava, mas as pessoas não gostam de quem fez efetivamente frente ao Chega.
Bom dia!