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Não há dúvidas de que se alguém se pode arrogar, embora ele não o faça, de ser o Dan Brown português, esse alguém é o
Luís Miguel Rocha, que aos 33 anos viu entrar o seu
The Last Pope ( trad. inglesa de
O Último Papa, publicado na Saída de Emergência ) na lista de best-sellers do New York Times.
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Entretanto, já está à venda o seu mais recente romance,
A Virgem, publicado pela editora que ele próprio fundou, a Mill Books, e que, sem grande surpresa, se passa durante o Estado Novo.
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Este
Holy Bullet é o mais recente lançamento do Luís M. Rocha nos Estados Unidos, e é obviamente a tradução de
Bala Santa, publicado originalmente na Cavalo de Ferro e que versa sobre a tentativa de assassinato a João Paulo II em 1981. Aliás, o autor estará este mês nos Estados Unidos a fazer as habituais sessões de autógrafos e entrevistas relativas a este lançamento.
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Não li nenhum destes livros, e não sei se o farei, embora a minha curiosidade se dirija mais para este
O Último Papa onde Rocha aborda a misteriosa morte do cardeal Albino Luciani, que ascendeu ao trono de São Pedro sob o nome de João Paulo I, até porque é neste livro que Rocha "chama os bois pelos nomes" apontando o dedo a pessoas concretas da Cúria Romana de então.
De qualquer modo, goste-se ou não da escrita e dos temas de Luís Rocha, a verdade é que estamos perante um caso singular no panorama editorial português em termos de vendas e divulgação no estrangeiro.
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