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terça-feira, 20 de maio de 2008

Palma de Ouro com palmas


Manoel de Oliveira recebeu a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes pela sua carreira e comemorando o centésimo aniversário do realizador, que só ocorrerá em Dezembro. O Presidente do festival, Gilles Jacob frisou que a distinção foi dada "não por antiguidade, mas sim por estima e por admiração, pela obra e pelo homem”.
Goste-se muito, pouco ou nada, Manoel de Oliveira é um caso raro de dedicação ao cinema e a sua obra apreciada por cinéfilos de muitas partes, nomeadamente de França, tão difícil de contentar.
Um pouco como Saramago nas letras, ou se ama ou se odeia. Não dá lugar à indiferença. Sem falar de Aniki-Bobó, Oliveira tem filmes excelentes de que destaco apenas um, que considero sublime, “Palavra e Utopia”, sobre o Pe. António Vieira. É autor de um cinema diferente, de que nem sempre gosto. Mas, apesar de tudo, notável.

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